domingo, 27 de novembro de 2022

NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS





Súplica:

Ó Imaculada Virgem Mãe de Deus e nossa Mãe, ao contemplar-vos de braços abertos derramando graças sobre os que vo-las pedem, cheios de confiança na vossa poderosa intercessão, inúmeras vezes manifestada pela Medalha Milagrosa, embora reconhecendo a nossa indignidade por causa de nossas inúmeras culpas, acercamo-nos de vossos pés para vos expor, durante esta oração, as nossas mais prementes necessidades (momento de silêncio e de pedir a graça desejada).
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Concedei, pois, ó Virgem da Medalha Milagrosa, este favor que confiantes vos solicitamos, para maior Glória de Deus, engrandecimento do vosso nome, e o bem de nossas almas. E para melhor servirmos ao vosso Divino Filho, inspirai-nos profundo ódio ao pecado e dai-nos coragem de nos afirmar sempre como verdadeiros cristãos. Amém -
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(Rezar 3 Ave Marias) - Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós.
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Oração Final:
Santíssima Virgem, eu creio e confesso vossa Santa e Imaculada Conceição, pura e sem mancha. Ó puríssima Virgem Maria, por vossa Conceição Imaculada e gloriosa prerrogativa de Mãe de Deus, alcançai-me de vosso amado filho a humildade, a caridade, a obediência, a santa pureza de coração, de corpo e espírito, a perseverança na prática do bem, a castidade, uma santa vida e uma boa morte.
Amém.

"No dia 27 de novembro, a Igreja comemora a Festa de Nossa Senhora das Graças. Foi no ano de 1830, que Maria Santíssima apareceu a Santa Catarina Labouré. “A Senhora tinha dedos cobertos de anéis e pedrarias preciosas de indivisível beleza, dos quais desprendiam raios luminosos para todos os lados, envolvendo a Virgem de extraordinário esplendor”. Os raios eram os símbolos das graças a serem derramadas sobre as pessoas que as pedem.
Maria pediu a Catarina para cunhar uma medalha como a aparição e com os dizeres: “Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós”. E prometeu que derramaria grandes e abundantes graças às pessoas que usarem a medalha com confiança."



terça-feira, 22 de novembro de 2022

SANTA CECÍLIA PADROEIRA DOS MÚSICOS E DA MÚSICA.



- Dia 22 de Novembro.

"O primeiro corpo incorrupto da história da Igreja".

A história indica que a primeira santa a experimentar o fenômeno da incorruptibilidade foi Santa Cecília, a padroeira dos músicos.

Ela teria sofrido o martírio durante o império de Alexandre Severo, pelo ano de 230 depois de Cristo. Após o martírio, os cristãos da nobreza romana, vestiram o corpo de Cecília com uma rica túnica de seda e de ouro e colocaram em um caixão de cipreste na mesma posição em que ela morreu. 

Aos seus pés foram colocados os mantos e panos de linho usados para limpar e coletar o seu sangue. Ela foi sepultada nas Catacumbas de São Calisto em Roma, pelo Papa Urbano, que também tinha batizado o seu casto esposo e o seu cunhado. 

No ano 822, na restauração da igreja dedicada à sua memória, o Papa Pascoal I quis transferir o corpo da santa a um lugar de honra em sua Igreja, mas não conseguia localizar o seu túmulo nas Catacumbas de São Calisto. 
Cecília apareceu ao Papa Pascoal I em uma visão extraordinária enquanto ele rezava e contou-lhe o lugar em que estava o seu corpo. 
O corpo dela foi encontrada exatamente no lugar indicado. 
O Papa, então, colocou o corpo incorrupto de Cecília, e ao lado as urnas de pedra com os ossos de Valeriano (seu casto esposo), do seu cunhado Tibúrcio e do mártir Máximo, logo abaixo do altar na Basílica de Santa Cecília in Transtevere, em Roma.

Na Foto Abaixo: Imagem de como o Corpo de Santa Cecília foi encontrado Incorrupto nas Catacumbas de São Calisto no século V. Basílica de Santa Cecília in Transtevere, Roma.

Santa Cecília 






sábado, 19 de novembro de 2022

Processo de Dom Helder Câmara avança. Em breve, venerável






Dom Helder dizia: ‘Quando me ocupo dos pobres, dizem de mim que sou um santo; mas, quando me pergunto e lhes pergunto: 
‘Porquê tanta pobreza?’, chamam-me comunista”.
O arcebispo de Olinda e Recife, Dom Fernando Saburido, anunciou, na noite da última terça-feira, 15, que Dom Helder Câmara está mais perto de receber o título de venerável pela Igreja Católica. Agora, como medida protocolar, fica faltando só a declaração final do Papa, após um exame mais criterioso das provas, feito pela Congregação para a Causa dos Santos. 
O anúncio foi feito durante o encerramento do 18° Congresso Eucarístico Nacional, que terminou ontem, em Recife.
“O vice-postulador da Causa de Dom Helder Câmara, Frei Jociel Gomes, comunica que foi emitido hoje em Roma o decreto de validade jurídica do processo, reconhecendo que todos os atos e toda a documentação feita na Arquidiocese foram aprovados pelo dicastério para a causa dos santos. É um grande passo, pois de agora em diante será nomeado um relator e será elaborada a positio, a fim de que o Papa possa declará-lo venerável”, comunicou o prelado.
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Na prática, o Vaticano abre o processo para reconhecer a heroicidade das virtudes do religioso. Isso significa que ele está a um passo da beatificação, a qual pode ser efetivada se um milagre atribuído à sua intercessão for confirmado.

Porém, o Papa Francisco pode recorrer a uma medida, prevista no código de Direito Canônico, para dispensar esse critério. No caso, o sumo pontífice - e só ele - pode declarar a “beatificação equipolente”, ou seja, quando o candidato aos altares possui um culto espontâneo em torno à sua pessoa e trajetória. Para isso, basta que o santo padre emita um decreto.

Caso isso ocorra, não será a primeira vez que o papa argentino usará de suas prerrogativas para abrir essa exceção. Um caso famoso foi o de seu antecessor, João XXIII, que foi canonizado em 2014 sem exigência do milagre.

Francisco nunca escondeu sua admiração a Dom Helder, que já foi homenageado várias vezes ao longo do seu pontificado. Em 2016, em reunião com os bispos italianos, ele disse, citando o arcebispo cearense:

“Quando teu navio, ancorado muito tempo no porto, começar a criar raízes na estagnação do cais, faz-te ao largo, exortava D. Hélder Câmara”.

Em 2020, durante o tradicional discurso de Natal, dirigido à Cúria Romana, recordou o religioso brasileiro, chamando-o, inclusive, de santo:

“E recordo o que dizia aquele santo bispo brasileiro: ‘Quando me ocupo dos pobres, dizem de mim que sou um santo; mas, quando me pergunto e lhes pergunto: ‘Porquê tanta pobreza?’, chamam-me comunista”, enfatizou Francisco.

O processo de Dom Helder caminha a passos largos. Sendo assim, não nos surpreenderíamos se Francisco anunciasse sua beatificação no encerramento do Sínodo sobre a Sinodalidade, previsto para 2024. Isso porque o religioso cearense encarna o modelo de Igreja que Francisco tenta instaurar desde que assumiu o governo da Igreja Católica.

Conhecido como o bispo do diálogo - portanto, como um prelado sinodal - ele se tornaria o símbolo dessa transformação que o papa argentino realiza: uma instituição que promove o protagonismo de “todo o povo de Deus”, não somente os ditames da hierarquia.

E se formos fazer uma análise bem técnica de algumas decisões de Francisco, a própria canonização de João XXIII, de 2014, não foi simplesmente a ocasião para reconhecer a santidade desse papa. O “papa bom”, como era conhecido, foi o líder da Igreja Católica que convocou o Concílio Vaticano II (1962-1965), a assembleia que mudou a forma de atuação da Igreja Católica para colocá-la em contato com os anseios do mundo moderno. Sem contar que o próprio Papa Francisco admitiu que, caso não fosse chamado Francisco, adotaria o nome de “João 24” justamente por se alinhar com a forma de governar desse seu predecessor.

Sendo assim, a beatificação de Dom Helder também será carregada de simbolismo, caso ocorra no reinado de Francisco. Ele não foi só o bispo que lutou contra a ditadura, mas foi precursor desse modelo de Igreja que Francisco evoca. Declará-lo beato, portanto, vai além de reconhecer que ele intercede pelos mortais no céu, mas será a “sacralização” do clero que Francisco, a duras penas, tenta formar.

Então, vamos aguardar.
Mirticeli Medeiros














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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Santa Isabel, a princesa entre os pobres- Padroeira da Ordem Franciscana Secular.


Diz a lenda que Isabel foi invocada mesmo antes de nascer. Um vidente anunciou seu glorioso nascimento como estrela que nasceria na Hungria, passaria a brilhar na Alemanha e se irradiaria para o mundo. Citou-lhe o nome, como filha do rei da Hungria e futura esposa do soberano de Eisenach (Alemanha).

De fato, como previsto, a filha do rei André, da Hungria, e da rainha Gertrudes, nasceu em 1207. O batismo da criança foi uma festa digna de reis. E a criança recebeu o nome de Isabel, que significa repleta de Deus.

Ela encantou o reino e trouxe paz e prosperidade para o governo de seu pai. Desde pequenina se mostrou de fato repleta de Deus pela graça, pela beleza, pelo precoce espírito de oração e pela profunda compaixão para com os sofredores.

Tinha apenas quatro aninhos quando foi levada para a longínqua Alemanha como prometida esposa do príncipe Luís, nascido em 1200, filho de Hermano, soberano da Turíngia. Hermano se orientava pela profecia e desejava assegurar um matrimônio feliz para seu filho.

Dada a sua vida simples, piedosa e desligada das pompas da corte, concluíram que a menina não seria companheira para Luis. E a perseguiam e maltratavam, dentro e fora do palácio.

Luis, porém, era um cristão da fibra do pai. Logo percebeu o grande valor de Isabel. Não se impressionava com a pressão dos príncipes e tratou de casar-se quanto antes. O que aconteceu em 1221.

A Santa não recuava diante de nenhuma obra de caridade, por mais penosas que fossem as situações, e isso em grau heróico! Certa vez, Luis a surpreendeu com o avental repleto de alimentos para os pobres. Ela tentou esconder… Mas ele, delicadamente, insistiu e… milagre! Viu somente rosas brancas e vermelhas, em pleno inverno. Feliz, guardou uma delas.

Sua vida de soberana não era fácil e frequentemente tinha que acompanhar o marido em longas e duras cavalgadas. Além disso, os filhos, Hermano, de 1222; Sofia, de 1224 e Gertrudes, de 1227.

Estava grávida de Gertrudes, quando descobriu que o duque Luis se comprometera com o Imperador Frederico II a seguir para a guerra das Cruzadas para libertar Jerusalém. Nova renúncia duríssima! E mais: antes mesmo de sair da Itália, o duque morre de febre, em 1227! Ela recebe a notícia ao dar à luz a menina.

Quando Luis ainda vivia, ele e Isabel receberam em Eisenach alguns dos primeiros franciscanos a chegar na Alemanha por ordem do próprio São Francisco. Foi-lhes dado um conventinho. Assim, a Santa passou a conhecer o Poverello de Assis e este a ter frequentes notícias dela. Tornou-se mesmo membro da Família Franciscana, ingressando na Ordem Terceira que Francisco fundara para leigos solteiros e casados. Era, pois, mais que amiga dos frades. Chegou a receber de presente o manto do próprio São Francisco!

Morto o marido, os cunhados tramaram cruéis calúnias contra ela e a expulsaram do castelo de Wartburgo. E de tal forma apavoraram os habitantes da região, que ninguém teve coragem de acolher a pobre, com os pequeninos, em pleno inverno. Duas servas fiéis a acompanharam, Isentrudes e Guda.

De volta ao Palácio quando chegaram os restos mortais de Luís, Isabel passou a morar no castelo, mas vestida simplesmente de preto, totalmente afastada das festas da corte. Com toda naturalidade, voltou a dedicar-se aos pobres. Todavia, lá dentro dela, o Senhor a chamava para doar-se ainda mais. Mandou construir um conventinho para os franciscanos em Marburgo e lá foi morar com suas servas fiéis. Compreendeu que tinha de resguardar os direitos dos filhos. Com grande dor, confiou os dois mais velhos para a vida da corte. Hermano era o herdeiro legítimo de Luís. A mais nova foi entregue a um Mosteiro de Contemplativas, e acabou sendo Santa Gertrudes! Assim, livre de tudo e de todos, Isabel e suas companheiras professaram publicamente na Ordem Franciscana Secular e, revestidas de grosseira veste, passaram a viver em comunidade religiosa. O rei André mandou chamá-las, mas ela respondeu que estava de fato feliz. Por ordem do confessor, conservou alguma renda, toda revertida para os pobres e sofredores.

Construiu abrigo para as crianças órfãs, sobretudo defeituosas, como também hospícios para os mais pobres e abandonados. Naquele meio, ela se sentia de fato rainha, mãe, irmã. Isso no mais puro amor a Cristo. No atendimento aos pobres, procurava ser criteriosa. Houve época, ainda no palácio, em que preferia distribuir alimentos para 900 pobres diariamente, em vez de dar-lhes maior quantia mensalmente. É que eles não sabiam administrar. Recomendava sempre que trabalhassem e procurava criar condições para isso. Esforçava-se para que despertassem para a dignidade pessoal, como convém a cristãos. E são inúmeros os seus milagres em favor dos pobres!

De há muito que Isabel, repleta de Deus, era mais do céu do que da terra. A oração a arrebatava cada vez mais. Suas servas atestam que, nos últimos meses de vida, frequentemente uma luz celestial a envolvia. Assim chegou serena e plena de esperança à hora decisiva da passagem para o Pai. Recebeu com grande piedade os sacramentos dos enfermos. Quando seu confessor lhe perguntou se tinha algo a dispor sobre herança, respondeu tranqüila: “Minha herança é Jesus Cristo !” E assim nasceu para o céu! Era 17 de novembro de 1231.

Sete anos depois, o Papa Gregório IX, de acordo com o Conselho dos Cardeais, canonizou solenemente Isabel. Foi em Perusa, no mesmo lugar da canonização de São Francisco, a 26 de maio de 1235, Pentecostes. Mais tarde foi declarada Padroeira da Ordem Franciscana Secular.

FREI CARMELO SURIAN, OFM.




SANTA ISABEL DA HUNGRIA - MINHA HERANÇA É JESUS CRISTO

 



Conheça a historia de Santa Isabel da Hungria. Em apenas 24 anos de vida, atingiu um auge de santidade, tanto no trono quanto ao ser despojada dele. Um portento de caridade em meio a contínuo sofrimento. Através do seu exemplo Deus quer nos mostrar até onde se pode ir através da força da humildade cristã e o amor à cruz junto com o desapego das coisas da Terra.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2022

SABEDORIA, 1



1.Amai a justiça, vós que governais a terra, tende para com o Senhor sentimentos perfeitos, e procurai-o na simplicidade do coração, 
2.porque ele é encontrado pelos que não o tentam, e se revela aos que não lhe recusam sua confiança; 
3.com efeito, os pensamentos tortuosos afastam de Deus, e o seu poder, posto à prova, triunfa dos insensatos.
4.A sabedoria não entrará na alma perversa, nem habitará no corpo sujeito ao pecado; 
5.o Espírito Santo educador das almas fugirá da perfídia, se afastará dos pensamentos insensatos, e a iniquidade que sobrevém o repelirá. 
6.Sim, a sabedoria é um espírito que ama os homens, mas não deixará sem castigo o blasfemador pelo crime de seus lábios, porque Deus lhe sonda os rins, penetra até o fundo de seu coração, e ouve as suas palavras. 
7.Com efeito, o Espírito do Senhor enche o universo, e ele, que tem unidas todas as coisas, ouve toda voz. 
8.Aquele que profere uma linguagem iníqua, não pode fugir dele, e a justiça vingadora não o deixará escapar; 
9.pois os próprios desígnios do ímpio serão cuidadosamente examinados; o som de suas palavras chegará até o Senhor, que lhe imporá o castigo pelos seus pecados. 
10.É, com efeito, um ouvido cioso, que tudo ouve: nem a menor murmuração lhe passa despercebida. 
11.Acautelai-vos, pois, de queixar-vos inutilmente, evitai que vossa língua se entregue à crítica, porque até mesmo uma palavra secreta não ficará sem castigo, e a boca que acusa com injustiça arrasta a alma à morte. 
12.Não procureis a morte por uma vida desregrada, não sejais o próprio artífice de vossa perda. 
13.Deus não é o autor da morte, a perdição dos vivos não lhe dá alegria alguma. 
14.Ele criou tudo para a existência, e as criaturas do mundo devem cooperar para a salvação. Nelas nenhum princípio é funesto, e a morte não é a rainha da terra, 
15.porque a justiça é imortal. 
16.Mas a morte os ímpios a chamam com o gesto e a voz. Crendo-a amiga, consomem-se de desejos, e fazem aliança com ela; de fato, eles merecem ser sua presa. 


"1,1. Sabedoria: a sabedoria é um atributo de Deus que dirige as obras exteriores, como a criação. Ela está a ele unida, mas dele emana como um espírito. Deus dela comunica um reflexo ao homem, o qual se deve guiar por ela até a salvação. Governais: Salomão dirige-se aos reis que governam a terra por seus julgamentos e decisões, mas através deles Deus se refere a todos os homens, pois todos têm decisões a tomar. 
1,3. À prova: levado ao desafio por aqueles que parecem não crer. 
1,15. Imortal: outros manuscritos latinos acrescentam: Mas a injustiça ganha a morte."