quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Oração ao Menino Jesus

 



Amantíssimo Senhor Jesus Cristo, que feito por nós Menino quiseste Nascer numa gruta para livrar-nos das trevas do pecado, para atrair-nos a Ti e inflamar-nos em Teu Santo Amor, adoramos-Te como nosso Criador e Redentor, reconhecemos-Te e queremos-Te como nosso Rei e Senhor, e como Homenagem oferecemos-Te todos os afetos do nosso pobre coração.
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Amado Jesus, nosso Senhor e Deus, digna-Te aceitar esta Oferta, e, a fim de que Te seja digna e agradável, perdoa-nos as culpas, Ilumina-nos e inflama-nos com aquele Santo Fogo que Vieste trazer ao mundo para acendê-Lo em nossos corações.
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Seja deste modo a nossa Alma um Altar, para oferecer-Te sobre Ele O Sacrifício das nossas mortificações.
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Faz que ela procure sempre a Tua maior Glória aqui na terra, a fim de que chegue um dia
a gozar da Tua Infinita Beleza no Céu.
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Amem


terça-feira, 27 de dezembro de 2022

SÃO JOÃO: APÓSTOLO E EVANGELISTA



Entre os 12 discípulos de Jesus, João era o mais novo e o que nutria maior afeto pelo Senhor. Autor do Quarto Evangelho e das cartas canônicas que trazem seu nome, centrou-se principalmente na divindade de Cristo. Tornou-se teólogo da caridade e, com seu estilo de vida, entregou-se com ardor ao serviço do Reino. A exemplo deste grande evangelista, peçamos ao Senhor que permaneça em nosso meio como Verbo eterno de Deus.

Oração:
Ó Deus, que pelo apóstolo São João nos revelastes os mistérios do vosso Filho, tornai-nos capazes de conhecer e amar o que ele nos ensinou de modo incomparável. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém!



A SEGUIR ARTIGO FONTE: https://www.vaticannews.va/pt/

SÃO JOÃO, APÓSTOLO E EVANGELISTA

"O discípulo que Jesus amava": assim João se autodefine, simplesmente, em seu Evangelho. Ele tinha razão em definir-se desta maneira, porque assumiu uma das funções mais importantes na história da salvação, além, naturalmente, de Maria, que Jesus lhe confiou, pessoalmente, quando estava agonizante na cruz: "eis o teu filho" e "eis a tua mãe". Desde então, João levou Maria consigo e cuidou dela como "a pessoa mais querida"; o elo de união entre os dois era, precisamente, a pureza e a vida virginal, que ambos viveram.

Dados históricos

São várias as fontes históricas, que dão detalhes sobre a vida do evangelista e apóstolo. Algumas são apócrifas, como outro Evangelho, que, segundo alguém, devem ser atribuídas precisamente à sua pena. Sabemos que João era o mais novo entre os Doze e o que viveu mais que todos.
João era natural da Galileia, de uma região às margens do Lago de Tiberíades. Por isso, era de uma família de pescadores. Seu pai se chamava Zebedeu e sua mãe Salomé. Seu irmão, Tiago, chamado Maior, também foi apóstolo. Jesus sempre se referia a ele e estava no meio dos poucos, que O acompanham, nas ocasiões mais importantes: por exemplo, quando ressuscitou a filha de Jairo, na sua Transfiguração sobre o Monte Tabor e durante a sua agonia no Getsêmani. Durante a Última Ceia, João ocupou um lugar de honra, à direita do Senhor, em cujo ombro encostou a cabeça, como gesto de carinho.
Naquele momento, o Espírito Santo infundiu-lhe a sabedoria, com a qual pôde escrever o seu Evangelho na velhice. João foi o único que esteve aos pés da Cruz, além de Maria, com a qual passou os três dias antes da ressurreição; foi também o primeiro a chegar ao túmulo vazio, após o anúncio de Maria Madalena. Porém, deixou Pedro entrar por primeiro, por respeito e por ser mais velho. Desde então, transferiu-se com Maria para Éfeso, onde começou a sua pregação do Evangelho na Ásia Menor.
Parece que João sofreu pela perseguição de Domiciano e foi exilado para a ilha de Patmos. Depois, com a chegada de Nerva, retornou para Éfeso, onde terminou seus dias, com mais de cem anos, por volta do ano 104.

"A flor dos Evangelhos"

Assim foi chamado o Evangelho escrito por João, também denominado "Evangelho espiritual" ou “Evangelho do Logos”, graças à perfeição da sua linguagem teológica e à invenção do termo polissêmico "Logos", para indicar Jesus, com diversos significados: "Palavra", "diálogo" , "projeto", "Verbo".
Além disso, em seu Evangelho, a palavra “crer” é citada 98 vezes, porque somente assim se podia atingir o Coração de Jesus: acreditar na liberdade e aceitar a graça, como demonstra o discípulo amado de Jesus.
O Evangelho de São João é altamente mariano, não tanto pela enorme quantidade de referências à Virgem Maria, mas pela graça especial de ter conhecido seu Filho, mais do que qualquer outra pessoa, e por desvendar o mistério de Cristo. No entanto, Maria aparece apenas duas vezes na narração de João: nas Bodas de Caná e no Calvário.
A narrativa das Bodas de Caná é de particular importância: naquela ocasião, deu-se o primeiro encontro de Jesus com João. No entanto, a vocação de João – que, com André, já era discípulo de João Batista – ocorreu, provavelmente, em Betânia, às margens do rio Jordão. Ao ver Jesus chegar, Batista o saudou como "Cordeiro de Deus". O evangelista João ficou tão impressionado com aquele encontro, a ponto de recordar até a hora em que ocorreu: a décima hora, ou seja, às 16 horas. Doravante, não pôde não seguir a Jesus.
Todavia, além do alto valor teológico, o Evangelho de João se diferenciou dos Sinópticos pela sua ênfase à humanidade de Cristo, que emerge pelos detalhes de algumas narrativas, como: “sentar-se cansado”, “derramar lágrimas por Lázaro” ou “sentir sede na Cruz”.

Apocalipse e Cartas de João

São João escreveu também três Cartas e o Apocalipse, o único Livro profético do Novo Testamento. As Escrituras se concluem com este Livro e, conforme o significado do seu próprio nome - "revelação" - indica a mensagem concreta de esperança, que traz consigo. Assim, de qualquer maneira, coloca um ponto final no diálogo entre Deus e o homem. Desde então, coube à Igreja falar e interpretar a ação de Deus no âmbito da História, até ao seu retorno definitivo à Terra, no fim dos tempos. Nesse sentido, o Apocalipse é também uma "profecia".
Quanto às três Cartas ou Epístolas de São João, escritas, provavelmente, em Éfeso, são Cartas sobre o amor e a fé, que visam defender algumas Verdades espirituais fundamentais, contra o ataque das doutrinas gnósticas.

Eis o “prólogo” inimitável do Evangelho de João:

«No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez. Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens. E a luz resplandece nas trevas, e as trevas não a compreenderam.
Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. Este veio para testemunho, para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele. Não era ele a luz, mas para que testificasse da luz. Ali estava a luz verdadeira, que ilumina a todo o homem que vem ao mundo. Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu. Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus.
E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade.
João testificou dele, e clamou, dizendo: Este era aquele de quem eu dizia: O que vem após mim é antes de mim, porque foi primeiro do que eu. E todos nós recebemos também da sua plenitude, e graça por graça. Porque a lei foi dada por Moisés; a graça e a verdade vieram por Jesus Cristo. Deus nunca foi visto por alguém. O Filho unigênito, que está no seio do Pai, esse o revelou» (João 1:1-18).


sábado, 24 de dezembro de 2022

Advento: 24 de Dezembro- O nascimento de João Batista

 





















Evangelho (Lc 1,67-79): Naquele tempo, Zacarias, seu pai, cheio do Espírito Santo, profetizou dizendo: «Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e libertou o seu povo.

Ele fez surgir para nós um poderoso salvador na casa de Davi, seu servo, assim como tinha prometido desde os tempos antigos, pela boca dos seus santos profetas: de salvar-nos dos nossos inimigos e da mão de quantos nos odeiam.

Ele foi misericordioso com nossos pais: recordou-se de sua santa aliança, e do juramento que fez a nosso pai Abraão, de nos conceder que, sem medo e livres dos inimigos, nós o sirvamos, com santidade e justiça, em sua presença, todos os dias de nossa vida. 
E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque irás à frente do Senhor, preparando os seus caminhos, dando a conhecer a seu povo a salvação, com o perdão dos pecados, graças ao coração misericordioso de nosso Deus, que envia o sol nascente do alto para nos visitar, para iluminar os que estão nas trevas, na sombra da morte, e dirigir nossos passos no caminho da paz».

Lucas 01,67-79 citado em versículos:

"67.Zacarias, seu pai, ficou cheio do Espírito Santo e profetizou, nestes termos:* 68.“Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e resgatou o seu povo, 69.e suscitou-nos um poderoso Salvador, na casa de Davi, seu servo 70.(como havia anunciado, desde os primeiros tempos, mediante os seus santos profetas), 71.para nos livrar dos nossos inimigos e das mãos de todos os que nos odeiam. 
72.Assim exerce a sua misericórdia com nossos pais, e se recorda de sua santa aliança, 73.segundo o juramento que fez a nosso pai Abraão: de nos conceder que, sem temor, 74.libertados de mãos inimigas, possamos servi-lo 75.em santidade e justiça, em sua presença, todos os dias da nossa vida. 
76.E tu, menino, serás chamado profeta do Altíssimo, porque precederás o Senhor e lhe prepararás o caminho, 77.para dar ao seu povo conhecer a salvação, pelo perdão dos pecados. 78.Graças à ternura e misericórdia de nosso Deus, que nos vai trazer do alto a visita do Sol nascente,* 79.que há de iluminar os que jazem nas trevas e na sombra da morte e dirigir os nossos passos no caminho da paz.”"

Comentário:
«Que envia o sol nascente do alto para nos visitar, para iluminar os que estão nas trevas»
Rev. D. Ignasi FABREGAT i Torrents(Terrassa, Barcelona, Espanha)

Hoje, o Evangelho recolhe o cântico de louvor de Zacarias após o nascimento do seu filho. Na primeira parte, o pai de João dá graças a Deus, na segunda parte os seus olhos voltam-se para o futuro. Todo ele propaga alegria e esperança ao reconhecer a ação salvadora de Deus para com Israel, que culmina na vinda do próprio Deus encarnado, preparada pelo filho de Zacarias.

Já sabemos que Zacarias tinha sido castigado por Deus devido à sua incredulidade. Porém, agora quando a ação divina se manifesta totalmente na sua própria carne – pois recupera a fala — exclama aquilo que até então não podia dizer senão com o coração; e certamente que o dizia: «Bendito seja o Senhor, Deus de Israel … (Lc 1,68). 
Quantas vezes vemos as coisas de forma obscura, negativa, pessimista! Se tivéssemos a visão sobrenatural que Zacarias demonstra no Canto do Benedictus, viveríamos permanentemente com alegria e esperança.

«O Senhor está próximo; o Senhor já está aqui!» O pai do Percursor está consciente de que a vinda do Messias é, acima de tudo, luz. Uma luz que ilumina os que vivem na obscuridade, nas sombras da morte, ou seja, nós próprios! Oxalá nos demos conta, com plena consciência, de que o Menino Jesus vem iluminar as nossas vidas, vem guiar-nos, assinalar-nos por onde devemos andar…! Oxalá nos deixemos guiar pelas suas inspirações, por aquela esperança que nos transmite!

Jesus é o «Senhor» (cf. Lc 1,68.76), mas também é o «Salvador» (cf. Lc 1,69). 
Estas duas confissões (atribuições) que Zacarias faz a Deus, tão próximas da Noite de Natal, sempre me surpreenderam, porque são exatamente as mesmas que o Anjo do Senhor atribuirá a Jesus no anúncio aos pastores e que podemos escutar com emoção logo à noite na Missa da Meia Noite. É que quem nasce é Deus!

Pensamentos para o Evangelho de hoje
  • «Nós somos a tua imagem e Tu és a nossa, graças à união que realizaste no homem. É através deste imenso amor que suplico humildemente a Vossa Majestade, com todas as forças da minha alma, que tenhais piedade, com toda a vossa generosidade, destas vossas miseráveis criaturas» (Santa Catarina de Sena);
  • «Misericórdia: é a lei fundamental que habita no coração de cada pessoa quando observa, com olhos sinceros, o irmão que encontra no caminho da sua vida. Misericórdia: é a via que une Deus e o homem» (Francisco)
  • « São João Baptista é o precursor imediato do Senhor, enviado para Lhe preparar o caminho (cf. Mt 3,3); e inaugura o Evangelho» (Catecismo da Igreja Católica, nº 523)


NATAL DE JESUS:Meditação sobre o Natal a partir da oração de Santa Teresinha do Menino Jesus


Meditar sobre o Natal de Nosso Senhor Jesus Cristo a partir das orações de Santa Teresinha do Menino Jesus, é poder contemplar, o 'Menino' da humildade e da pureza suplicado pela amada santinha. Sabendo-se que ela, na sua pequenez muito nos ajudar a compreender o sentido de tão grande Festa Cristã, pois, na grandeza de sua alma, o Grande Rei, como Deus Menino a preenche e inunda.
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Clamando a paz e o amor para sua alma, Teresinha nos conduz ao mesmo. Desapegando-se das coisas, das criaturas e de si mesma, ela percorre na sua oração o limiar da proposta do Pai, que é dar ao mundo a salvação a partir do 'martírio de amor', martírio que precisa ser atualizado no corpo e na alma de todo cristão. Martírio que passa pela sua humildade e pequenez: "Faze (...) que ninguém se ocupe de mim; que eu seja olhada, pisada com desprezo, esquecida, como um grãozinho de areia, para ti, Jesus.
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Não com estranheza, a solenidade do Natal traz em si o caráter e a promessa emblemática da salvação. Em sua proposta de amor extenuado, o Pai nos presenteia, e nos faz compreender que o alvo a ser acertado pelo cristão é o Céu, mas que para alcança-lo, será necessário o nascimento para a vida nova. A celebração do Natal traz em si a "Vida", e 'vida em abundância', que é o próprio Cristo Jesus. E a palavra de ordem para a meditação desta Festa é a humildade, esperada e vivida por nossa santinha.
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“Ó Jesus, meu divino esposo, que eu jamais perca a segunda veste do meu batismo, toma-me antes que eu cometa a mais leve falta voluntária”. Que eu nunca procure e nunca encontre senão a ti somente; que as criaturas não sejam nada para mim e que eu nada seja para elas, mas que tu, Jesus sejas tudo!... Que as coisas da terra jamais consigam perturbar a minha alma, que ninguém perturbe a minha paz; Jesus só te pede a paz, e também o amor, o amor infinito sem outro limite além de ti, o amor que já não seja eu, mas tu, meu Jesus, que por ti eu morra mártir, o martírio do coração e do corpo, ou antes, os dois... Dá-me cumprir meus votos em toda a sua perfeição e faze-me compreender o que deve ser uma esposa tua. Faze que eu nunca seja um encargo para a comunidade, mas que ninguém se ocupe de mim; que eu seja olhada, pisada com desprezo, esquecida, como um grãozinho de areia, para ti, Jesus. Que tua vontade seja feita em mim, perfeitamente; que eu chegue ao lugar que me deves ter preparado...
Jesus faze que eu salve muitas almas, que hoje não haja nem uma só condenada e que todas as almas do purgatório sejam salvas. Jesus, perdoa-me se digo coisas que não se devem dizer; só quero dar-te prazer e te consolar.” 
(Santa Teresinha do Menino Jesus - Livro Chuva de Rosas, Frei Patrício Sciadini)
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Ó meu Senhor Jesus, Esposo Eterno de minha alma, venha comigo no ‘martírio de amor’, testemunhando a Vossa Palavra, anunciando e denunciando as profecias eternas! Amai em mim, Senhor Jesus, com Vosso Espírito de Amor e Luz! Dai-me ser e viver para fazer a Tua vontade e de nosso Pai celeste! E nesta belíssima manhã de Natal, que eu possa respirar a fragrância natalina, mas, sobretudo, levar a todos ao meu redor, a Tua Graça, com humildade e pequenez Senhor.
Dai-me ser, como Teresinha, mensageira da paz, levando-O a todos os que jazem nas trevas da vaidade, da dor, da solidão, do desamor, da desunião... a todos que necessitam da confirmação da Tua (Vossa) Graça Eterna!
Vinde, Senhor Jesus! Vinde, Luz sem ocaso! Feliz e abençoado Natal!
Estela Márcia - 25.12.2014

FONTE: SANTA TERESINHA

quinta-feira, 22 de dezembro de 2022

Isabel Cristina: a luta por um verdadeiro amor



Conhecer a jovem Isabel Cristina é apaixonante. Ela nasceu em Barbacena - MG em uma família de boas condições financeiras e também de vivência cristã católica concreta na Sociedade São Vicente de Paulo. A "Cris", como era conhecida por seus amigos, era da juventude vicentina. Seu sonho de um mundo melhor está no amor vivido com os pobres idosos na Vila Vicentina. Também era amor sua vida com a familia. Com os amigos era a risadinha. Outro sonho era ser médica pediatra de crianças carentes. Aí surge um cursinho em Juiz de Fora - MG e a mudança para esta cidade maior.

Longe da família, mas não da fé. Novo grupo de jovens, Missas e vicentinos. 
Bem-aventurada, feliz com os pobres, feliz de puro coração, vai terminar sua vida com 20 anos madura na fé. 
Bem-aventurados os perseguidos por causa do amor que tem no coração. 
No apartamento da família, que passou a morar em Juiz de Fora em 1982, um homem foi chamado para montar um armário. Este homem volta em outro dia com o propósito de forçar uma relação sexual com Isabel Cristina. A jovem não podia se entregar a um falso amor. A busca da vida de Isabel era viver o amor, sua luta final seria por um verdadeiro amor. Derrubada por uma cadeira, se agarra ao que pode e leva treze facadas nas costas e depois duas pela frente. Morre por um verdadeiro amor que sonhava pela fé e pela família que queria ter. A virgindade não pode ser o elogio de uma vida vazia, a castidade se guarda para acolher o verdadeiro amor. Sua dignidade de mulher, sua vida íntegra e sua luta final a fizeram mártir da Igreja Católica. 
A jovem teve seu túmulo sempre rodeado de amigos. 

Na exumação do corpo, passa para dentro do Santuário de Nossa Senhora da Piedade em Barbacena. 
Deus seja louvado pelo amor, pela juventude e pela luta de quem sonha com um verdadeiro amor. 
Isabel Cristina não encontrou este amor em um homem deste mundo, mas agora o encontra em Deus, que a tem para sempre.
 
Pe. Diovany,
pároco da paróquia Senhor Bom Jesus, de Campo Belo MG



Clique nas fotos e veja ampliada na forma de SLIDEs.
 








Pesquise mais sobre a nova Beata Brasileira:





O rito de Beatificação de Isabel Cristina


A celebração presidida pelo cardeal Raymundo Damasceno Assis aconteceu no Parque de Exposições Senador Bias Fortes, em Barbacena. No início da celebração ocorreu o rito de beatificação da jovem vicentina


Marília Siqueira

A serva de Deus Isabel Cristina foi beatifica neste dia 10 de dezembro.


Após o momento do ato penitencial o bispo arquidiocesano Dom Airton realizou a leitura da solicitação feita ao Papa Francisco para inscrever o nome de Isabel Cristina como a mais nova beata da Igreja Católica. Ao encerrar a leitura da solicitação da beatificação foi proclamado um breve histórico de Isabel Cristina, desde sua infância ao seu martírio.

A proclamação da beatificação

Após ouvir o dicastério para a causa dos santos o Papa Francisco proclama beata a serva de Deus Isabel Cristina.

O Papa Francisco escreve “Nós realizando o desejo do nosso irmão Airton José dos Santos, arcebispo metropolitano de Mariana bem como dos demais irmãos do episcopado, de muitos fiéis e tendo escutado o dicastério para a causa dos santos anuncio que:

Através de nossa autoridade apostólica evidenciamos que a venerável serva de Deus Isabel Cristina, fiel leiga, mártir, alegre testemunha da caridade evangeliza pelos enfermos por amor de Cristo até a efusão do sangue defendeu sua virgindade e dignidade seja invocada de agora em diante com o nome de Beata Isabel Cristina e possa ser celebrada no dia 01º de setembro, dia em que ela nasceu para o céu.”

Após a leitura foi entoado o canto de glória e alegria por esta beatificação, ao entoar o hino obteve-se então a amostra do quadro da beata Isabel Cristina.

Na imagem é possível ver a nova beata segurando com a mão direita os lírios brancos, que são os símbolos de sua pureza e entrega a Deus. Já na mão esquerda que repousa sobre o seu peito tendo em seu dedo indicador o anel terço com a cruz é o sinal da sua fé em Cristo. O jardim ao fundo da imagem possui quinze rosas que demonstram a vida virtuosa na cidade de Barbacena - MG e representa as quinze facadas ao qual recebeu em seu martírio.

















A relíquia da Beata Isabel Cristina

A relíquia da nova beata brasileira foi levada até o altar da celebração pelo seu irmão Paulo Roberto, que estava acompanhado de sua esposa, filhos e vinte jovens das diversas paróquias da cidade de Barbacena. A entrada da relíquia foi realizada com o canto do hino da Beata Isabel Cristina que diz:

“Branco lírio de pureza ofereces
A Deus Pai louvor perfeito e verdadeiro (Sl 8,3)
Vais agora, casta virgem, finalmente
Alegrar-te com as bodas do Cordeiro (Ap 19,7)”

Após a entrada da relíquia o Cardeal Raymundo Damasceno realizou o gesto de incensar o relicário e o bispo arquidiocesano Dom Airton manifestou sua gratidão por este momento tão importante para a Arquidiocese de Mariana.





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domingo, 18 de dezembro de 2022

NATAL: Cristãos, vinde todos



Bela música do tempo do Natal (Adeste Fideles), versão do Coral Palestrina de Curitiba.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

ADVENTO:Qual o significado da Coroa do Advento?



É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida…
Deus se faz presente na vida de todo ser humano e de todas as formas deixa-nos sentir seu amor e desejo de nos salvar. A palavra ADVENTO é de origem latina e quer dizer CHEGADA. É o tempo em que os cristãos se preparam para a vinda de Jesus Cristo. O tempo do advento abrange quatro semanas antes do Natal.

Atualmente há uma grande preocupação em reavivar este costume muito significativo e de grande ajuda para vivermos este tempo. A coroa ou a grinalda do Advento é o primeiro anúncio do Natal. É um círculo de folhagens verdes, sua forma simboliza a eternidade e sua cor representa a esperança e a vida. Vem entrelaçado por uma fita vermelha, símbolo tanto do amor de Deus por nós como também de nosso amor que aguarda com ansiedade o nascimento do Filho de Deus.

No centro do círculo se colocam as quatro velas para se acender uma a cada domingo do Advento. A luz das velas simboliza a nossa fé e nos leva a oração, elas simbolizam as quatro manifestações de Cristo:

1° Encarnação, Jesus Histórico;
2° Jesus nos pobres e necessitados;
3° Jesus nos Sacramentos;
Parusia: Segunda vinda de Jesus.

No Natal se pode adicionar uma quinta vela branca, até o término do tempo natalino e, se quisermos, podemos por a imagem do Menino Jesus junto à coroa: temos que nos atentar, porém, que o Natal é mais importante do que a espera do Advento.

Essa coroa é originária dos países nórdicos (países escandinavos, Alemanha), a qual contém raízes simbólicas universais: a luz como salvação, o verde como vida e o formato redondo como eternidade.

Simbolismos esses que se tornaram muito adequados ao mistério natalino cristão, e que por isso, adentraram facilmente nos países sulinos. Visto que se convertera rapidamente em mais um elemento de pedagogia cristã para expressarmos a espera de Jesus como Luz e Vida, em conjunto com outros símbolos, certamente mais importantes, como são as leituras bíblicas, os textos de oração e o repertório de cantos.

O comércio e o sistema deste mundo fazem questão de esquecer o verdadeiro sentido do Natal e nós podemos cair nessa, mas é possível dar presente e celebrar o verdadeiro sentido: O Menino Jesus é o nosso grande presente!

Sugestão: você pode fazer uma coroa do Advento em sua casa e celebrar com sua família à luz da nossa fé a chegada de Jesus Cristo nosso Salvador. E a cada Domingo ir acendendo as velas, convidando seus familiares para rezar.

Oração: Senhor Jesus celebrar o teu Natal é fazer da minha vida, da minha casa um lugar de eternidade e salvação. Que a Tua luz brilhe em cada coração. Acendendo cada vela desta coroa do Advento queremos acender a esperança, o amor, a fraternidade e a Salvação que é o grande presente que queremos dar a todos que amamos através do menino Jesus que vai nascer em nossa família.

Como você se prepara para celebrar esta grande festa do nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo?Clique em comentários e diga como você vive este tempo litúrgico?

Natal feliz é Natal com Cristo!
Minha benção fraterna+

Padre Luizinho,
Com. Canção Nova
FONTE:
http://www.catequisar.com.br/

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Nossa Senhora de Guadalupe – 12 de Dezembro



Por volta de 1531, os missionários espanhóis haviam já aprendido a língua dos indígenas para fins de evangelização. Conforme a antiga tradição, foi justamente nesse ano que a Virgem Mãe de Deus apareceu ao recém convertido Juan Diego (João Diogo, em Português), um piedoso índio, na colina de Tepeyac, perto da capital do México. Com muita afabilidade o exortou a ir ter com o Bispo e pedir-lhe que nesse lugar erguessem um Santuário em sua honra. O Bispo da diocese, Dom Frei João de Zumárraga retardou a resposta a fim de averiguar, cuidadosamente, o que tinha acontecido. Quando Juan, movido por uma segunda aparição e nova insistência da Santíssima Virgem, renovou as suas súplicas, entre lágrimas, ordenou-lhe o bispo que pedisse um sinal que comprovasse de que a ordem vinha realmente da grande Mãe de Deus. 

Vindo Juan, certo dia, de um lugar mais distante, por um caminho que não passa pela colina de Tepeyac e dirigindo-se à capital, à procura de um sacerdote que administrasse os últimos sacramentos ao tio moribundo, a Virgem veio ao seu encontro, pela terceira vez, e consolou-o com a notícia do completo restabelecimento do tio, colocando-lhe no manto estendido belíssimas flores que haviam desabrochado há pouco tempo, apesar da esterilidade do terreno e do inverno: “Escuta, meu filho, não temas; não fiques preocupado ou assustado; não tens que temer essa doença, nem outro qualquer dissabor ou aflição. Não estou eu aqui ao teu lado? Eu sou a Mãe dadivosa. Não te escolhi para mim e não te tomei ao meu cuidado? Não permitas que nada te aflija ou perturbe. Quanto à doença do teu tio, não é mortal. Acredita: agora mesmo ficará curado.” 

Ao ouvir estas palavras, o piedoso vidente voltou a renovar o seu oferecimento para levar o sinal ao Bispo. 

A SS. Virgem mandou-o ao lugar onde a tinha visto pela primeira vez, dizendo-lhe que lá encontraria uma grande variedade de flores. Que as colhesse e as trouxesse. 

Subiu Juan Diego ao alto da colina. No frio mês de Dezembro, naquela terra árida e rochosa, onde nem vegetação havia, tinham brotado abundantes rosas de cor e perfume maravilhosos. Nossa Senhora colocou-as no “poncho” (manta com um buraco no meio por onde enfiavam a cabeça) e mandou levá-las ao Bispo que com este sinal se havia de convencer. 

Juan Diego obedeceu e, ao despejar as flores perante o Bispo, apareceu uma linda pintura de Nossa Senhora tal como ela se mostrara na colina perto da cidade. O bispo acompanhou Juan ao local designado por Nossa Senhora e depois foi ver o tio dele, já curado. Este, ouvindo descrever a Senhora, assentiu sorrindo: “Eu também a vi. Ela veio a esta casa e falou-me. Disse-me também que desejava a construção de um templo na colina de Tepeyac. Disse que sua imagem seria chamada Santa Maria de Guadalupe, embora não tenha explicado o porquê.” 

A fama do milagre espalhou-se rapidamente por todo o território. Os cidadãos, profundamente impressionados por tão grande prodígio, procuraram guardar respeitosamente a santa Imagem na capela do paço episcopal. Mais tarde, após várias construções e ampliações, chegou-se ao magnífico templo actual. De toda a parte e não só do México, acorrem os homens à Senhora de Guadalupe. 

Em 1754, escrevia o Papa Bento XIV: “Nela tudo é milagroso: uma imagem que provém de flores colhidas num terreno totalmente estéril, no qual só podem crescer espinheiros; uma Imagem estampada num tecido tão transparente que se pode ver através dele facilmente o povo e a nave da Igreja: uma imagem em nada deteriorada, nem no seu supremo encanto, nem na nitidez das cores, pelas emanações da humidade do lago vizinho que já corroeram a prata, o ouro e o bronze… Deus não procedeu assim com nenhuma outra nação.” 

Em outros santuários marianos, a fé move os devotos, mas em Guadalupe a celestial visão nunca cessa. Junto a essa presença maternal, ninguém se sente como um filho culpado de Adão; cada qual experimenta a inocente simplicidade e o doce aconchego de um filho amoroso. 


Em 9 de dezembro de 1531, João Diego estava nos arredores da colina Tepeyac, atual cidade do México. Repentinamente, ouviu uma música suave, sonora e melodiosa… era Nossa Senhora de Guadalupe 

Pensa-se geralmente que João Diego era um indígena “pobre” e de “baixa condição social”. Contudo, sabemos hoje, por diversos testemunhos, que ele era filho do rei de Texcoco, Netzahualpiltzintli, e neto do famoso rei Netzahualcóyolt. Sua mãe era a rainha Tlacayehuatzin, descendente de Moctezuma e senhora de Atzcapotzalco e Atzacualco. Nestes dois lugares João Diego possuía terras e outros bens de herança. A este representante das etnias indígenas do Novo Mundo, a Mãe de Deus apareceu há quase quinhentos anos, trazendo uma mensagem de benquerença, doçura e suavidade, cuja luz se prolonga até nossos dias. 

Para compreendermos a magnitude da bondosa mensagem de Nossa Senhora, devemos transladar-nos ao ambiente psico-religioso daquele tempo. De um lado, as numerosas etnias que habitavam o vale de Anahuac, atual Cidade do México, haviam vivido durante décadas sob a tirania dos astecas, tribo poderosa, dada à prática habitual de sangrentos ritos idolátricos. 

Anualmente, sacrificavam milhares de jovens para manter aceso o “fogo do sol”. A antropofagia, a poligamia e o incesto faziam parte da rotina de vida desse povo. Os dedicados missionários, chegados ali com os conquistadores espanhóis, viam a necessidade imperiosa de evangelizar aquela gente, extirpando de modo categórico tão repugnantes costumes. Entretanto, os maus hábitos adquiridos, a dificuldade do idioma e, sobretudo, um certo orgulho indígena de não aceitar o “Deus do conquistador” em detrimento de suas divindades, tornavam difícil a tarefa de introduzir nesse ambiente a Luz do mundo. Deus Nosso Senhor, todavia, em sua infinita misericórdia, querendo que todos os homens “se salvem e cheguem ao conhecimento da verdade” (1 Tim 2, 4), preparava uma maravilhosa solução para esse impasse. 

 Nossa Senhora aparece a São João Diego 

Em 9 de dezembro de 1531, João Diego estava nos arredores da colina Tepeyac, na atual Cidade do México. Repentinamente, ouviu uma música suave, sonora e melodiosa que, pouco a pouco, foi-se extinguindo. Nesse momento escutou ele uma lindíssima voz, que no idioma nahualt o chamava pelo nome. Era Nossa Senhora de Guadalupe. Depois de cumprimentá-lo com muito carinho e afeto, Ela lhe dirigiu estas palavras cheias de bondade: “Porque sou verdadeiramente vossa Mãe compassiva, quero muito, desejo muito que construam aqui para mim um templo, para nele Eu mostrar e dar todo o meu amor, minha compaixão, meu auxílio e minha salvação a ti, a todos os outros moradores desta terra e aos demais que me amam, me invoquem e em mim confiem. Neste lugar quero ouvir seus lamentos, remediar todas as suas misérias, sofrimentos e dores.” Em seguida, Nossa Senhora pediu a João Diego que fosse ao palácio do Bispo do México, e lhe comunicasse que Ela o enviava e pedia a construção do templo. Sem hesitar, o “mensageiro da Virgem” foi entrevistar-se com Dom Luís de Zumárraga, e contou-lhe o que havia acontecido. Mas o Bispo não lhe deu crédito e mandou-o voltar outro dia. 

 Segunda e terceira aparições 

Nesse mesmo dia, ao pôr-do-sol, João Diego, pesaroso, foi comunicar a Nossa Senhora o fracasso de sua missão. Com encantadora inocência, pediu a Ela que escolhesse um embaixador mais digno, estimado e respeitado. A Mãe de Deus lhe respondeu: “Escuta, ó menor de meus filhos! Tem por certo que não são poucos os meus servidores, meus mensageiros, aos quais Eu possa encarregar de levar minha mensagem e fazer minha vontade. Mas é muito necessário que vás tu, pessoalmente, e que por teu intermédio se realize, se efetive meu querer, minha vontade. E muito te rogo, filho meu, o menor de todos, e firmemente te ordeno, que vás amanhã outra vez ver o Bispo. E de minha parte faze-o saber, faze-o ouvir o meu querer, a minha vontade, para que este a realize, faça meu templo, que lhe peço. E outra vez dize-lhe que eu, pessoalmente, a sempre Virgem Santa Maria, Mãe de Deus, te envio.” No dia seguinte, depois de assistir à Missa, João Diego voltou a procurar o Bispo Dom Zumárraga, que o recebeu com atenção, porém mais céptico ainda, dizendo-lhe ser necessário um “sinal” para demonstrar que era realmente a Rainha do Céu que o enviava. Com toda naturalidade, o indígena respondeu que sim, ia pedir à Senhora o sinal solicitado. Ao cair do sol, como das vezes anteriores, apareceu a João Diego Nossa Senhora, radiante de doçura. Ela aceitou sem a menor dificuldade conceder-lhe o sinal pedido. Para isto, convidou-o a voltar no dia seguinte. 

Ele foge, Ela vai ao seu encontro

Todavia, na segunda-feira, dia 11, João Diego não se apresentou à hora marcada. Seu tio, João Bernardino, caiu repentinamente doente, e Diego tentou todos os recursos medicinais indígenas para curá-lo. Foi em vão. Quando o enfermo percebeu a aproximação da morte, sendo já cristão fervoroso, pediu a seu sobrinho que lhe tentasse trazer um sacerdote. Pressuroso, João Diego saiu ao amanhecer do dia 12 em busca do confessor. Mas decidiu tomar um caminho diferente do habitual, para que a “Senhora do Céu” não lhe aparecesse, pois pensava: “Ela vai me pedir satisfação de sua incumbência e não poderei buscar o sacerdote.” Mas sua artimanha não funcionou. Para seu espanto, a Mãe de Deus lhe apareceu nesse caminho. Envergonhado, João Diego tratou de se desculpar com fórmulas de cortesia próprias do costume indígena: “Minha jovenzinha, filha minha, a pequenina, menina minha, oxalá estejas contente.” E depois de explicar-Lhe a enfermidade de seu tio, como causa de sua falta de diligência, concluiu: “Rogo-te que me perdoes, que tenhas ainda um pouco de paciência comigo, porque com isso não A estou enganando, minha filha pequenina, menina minha. Amanhã sem falta virei a toda pressa.” Ao que lhe respondeu Nossa Senhora, com bondade e carinho próprios à melhor de todas as Mães: “Escuta, e põe em teu coração, filho meu, o menor: o que te assusta e aflige não é nada. Não se perturbe teu rosto, teu coração; não temas esta enfermidade, nem qualquer outra enfermidade e angústia. Não estou eu aqui, tua Mãe? Não estás sob minha sombra e minha proteção? Não sou eu a fonte de tua alegria? Não estás porventura em meu regaço? Tens necessidade de alguma outra coisa? Que nenhuma outra coisa te aflija, nem te perturbe. Não te assuste a enfermidade de teu tio, porque dela não morrerá por agora. Tem por certo que já sarou.” 

Sinal para o “Mensageiro da Virgem” 

Assim que ouviu essas belíssimas palavras, João Diego, muito consolado, creu em Nossa Senhora. Mas era preciso cumprir a missão. Qual era o sinal? Ela lhe ordenou subir à colina de Tepeyac e cortar as flores que ali encontrasse. Esse encargo era impossível, uma vez que lá nunca elas nasciam, e menos ainda nesse tempo de inverno. Mas Diego não duvidou. Subiu a colina e no seu cume encontrou as mais belas e variadas rosas, todas perfumadas e cheias de gotas de orvalho como se fossem pérolas. Cortou-as e as guardou em sua tilma (o poncho típico dos índios mexicanos). Ao chegar embaixo, João Diego apresentou as flores a Nossa Senhora, que as tocou com suas mãos celestiais e voltou a colocá-las na tilma. “Filhinho meu, o menor, esta variedade de flores é a prova e sinal que levarás ao Bispo. Tu lhe dirás de minha parte que veja nela a minha vontade e que ele tem de cumpri-la. Tu és meu embaixador, no qual absolutamente deposito toda a confiança. Com firmeza te ordeno que diante do Bispo abras tua manta e mostres o que levas.” João Diego se dirigiu novamente ao palácio de Dom Zumárraga. Depois de muito esperar e insistir, os criados o deixaram chegar à presença do Bispo. O “Mensageiro da Virgem” começou a narrar todo o sucedido com Nossa Senhora e em certo momento estendeu sua tilma, descobrindo o sinal. Caíram as mais preciosas e perfumadas flores e, no mesmo instante, estampou-se milagrosamente no tecido a portentosa Imagem da Perfeita Virgem Santa Maria Mãe de Deus, que se venera até hoje no Santuário de Guadalupe. 

Profundo sentido eclesial e missionário 

Assim foi a grande aparição cujo primeiro resultado foi a conversão em grande escala dos indígenas. “O Acontecimento Guadalupano – assinala o episcopado do México – significou o início da evangelização, com uma vitalidade que extravasou todas as expectativas. A mensagem de Cristo, por meio de sua Mãe, tomou os elementos centrais da cultura indígena, purificou-os e deu-lhes o definitivo sentido de salvação.” E o Papa completa: “É assim que Guadalupe e João Diego tomaram um profundo sentido eclesial e missionário, sendo um modelo de evangelização perfeitamente inculturada” (Missa de Canonização, 31/7/2002). Por isso, determinou Sua Santidade que no dia 12 de dezembro seja celebrada, em todo o Continente, a festa de Nossa Senhora de Guadalupe, Mãe e Evangelizadora da América (Exortação Apostólica Ecclesia in América). ² 

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Na homilia de 31 de julho de 2002, o Santo Padre dirigiu ao recém-canonizado São João Diego esta comovedora oração: 

Ditoso Juan Diego, índio bondoso e cristão, em quem o povo simples sempre viu um homem santo! Nós te suplicamos que acompanhes a Igreja peregrina no México, para que seja cada dia mais evangelizadora e missionária. Encoraja os Bispos, sustenta os presbíteros, suscita novas e santas vocações, ajuda todas as pessoas que entregam a sua própria vida pela causa de Cristo e pela difusão do seu Reino. Bem-aventurado Juan Diego, homem fiel e verdadeiro! Nós te recomendamos os nossos irmãos e as nossas irmãs leigos a fim de que, sentindo-se chamados à santidade, penetrem todos os âmbitos da vida social com o espírito evangélico. Abençoa as famílias, fortalece os esposos no seu matrimônio, apoia os desvelos dos pais empenhados na educação cristã dos seus filhos. Olha com solicitude para a dor dos indivíduos que sofrem no corpo e no espírito, de quantos padecem em virtude da pobreza, da solidão, da marginalização ou da ignorância. Que todos, governantes e governados, trabalhem sempre em conformidade com as exigências da justiça e do respeito da dignidade de cada homem individualmente, para que desta forma a paz seja consolidada. Amado Juan Diego, a “águia que fala”! Ensina-nos o caminho que conduz para a Virgem Morena de Tepeyac, para que Ela nos receba no íntimo do seu coração, dado que é a Mãe amorosa e misericordiosa que nos orienta para o Deus verdadeiro. 

(Homilia no dia da canonização Oração a São João Diego) 

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Nossa Senhora de Guadalupe: Uma prova de amor para com os povos americanos 

Os povos pré-hispanos do México, transmitiam e conservavam a memória da sua história de geração em geração através de canções e poemas que foram transcritas pelos números e símbolos hieroglíficos, rudes fibras de cactos, algodão, couros ou cascas de árvore. Estes são chamados de “códices”. Por sua parte, os historiadores são unânimes em afirmar que a figura de Nossa Senhora de Guadalupe ou impresso na Tilman Ayate , poncho típico dos povos indígenas do México, cujo proprietário era São Juan Diego, e esta repleto de figuras simbólicas. Característica que torna ainda mais exclusivo, porque foi destinado a pessoas que comunicaram precisamente através de imagens e símbolos. Na opinião Indígena, a estampa da “Mãe de Deus” não era apenas um retrato, bonito e extraordinário, como o foi para os missionários e conquistadores, mas era uma mensagem, ou um “códice” vindo dos céus. Através desta demonstração sobrenatural, Nossa Senhora de Guadalupe, expressou sua afeição por todas aquelas pessoas especiais, sua bondade e misericórdia sem limites e uma suavidade que até então os índios nunca tinha provado. Analisemos alguns destes símbolos presentes na imagem de Nossa Senhora de Guadalupe.O cinto e o resplendor Nossa Senhora de Guadalupe é apresentada com um cinto que não está localizado em sua cintura, mas, acima. Foi o sinal para os índios que estava grávida. A quem dará à luz? Ao sol resplandecente. O grande resplendor que Nossa Senhora tem por trás dela, e que saia Dela é o sol. Para os habitantes do México, esse astro é um símbolo da divindade. Logo, a senhora da figura não era outra senão a Mãe de Deus. 

 Data da aparição 

Existe um fato significativo, ligado ao símbolo do sol. E está relacionado com o chamado solstício de inverno. Em todo o hemisfério sul, ocorre em 22 de junho. Por causa da inclinação do eixo da Terra, o Sol atinge o seu máximo de distância do equador. É o início do inverno, e também o dia mais tarde quando o sol nasce e se poe mais tarde. Por essa razão, aliás, é o mais curto dia e a noite mais longa do ano. No hemisfério norte, que fica localizado no México, neste inverno solstício ocorre em 22 de dezembro. Desde tempos imemoriais, os povos pagãos acreditavam que a data como a mais importante do ano, pelo simbolismo do sol que depois de se pôr volta a crescer. Os povos pré-colombianos do México, muito conhecedores da astronomia tinham naquele dia na mais alta consideração religiosa, era o dia em que o sol moribundo recobrava vigor, era o retorno a vida, era o surgimento da luz, a vitoria sobre as trevas. A aparição de Nossa Senhora de Guadalupe se deu exatamente nessa ocasião. Embora, nesse momento, como registrado em 12 de dezembro (e por respeito pela tradição é a data que se mantém até hoje), foi um erro do calendário Juliano então em vigor, e que foi corrigida mais tarde. Para reforçar a impressão que causou, ao mesmo tempo o famoso cometa Halley’s atingiu o seu Zenit nos céus mexicanos. 

Seu manto de estrelas 

De acordo com estudos recentes que podem ser comprovadas com precisão admirável, no manto de Nossa Senhora, estão representadas as mais brilhantes estrelas das principais constelações visíveis no Vale de Anahuac -atual cidade do México- no dia da aparição. Foi mais uma prova aos índios que a senhora vinha do céu. 

A flor de Quatro Pétalas 

 Se tivermos um olhar para o manto de Nossa Senhora, abaixo da cintura deve ver uma pequena flor de quatro pétalas. Esta flor é Nahui-Hollín, de grande importância na perspectiva indígena do universo. Ela representa a antiga cidade de Tenochtitlán, a capital asteca, e em particular a colina do Tepeyac, onde se deu a aparição de Nossa Senhora. Também representadas, a plenitude da presença de Deus. Era outra indicação, que a senhora com o manto de estrelas, levava em seu puríssimo seio o Deus único e verdadeiro. O resto das flores e figuras impressas em suas vestes não estão colocadas ali ao acaso. Correspondem às diferenças geográficas do México, que os indígenas interpretavam à perfeição. 

O cabelo 

Nossa Senhora traz o cabelo solto que entre todos os Astecas era um sinal de virgindade. Portanto, a mostra de que a senhora é virgem e mãe.O Rosto Por fim, Nossa Senhora quis mostrar-se com traços mestiços, rosto moreno e ovalado, dizendo que ela quer ser a mãe amorosa de todos os habitantes da América. Muitos outros símbolos podem ser vistos na extraordinária figura de Nossa Senhora de Guadalupe, e nenhuma delas é aleatória, porque tudo isso está em um altíssimo nível de Sabedoria. Por outro lado, existe uma infinidade de belezas que a virgem oculta, que a ciência com todos os seus avanços tecnológicos não conseguem explicar. Por exemplo, o fenômeno das pupilas, na qual se distinguem com lupa minúsculas figuras humanas. A durabilidade inexplicável do rude manto, nem mesmo o acido sulfúrico caído por acidente conseguiu destruir. O modo misterioso que foi impressa a figura de nossa Senhora e outros aspectos que proximamente abordaremos. São as maravilhas da “Sempre Virgem Maria, Mãe do verdadeiro Deus” como ela mesma se definiu quando falou pela primeira vez com São Juan Diego.

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quinta-feira, 8 de dezembro de 2022

Ofício Da Imaculada Conceição Da Virgem Maria (Cantado)

  


Vamos Rezar o Ofício de Nossa Senhora Cantando, pois quem canta reza duas vezes. 

Cantemos o Ofício da Imaculada Conceição da Virgem Maria completo com letra O ofício da Imaculada Conceição foi aceito e aprovado pelo Papa Inocêncio XI em 1678. 

O Papa Pio IX o enriqueceu em 1876, alguns anos depois. 

A doutrina da Imaculada Conceição foi definida como Dogma de fé na Bula "Ineffabilis Deus", em 8 de dezembro de 1854. 

O autor do ofício foi o monge franciscano Bernardino de Bustos na Itália. 

O monge Bernardino se inspirou na Bíblia para fazer as orações dirigidas a Nossa Senhora no Ofício.



domingo, 4 de dezembro de 2022

Por quanto tempo Jesus fica presente na Eucaristia após a Comunhão?

 


Temos que dar o devido respeito ao Nosso Senhor

O grande tesouro da Igreja Católica é a Eucaristia – o próprio Jesus disfarçado sob as aparências do pão e do vinho. Cremos que, como diz o Catecismo, “No santíssimo sacramento da Eucaristia estão ‘contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo’”(CCC 1374).

Além disso, esta presença real de Cristo na Eucaristia não termina imediatamente quando o recebemos na hora da Comunhão. O Catecismo prossegue explicando como “a presença eucarística de Cristo começa no momento da consagração e perdura enquanto a espécie eucarística subsistir” (CCC 1377).

Mas o que significa quando recebemos a Comunhão em nossas bocas? Quanto tempo permanece a Presença Real de Jesus em nossos corpos?

Há uma história famosa da vida de São Filipe Néri que ajuda a responder a essa pergunta. Um dia, enquanto celebrava a Missa, um homem recebeu a Sagrada Comunhão e deixou a igreja mais cedo. O homem parecia não ter respeito pela Presença dentro dele e, assim, Filipe Néri decidiu usar esta oportunidade como um momento de ensino. Ele enviou dois coroinhas com velas acesas para seguir o homem fora da igreja.

Depois de um tempo andando pelas ruas de Roma, o homem se virou para ver os coroinhas que ainda o seguiam. Confuso, o homem voltou à igreja e perguntou a Filipe Néri por que ele tinha mandado os coroinhas atrás dele. São Filipe Néri respondeu dizendo: “Temos que prestar o devido respeito a Nosso Senhor, que você está levando com você. Como você se recusou a adorá-lo, mandei os dois acólitos para fazer isso”. O homem ficou atordoado com a resposta e resolveu, das próximas vezes, ficar mais consciente sobre presença de Deus dentro dele.

Considera-se que a espécie eucarística do pão permanece por cerca de 15 minutos em nós, após recebermos a Comunhão. Isso se baseia na biologia simples e reflete a afirmação do Catecismo de que a presença de Cristo “permanece enquanto persistir a espécie eucarística”.

É por isso que muitos santos recomendaram oferecer 15 minutos de oração depois de receber a Eucaristia, como uma ação de graças a Deus. Isso permite que a nossa alma saboreie a presença de Deus, e que nós tenhamos um verdadeiro encontro de “coração para coração” com Jesus.

Em nosso mundo corrido, muitas vezes é difícil permanecer na Igreja muito tempo depois da Missa. Mas isso não significa que não possamos pelo menos fazer uma breve oração de agradecimento. O ponto principal é que precisamos nos lembrar de que a presença de Jesus na Eucaristia permanece conosco por vários minutos e nos apresenta um momento especial, quando podemos comungar com o Senhor e sentir seu amor dentro de nós.

Se um dia você se esquecer disso, não se surpreenda se o seu pároco enviar coroinhas para seguir o seu carro quando você sair da Igreja logo depois de receber a Comunhão!

https://pt.aleteia.org


Depois da Comunhão, o que (e por quem) é mais aconselhável rezar?

 





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Dicas de como fazer orações de ação de graças depois de receber a Sagrada Eucaristia

A Igreja nos ensina que após receber a Sagrada Hóstia, presença real de Jesus (corpo, sangue, alma e divindade), Ele está substancialmente presente em nós até que nosso organismo consuma as espécies do trigo; isto pode levar cerca de 15 minutos. Depois disso, Jesus passa a estar em nossa alma pela ação do Espírito Santo e de Sua graça.

O grande São Pedro Julião Eymard, em seu livro “Flores da Eucaristia” (Ed. Palavra Viva, Sede Santos!, Distribuidora Loyola, pgs 131-135), nos ensina a importância da Ação de Graças. Transcrevo aqui alguns de seus ensinamentos para a sua meditação:

  •  “O momento mais solene de vossa vida é o da Ação de Graças, em que possuis o Rei da Terra de do Céu, vosso Salvador e Juiz, disposto a vos conceder tudo o que Lhe pedirdes”.
  •  “A Ação de Graças é de imprescindível necessidade, a fim de evitar que a Santa Comunhão degenere num simples hábito piedoso.”
  •  “Nosso Senhor permanece pouco tempo em nossos corações, após a Santa Comunhão, porém os efeitos de Sua Presença se prolongam. As santas espécies são como que um invólucro, o qual se rompe e desaparece para que o remédio produza seus salutares efeitos no organismo. A alma se torna então como um vaso que recebeu um perfume precioso.”
  •  “Consagrai à Ação de Graças meia hora se for possível, ou, pelo menos, um rigoroso quarto de hora (15 minutos). Dareis prova de não ter coração e de não saber apreciar devidamente o que é a Comunhão, se, após haver recebido Nosso Senhor, nada sentísseis e não Lhe soubésseis agradecer.”
  •  “Deixai, se quiserdes, que a Santa Hóstia permaneça um momento sobre a vossa língua a fim de que Jesus, verdade e santidade, a purifique e santifique. Introduza-a depois em vosso peito, no trono do vosso coração, e, adorando em silêncio, começai a Ação de Graças” (pg. 131).
  •  “Adorai Jesus sobre o trono de vosso coração, apoiando-vos sobre o Dele, ardente de amor. Exaltai-Lhe o poder… proclamai-o Senhor vosso, confessai–vos ser feliz servo, disposto a tudo para Lhe dar prazer.”
  •  “Agradecei-Lhe a honra que vos fez, o amor que vos testemunhou, e o muito que vos deu nesta Comunhão! Louvai a Sua bondade e o seu amor para convosco, que sois tão pobre, tão imperfeito, tão infiel! Convidai os anjos, os santos, a Imaculada Mãe de Deus para louvá-Lo e agradecer-Lhe por vós. Uni-vos às ações de graças amantes e perfeitas da Santíssima Virgem.”
  •  “Agradeçamos por meio de Maria, pois quando um filho pequeno recebe alguma coisa cabe à mãe agradecer por ele. A Ação de Graças identificada com a de Maria Santíssima será perfeita e bem aceita pelo Coração de Jesus.”
  •  “Na Ação de Graças de Comunhão, chorai os vossos pecados aos pés de Jesus com Madalena (Jo 12,3), prometei-lhe fidelidade e amor, fazei-Lhe o sacrifício de vossas ações desregradas, de vossa tibieza, de vossa indolência em empreender o que vos custa. Pedi-Lhe a graça de não mais O ofender, professar-Lhe que preferis a morte ao pecado.”
  •  “Pedi tudo o que quiserdes; é o momento da graça, e Jesus está disposto a vos dar o próprio Reino. É um prazer que Lhe proporcionamos, oferecer-Lhe ocasião de distribuir seus benefícios.”
  •  “Pedi-lhe o reinado da santidade em vós, em vossos irmãos, e que a sua caridade abrase todos os corações.”

Na Ação de Graças podemos e devemos orar pela Igreja, pelas necessidades, intenções e saúde do Papa e de nossos bispos, sacerdotes, diáconos, consagrados, coordenadores de comunidades, missionários, catequistas, vocações sacerdotais e religiosas, etc.

É o momento privilegiado para pedir a Jesus, pelo Seu Sacrifício, o sufrágio das almas do Purgatório (dizendo-Lhe os nomes), de pedir por cada pessoa de nossa família e de todos os que se recomendaram às nossas orações e por todos aqueles por quem somos mais obrigados a rezar. E supliquemos a Jesus todas as graças necessárias para podermos cumprir bem a missão que Ele nos deu nesse mundo, seja familiar, profissional ou apostólica. É também o momento de nossa cura interior, pelo Sangue de Jesus.

Não nos esqueçamos nunca do que Ele disse: “Permanecei em Mim e Eu permanecerei em vós. O ramo não pode dar fruto por si mesmo se não permanecer na videira” (Jo 15, 1-6). É melhor não comungar do que comungar mal.

(Comunidade Shalom)