quarta-feira, 29 de novembro de 2023

Jornada do Advento dia 29

 



3º Dia da Jornada do Advento: Preparação para o Natal do Senhor. TEMA: SANTIDADE


O HABITO RELIGIOSO: SINAIS DE ESPERANÇA PARA O MUNDO.





«Caminhamos pelas ruas com o hábito completo».

Diz a Mãe Miriam que, quando tinha 20 anos, «era uma mulher judia solteira que não conhecia Cristo. No entanto, o encurtamento dos hábitos das freiras teve um enorme impacto em mim. Senti uma perda profunda e imediata. Vinte e seis anos depois, fui atravessado pelo mesmo “santo impacto” quando fui desafiado a investigar a afirmação de que a Igreja Católica era a única Igreja verdadeira fundada por Cristo.

Meu sonho foi há muito tempo devolver a bainha do hábito religioso ao chão e ao mundo, como um sinal da Glória que Deus merece. Recentemente, passei algum tempo estudando a vida religiosa na Irlanda, onde fui recebida por irmãs em fatos de calças e fato de treino. Se as visses na rua não saberias que eram irmãs. É profundamente doloroso para mim.

Acho que muitas irmãs abandonaram o hábito porque tinham a ideia errada de que as religiosas tinham que ser como as pessoas que serviam. Mas o povo não precisa dos religiosos para ser um deles, assim como as crianças não precisam de seus pais para serem companheiros ou amigos, mas sim para conduzi-los ao Céu.

Outras irmãs se cansaram do hábito, porque acharam que estava calor, era desconfortável e muito difícil de manter.

Sinto-me como um cabide para o hábito. Ando pelas ruas e shoppings usando-o. As pessoas vêm ter comigo o tempo todo e me perguntam: "Você é freira? Pensei que estavam extintos! ”. As pessoas me pedem oração. Traz esperança ao mundo.

Adoro o hábito. Dormiria nele se pudesse. Suspeito que algumas dessas irmãs que o abandonaram se arrependeram. Voltariam a fazê-lo, mas temem que a sua comunidade os exclua se o fizessem».

Mãe Miriam do Cordeiro de Deus.


Jornada do Advento dia 29

 

 



3º Dia da Jornada do Advento: Preparação para o Natal do Senhor. TEMA: SANTIDADE


terça-feira, 28 de novembro de 2023

segunda-feira, 27 de novembro de 2023

Nossa Senhora das Graças e a Medalha Milagrosa: um sinal em meio ao caos

Celebramos em 27 de novembro a Virgem da Medalha Milagrosa, cujas aparições aconteceram durante uma enorme crise social, política e econômica




França, início do século XIX. De família humilde, nasce Catherine Labouré, que, ainda jovem, ingressa ao noviciado das Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo e, ainda noviça, recebe a graça de ver Nossa Senhora em pessoa.
Maria lhe aparece na capela das Filhas da Caridade, na Rue du Bac, em Paris. A capital da França está em crise: a Revolução de Julho de 1830 destituiu o monarca e deixado os trabalhadores à deriva: desempregados e furiosos, eles organizaram mais de 4.000 barricadas pela cidade.

A Mãe de Deus apareceria diversas vezes em visões para a jovem noviça, que hoje conhecemos como Santa Catarina Labouré ou, pelo seu nome em francês, como Santa Catherine Labouré.

Na segunda aparição, Nossa Senhora está de pé sobre uma esfera branca, esmagando com os pés uma serpente e trazendo nas mãos um globo. De repente, o globo desaparece e os braços da Virgem se estendem para a terra. Seus dedos estão ornados com anéis de pedrarias, dos quais são emanados raios de luz que simbolizam as graças concedidas a quem as pede. Porém, algumas pedras não emitem luminosidade alguma: elas simbolizam as pessoas que nunca pedem nenhuma graça a Maria. Em seguida, em formato oval, aparece esta inscrição:

“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós”.

Na visão de Catarina, o verso dessa imagem mostra a letra “M”, encimada por uma cruz, e, abaixo, dois corações. O Sagrado Coração de Jesus está coroado por espinhos; o Imaculado Coração de Maria está cercado por rosas e trespassado por uma espada.
Uma voz lhe afirma claramente:

“Manda cunhar uma medalha a partir deste modelo”.

Além de instruir Catarina a fazer a medalha baseada nessa visão, Nossa Senhora promete abundantes graças para todos os que a usarem com confiança.

A medalha e os relatos de milagres

Dois anos depois, uma avassaladora epidemia de cólera arranca a vida de mais de 20.000 parisienses. As religiosas distribuem a medalha milagrosa e logo começam a ser relatados vários casos de cura, bem como de proteção contra a doença.

A medalha de Maria também desata alguns eventos surpreendentes. Oito anos após a epidemia, a capela da Rue du Bac volta a receber aparições. A Mãe de Deus aparece desta vez para a irmã Justine Busqueyburu, confiando a ela o Escapulário Verde do seu Coração Imaculado para a conversão dos pecadores, em particular dos que não têm fé.

Dois anos depois, o banqueiro francês Alphonse Ratisbonne, ateu, membro de uma destacada família judaica, se converte ao catolicismo. Ratisbonne tinha visitado Roma usando por brincadeira a medalha milagrosa. Ao visitar a famosa igreja barroca de Sant’Andrea delle Fratte, em 20 de janeiro de 1842, ele próprio recebe uma aparição de Maria. Ratisbonne se converte ali mesmo.

“Ele não conseguia explicar como tinha passado do lado direito da igreja para o altar lateral oposto… Tudo o que ele sabia era que, de repente, estava de joelhos perto daquele altar. No começo, conseguiu ver claramente a Rainha do Céu em todo o esplendor da sua beleza imaculada, mas não pôde continuar olhando para o brilho daquela luz. Por três vezes tentou olhar novamente para a Mãe de Misericórdia; por três vezes foi incapaz de levantar os olhos para além das mãos abençoadas de Maria, da qual fluía, em raios luminosos, uma torrente de graças”.

Alphonse Ratisbonne se torna sacerdote jesuíta e, mais tarde, funda a congregação religiosa dos Padres e Irmãs de Sião em Jerusalém.

Catarina Labouré morre mais de trinta anos depois, ainda como freira de clausura no convento de Paris. Seus restos mortais são encontrados incorruptos em 1933 e ela é canonizada em 1947 pelo Papa Pio XII.

Nossa Senhora das Graças, a Virgem da Medalha Milagrosa, é celebrada pela Igreja no dia 27 de novembro.


Cuidado: saiba distinguir entre a real Medalha Milagrosa e as versões ocultistas



Jornada do Advento para o dia 27/11

 



1º Episódio da 1ª Semana da Jornada do Advento 2023 Palavra do dia: CRESCER


domingo, 26 de novembro de 2023

A Solenidade de Cristo Rei surgiu num contexto perturbadoramente semelhante ao nosso

 



Instituída pelo Papa Pio XI, ela nos lembra algo essencial, mas que é negado e combatido por governos cada vez mais violentos em restringir a fé em Deus

Instituída pelo Papa Pio XI em 1925, a Solenidade de Jesus Cristo, Rei do Universo, encerrou ontem o ano litúrgico ao celebrar Jesus como o Rei de tudo e de todos e nos recordar que somos parte do Seu Reino – um Reino que não é deste mundo, mas que podemos alcançar desde agora mediante as graças que Deus nos concede para nos santificar e para ajudarmos os nossos irmãos a se transformarem pelo amor.

É esta, aliás, a missão da Igreja, conforme nos explicou em 2012 o Papa Bento XVI, ao presidir esta mesma solenidade:

“Com o Seu sacrifício, Jesus nos abriu a estrada para uma relação profunda com Deus: n’Ele nos tornamos verdadeiros filhos adotivos, participando assim da Sua realeza sobre o mundo. Ser discípulos de Jesus significa, portanto, não nos deixarmos fascinar pela lógica mundana do poder, mas levar ao mundo a luz da verdade e do amor de Deus”.

Afinal, o próprio Jesus afirmou:
“Sim, eu sou rei. É para dar testemunho da verdade que nasci e vim ao mundo” (Jo 18,37).

O atual Papa Emérito também relacionou o Rei Cristo Jesus com a oração do Pai-Nosso, observando que o pedido “Venha a nós o Vosso Reino” equivale a dizer a Jesus:
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“Senhor, fazei com que sejamos Vossos; vivei em nós, reuni a humanidade dispersa e atribulada, para que, em Vós, tudo se submeta ao Pai da misericórdia e do amor”.

A festa de Cristo Rei foi instituída pelo Papa Pio XI num contexto que guarda chamativas semelhanças com o nosso tempo – se não nas formas, que agora parecem mais “sutis” por priorizarem a guerra cultural sobre a força física, certamente no fundo, que prega um mundo materialista e abertamente limitador da fé.

Governos enfaticamente opressores da fé

Em 1925, o comunismo era imposto à Rússia e a territórios vizinhos mediante uma violência avassaladora. A visão comunista do mundo e do ser humano é essencialmente materialista: afirma que só existe esta vida, restringe liberdades fundamentais que derivam da nossa natureza espiritual, impede a transcendência e, por consequência, impõe o ateísmo teórico e prático – e literalmente o impõe, proibindo as pessoas de viverem a própria fé e as obrigando a servirem a um novo deus: o Estado, capitaneado por um grupo de “camaradas” que se digladiam para permanecer no poder esmagando qualquer inimigo sem chance de diálogo.

Diante de governos que procuravam por todos os meios e com toda a virulência implantar a própria visão materialista de mundo, restringindo abertamente a prática da fé em Deus, o Papa Pio XI escreveu:

“Se todo o poder foi dado ao Senhor Jesus, no céu e na terra; se os homens, resgatados pelo Seu sangue preciosíssimo, se tornam, com novo título, súditos do Seu império; se, finalmente, este poder abraça a natureza humana em seu conjunto, é claro que nenhuma das nossas faculdades pode subtrair-se a essa realeza. É preciso, pois, que Ele reine em nossas inteligências: com plena submissão, com adesão firme e constante, devemos crer nas verdades reveladas e nos ensinamentos de Cristo. É preciso que Ele reine em nossas vontades: devemos observar as leis e os mandamentos de Deus. É preciso que Ele reine em nossos corações: devemos mortificar os nossos afetos naturais e amar a Deus sobre todas as coisas” (Encíclica Quas Primas, 34).

Em 1969, o beato Paulo VI deu à solenidade o seu atual título completo: Solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo. Também foi ele quem estabeleceu como data desta grande festa o último domingo do ano litúrgico.

Uma vez encerrado o ano litúrgico na Solenidade de Cristo Rei, a Igreja se prepara agora para entrar no Advento, o tempo da espera pelo Nascimento do Salvador.

Como ao longo de toda a história, não faltarão Herodes para tentar matá-lo. E, como ao longo de toda a história, cada um deles fracassará.

Viva Cristo Rei!


Fonte: https://pt.aleteia.org


domingo, 12 de novembro de 2023

Pai-Nosso na missa: de mãos dadas?

 

                                         Foto: Rivaldo R. Ribeiro

Mãos dadas? Mãos levantadas? Qual é a melhor postura para rezar o Pai-Nosso na Missa e por quê?


A prática de dar as mãos na hora de rezar o Pai-Nosso vem do mundo protestante. A razão é que os protestantes, ao não ter a presença real de Cristo, ou seja, ao não ter uma comunhão real e válida que os uma entre si e com Deus, apelam ao gesto de dar as mãos uns aos outros como momento de comunhão na oração comunitária.
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Nós, na missa, temos dois momentos de maior importância: a consagração e a comunhão. É na missa que temos nossa unidade; é nela que nos unimos a Jesus e em Jesus, por meio do sacerdócio comum dos fiéis. E dar as mãos é, obviamente, uma distração disso. Nós, católicos, nos unimos na comunhão, e não quando damos as mãos.

Não há nada na Instrução Geral do Missal Romano que indique que a prática de dar as mãos tenha de ser feita. Na missa, cada gesto é regulado pela Igreja.

É por isso que temos partes particulares da missa nas quais nos ajoelhamos, partes nas quais nos levantamos, partes nas quais nos sentamos etc. E não há menção alguma nos documentos que fale que precisamos dar as mãos para rezar o Pai-Nosso.

Portanto, esta prática deve ser evitada durante a celebração da missa. Porém, se alguém quiser fazer isso, que faça (como exceção) com alguém de absoluta confiança, sem forçar ninguém, sem incomodar ninguém e sem a intenção de que isso se transforme em norma litúrgica para todos.

É preciso levar em consideração que nem todo mundo quer segurar a mão do vizinho, e tentar impor isso pode acabar sendo incômodo em detrimento da oração, da piedade e do recolhimento.

E fora da Missa?

Outra coisa muito diferente é a oração comunitária fora da missa. Quando se reza fora da missa, não há problema algum em segurar a mão de alguém, pois isso é um gesto muito emotivo e simbólico.
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Esta, como outras atitudes, não é senão a exaltação do sentimento. O estar em comunhão com alguém não consiste tanto em dar as mãos ao rezar o Pai-Nosso, e sim no fato de estar confessado, no fato de estarem em estado de graça e, sobretudo, no fato de estarem preparados para a Eucaristia.

Se o gesto de dar as mãos fosse necessário, importante ou conveniente para toda a Igreja, os bispos ou as conferências episcopais já teriam enviado uma petição a Roma, há muito tempo, para que tal prática fosse implantada. Não o fizeram e penso que nunca o farão.

Outra coisa que se vê muito quando se reza o Pai-Nosso é que as pessoas levantem as mãos, como o padre faz, e isso tampouco é correto, porque não cabe aos leigos, durante a missa, fazer os gestos reservados ao sacerdote, nem pronunciar as palavras ou orações do padre, confundindo o sacerdócio comum dos fiéis com o sacerdócio ministerial.

Só os padres estendem as mãos; é melhor que os fiéis permaneçam como estão ou orem com as mãos unidas, pois a fé interior é o que importa, é o que Deus vê.

Os gestos externos do padre na santa missa existem para que os fiéis vejam que o sacerdote é o homem designado que intercede por eles.

Estender os braços na oração já era habitual na Igreja primitiva, mas no contexto de um círculo de oração, na oração privada ou em outro encontro não litúrgico.

Os gestos na missa são precisos, tanto para o padre quanto para os fiéis; cada um faz sua parte e os fiéis não devem copiar os gestos do sacerdote. Os gestos dos fiéis na missa são suas respostas, seu canto, suas posturas.

Tanto o gesto de dar as mãos como o de levantar as mãos ao rezar o Pai-Nosso são, nos fiéis, práticas não litúrgicas que, ainda que não estejam explicitamente proibidas no missal, tampouco correspondem a uma liturgia correta.

Os fiéis não devem repetir, nem com palavras nem com ações, o que o padre faz ao presidir a assembleia litúrgica.

https://pt.aleteia.org



terça-feira, 7 de novembro de 2023

11 Corpos Incorruptos De Santos Da Igreja Católica

 


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