domingo, 28 de março de 2021

Domingo de Ramos: Bendito o que vem em nome do Senhor! Data de publicação



Neste dia 28 de março, a Igreja celebra o Domingo de Ramos, dando início à Semana Santa. O Evangelho do dia corresponde à leitura de São Marcos. O primeiro (Mc 11,1-10), lido antes da procissão, narra a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém, já o segundo (Mc 15,1-39) traz a narração da Paixão de Cristo.

O que celebramos no Domingo de Ramos?

Com o Domingo de Ramos começa a Semana Santa. Neste dia é recordada a entrada triunfal de Jesus em Jerusalém em meio a uma multidão que o aclamou como o Messias.

Este acontecimento pode ser lido no Evangelho de São Mateus, onde é anunciada a Paixão.

A primeira tradição litúrgica deste dia corresponde à de Jerusalém. Nela, recordamos o gesto profético de Jesus que ingressa como Rei da paz, e o Messias que foi aclamado e depois condenado para o comprimento das profecias.

No Evangelho de São Mateus, narra-se que as pessoas cobriam o caminho por onde Cristo passaria e gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”.

As cerimônias principais do dia são a bênção dos ramos, a procissão, a Missa e, durante a Missa, o relato da Paixão.

Os fiéis que participam da procissão, que data do século IV em Jerusalém, devem levar nas mãos ramos de palmas, oliveiras ou outras árvores e entoar cantos adequados. Os sacerdotes e os ministros, levando também ramos, devem ir à frente do povo.

Não se pode esquecer que a bênção dos ramos acontece antes da procissão e que se deve instruir os fiéis cristãos a guardarem os ramos abençoados em suas casas junto com as cruzes ou quadros religiosos que tenham em seus lares, como recordação da vitória pascal do Senhor Jesus.

A segunda tradição litúrgica é a de Roma, a qual nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo, antecipando a proclamação do mistério no Evangelho de Mateus.

Para o bem espiritual dos fiéis, convém que se leia por inteiro a narração da Paixão e que não se omitam as leituras que a precedem. Terminada a narração da Paixão, não se deve omitir a homilia.

A seguir, leia os Evangelhos deste Domingo de Ramos:
Mc 11,1-10
1 Quando se aproximaram de Jerusalém, na altura de Betfagé e de Betânia, junto ao monte das Oliveiras, Jesus enviou dois discípulos, 2 dizendo: ‘Ide até o povoado que está em frente, e logo que ali entrardes, encontrareis amarrado um jumentinho que nunca foi montado. Desamarrai-o e trazei-o aqui! 3 Se alguém disser: ‘Por que fazeis isso?’, dizei: ‘O Senhor precisa dele, mas logo o mandará de volta’.’ 4 Eles foram e encontraram um jumentinho amarrado junto de uma porta, do lado de fora, na rua, e o desamarraram. 5 Alguns dos que estavam ali disseram: ‘O que estais fazendo, desamarrando este jumentinho?’ 6 Os discípulos responderam como Jesus havia dito, e eles permitiram. 7 Trouxeram então o jumentinho a Jesus, colocaram sobre ele seus mantos, e Jesus montou. 8 Muitos estenderam seus mantos pelo caminho, outros espalharam ramos que haviam apanhado nos campos. 9 Os que iam na frente e os que vinham atrás gritavam: ‘Hosana! Bendito o que vem em nome do Senhor! 10 Bendito seja o reino que vem, o reino de nosso pai Davi! Hosana no mais alto dos céus!’

Mc 15,1-39 – Forma breve
Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo segundo Marcos:
1 Logo pela manhã, os sumos sacerdotes, com os anciãos, os mestres da Lei e todo o Sinédrio, reuniram-se e tomaram uma decisão. Levaram Jesus amarrado e o entregaram a Pilatos. 2 E Pilatos o interrogou:
Leitor 1: “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador 1: Jesus respondeu:

— “Tu o dizes”.

Narrador 1: 3 E os sumos sacerdotes faziam muitas acusações contra Jesus. 4 Pilatos o interrogou novamente:

Leitor 1: “Nada tens a responder? Vê de quanta coisa te acusam!”

Narrador 1: 5 Mas Jesus não respondeu mais nada, de modo que Pilatos ficou admirado. 6 Por ocasião da Páscoa, Pilatos soltava o prisioneiro que eles pedissem. 7 Havia então um preso, chamado Barrabás, entre os bandidos, que, numa revolta, tinha cometido um assassinato. 8 A multidão subiu a Pilatos e começou a pedir que ele fizesse como era costume. 9 Pilatos perguntou:

Leitor 1:
“Vós quereis que eu solte o rei dos judeus?”

Narrador 2: 10 Ele bem sabia que os sumos sacerdotes haviam entregado Jesus por inveja. 11 Porém, os sumos sacerdotes instigaram a multidão para que Pilatos lhes soltasse Barrabás. 12 Pilatos perguntou de novo:

Leitor 1: “Que quereis então que eu faça com o rei dos judeus?”

Narrador 2: 13 Mas eles tornaram a gritar:

— Crucifica-o!

Narrador 2: 14 Pilatos perguntou:

Leitor 1: “Mas, que mal ele fez?”

Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:

— Crucifica-o!

Narrador 2: 15 Pilatos, querendo satisfazer a multidão, soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus e o entregou para ser crucificado. 16 Então os soldados o levaram para dentro do palácio, isto é, o pretório, e convocaram toda a tropa. 17 Vestiram Jesus com um manto vermelho, teceram uma coroa de espinhos e a puseram em sua cabeça. 18 E começaram a saudá-lo:

— “Salve, rei dos judeus!”

Narrador 1: 19 Batiam-lhe na cabeça com uma vara. Cuspiam nele e, dobrando os joelhos, prostravam-se diante dele. 20 Depois de zombarem de Jesus, tiraram-lhe o manto vermelho, vestiram-no de novo com suas próprias roupas e o levaram para fora, a fim de crucificá-lo.

Narrador 2: 21 Os soldados obrigaram um certo Simão de Cirene, pai de Alexandre e Rufo, que voltava do campo, a carregar a cruz. 22 Levaram Jesus para o lugar chamado Gólgota, que quer dizer “Calvário”. 23 Deram-lhe vinho misturado com mirra, mas ele não o tomou. 24 Então o crucificaram e repartiram as suas roupas, tirando a sorte, para ver que parte caberia a cada um.

Narrador 1: 25 Eram nove horas da manhã quando o crucificaram. 26 E ali estava uma inscrição com o motivo de sua condenação: “O Rei dos Judeus”. 27 Com Jesus foram crucificados dois ladrões, um à direita e outro à esquerda.(28) 29 Os que por ali passavam o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

— “Ah! Tu, que destróis o Templo e o reconstróis em três dias, 30 salva-te a ti mesmo, descendo da cruz!”

Narrador 1: 31 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, com os mestres da Lei, zombavam entre si, dizendo:

— “A outros salvou, a si mesmo não pode salvar!” 32 O Messias, o rei de Israel… que desça agora da cruz, para que vejamos e acreditemos!”

Narrador 2: Os que foram crucificados com ele também o insultavam. 33 Quando chegou o meio-dia, houve escuridão sobre toda a terra, até as três horas da tarde. 34 Pelas três da tarde, Jesus gritou com voz forte:

— “Eloi, Eloi, lamá sabactâni?”

Narrador 2: Que quer dizer:

— “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”

Narrador 2: 35 Alguns dos que estavam ali perto, ouvindo-o, disseram:

— “Vejam, ele está chamando Elias!”

Narrador 2: 36 Alguém correu e embebeu uma esponja em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara e lhe deu de beber, dizendo:

— “Deixai! Vamos ver se Elias vem tirá-lo da cruz”.

Narrador 1: 37 Então Jesus deu um forte grito e expirou. (Todos se ajoelham um instante) 38 Nesse momento, a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes. 39 Quando o oficial do exército, que estava bem em frente dele, viu como Jesus havia expirado, disse:

— “Na verdade, este homem era o Filho de Deus!”

EVANGELHO DO ANO B:

Mt 21,1-11

Naquele tempo, 1 Jesus e seus discípulos aproximaram-se de Jerusalém e chegaram a Betfagé, no monte das Oliveiras. Então Jesus enviou dois discípulos, 2 dizendo-lhes: “Ide até o povoado que está ali na frente, e logo encontrareis uma jumenta amarrada, e com ela um jumentinho. Desamarrai-a e trazei-os a mim! 3 Se alguém vos disser alguma coisa, direis: ‘O Senhor precisa deles’, mas logo os devolverá’”.

4 Isso aconteceu para se cumprir o que foi dito pelo profeta: 5 Dizei à filha de Sião: Eis que o teu rei vem a ti, manso e montado num jumento, num jumentinho, num potro de jumenta”.

6 Então os discípulos foram e fizeram como Jesus lhes havia mandado. 7 Trouxeram a jumenta e o jumentinho e puseram sobre eles suas vestes, e Jesus montou. 8 A numerosa multidão estendeu suas vestes pelo caminho, enquanto outros cortavam ramos das árvores, e os espalhavam pelo caminho. 9 As multidões que iam na frente de Jesus e os que o seguiam, gritavam: “Hosana ao Filho de Davi! Bendito o que vem em nome do Senhor! Hosana no mais alto dos céus!”

10 Quando Jesus entrou em Jerusalém a cidade inteira se agitou, e diziam: “Quem é este homem?” 11E as multidões respondiam: “Este é o profeta Jesus, de Nazaré da Galileia”.

Mt 27,11-54

Narrador 1: Paixão de nosso Senhor Jesus Cristo, segundo Mateus: Naquele tempo, 11 Jesus foi posto diante de Pôncio Pilatos, e este o interrogou:

Leitor: “Tu és o rei dos judeus?”

Narrador 1: Jesus declarou:

— “É como dizes”.

Narrador 1: 12 E nada respondeu, quando foi acusado pelos sumos sacerdotes e anciãos. 13 Então Pilatos perguntou:

Leitor: “Não estás ouvindo de quanta coisa eles te acusam?”

Narrador 1: 14 Mas Jesus não respondeu uma só palavra, e o governador ficou muito impressionado. 15 Na festa da Páscoa, o governador costumava soltar o prisioneiro que a multidão quisesse. 16 Naquela ocasião, tinham um prisioneiro famoso, chamado Barrabás. 17 Então Pilatos perguntou à multidão reunida:

Leitor: “Quem vós quereis que eu solte: Barrabás, ou Jesus, a quem chamam de Cristo?”

Narrador 2: 18 Pilatos bem sabia que eles haviam entregado Jesus por inveja. 19 Enquanto Pilatos estava sentado no tribunal, sua mulher mandou dizer a ele:

Mulher: “Não te envolvas com esse justo, porque esta noite, em sonho, sofri muito por causa dele”.

Narrador 2: 20 Porém, os sumos sacerdotes e os anciãos convenceram as multidões para que pedissem Barrabás e que fizessem Jesus morrer. 21 O governador tornou a perguntar:

Leitor: “Qual dos dois quereis que eu solte?”

Narrador 2: Eles gritaram:

— “Barrabás”.

Narrador 2: 22 Pilatos perguntou:

Leitor: “Que farei com Jesus, que chamam de Cristo?”

Narrador 2: Todos gritaram:

— “Seja crucificado!”

Narrador 2: 23 Pilatos falou:

Leitor: “Mas, que mal ele fez?”

Narrador 2: Eles, porém, gritaram com mais força:

— “Seja crucificado!”

Narrador 1: 24 Pilatos viu que nada conseguia e que poderia haver uma revolta. Então mandou trazer água, lavou as mãos diante da multidão, e disse:

Leitor: “Eu não sou responsável pelo sangue deste homem. Este é um problema vosso!”

Narrador 1: 25 O povo todo respondeu:

— “Que o sangue dele caia sobre nós e sobre os nossos filhos”.

Narrador 1: 26 Então Pilatos soltou Barrabás, mandou flagelar Jesus, e entregou-o para ser crucificado. 27 Em seguida, os soldados de Pilatos levaram Jesus ao palácio do governador, e reuniram toda a tropa em volta dele.

Leitor: 28 Tiraram sua roupa e o vestiram com um manto vermelho;

Narrador 1: 29 depois teceram uma coroa de espinhos, puseram a coroa em sua cabeça, e uma vara em sua mão direita. Então se ajoelharam diante de Jesus e zombaram, dizendo:

— “Salve, rei dos judeus!”

Narrador 2: 30 Cuspiram nele e, pegando uma vara, bateram na sua cabeça. 31 Depois de zombar dele, tiraram-lhe o manto vermelho e, de novo, o vestiram com suas próprias roupas. Daí o levaram para crucificar. 32 Quando saíam, encontraram um homem chamado Simão, da cidade de Cirene, e o obrigaram a carregar a cruz de Jesus. 33 E chegaram a um lugar chamado Gólgota, que quer dizer “lugar da caveira”.

Narrador 1: 34 Ali deram vinho misturado com fel para Jesus beber. Ele provou, mas não quis beber. 35 Depois de o crucificarem, fizeram um sorteio, repartindo entre si as suas vestes. 36 E ficaram ali sentados, montando guarda. 37 Acima da cabeça de Jesus puseram o motivo da sua condenação:

— “Este é Jesus, o Rei dos Judeus”.

Narrador 1: 38 Com ele também crucificaram dois ladrões, um à direita e outro à esquerda de Jesus. 39 As pessoas que passavam por ali o insultavam, balançando a cabeça e dizendo:

Leitor: 40”Tu, que ias destruir o Templo e construí-lo de novo em três dias, salva-te a ti mesmo! Se és o Filho de Deus, desce da cruz!”

Narrador 2: 41 Do mesmo modo, os sumos sacerdotes, junto com os mestres da Lei e os anciãos, também zombavam de Jesus:

Leitor: 42″A outros salvou… a si mesmo não pode salvar! É Rei de Israel… Desça agora da cruz! e acreditaremos nele. 43 Confiou em Deus; que o livre agora, se é que Deus o ama! Já que ele disse: Eu sou o Filho de Deus”.

Narrador 1: 44 Do mesmo modo, também os dois ladrões que foram crucificados com Jesus o insultavam. 45 Desde o meio-dia até as três horas da tarde, houve escuridão sobre toda a terra. 46 Pelas três horas da tarde, Jesus deu um forte grito:

— “Eli, Eli, lamá sabactâni?”

Narrador 1: Que quer dizer:

— “Meu Deus, meu Deus, por que me abandonaste?”

Narrador 1: 47 Alguns dos que ali estavam, ouvindo-o, disseram:

— “Ele está chamando Elias!”

Narrador 1: 48 E logo um deles, correndo, pegou uma esponja, ensopou-a em vinagre, colocou-a na ponta de uma vara, e lhe deu para beber. 49 Outros, porém, disseram:

— “Deixa, vamos ver se Elias vem salvá-lo!”

Narrador 1: 50 Então Jesus deu outra vez um forte grito e entregou o espírito. (Todos se ajoelham)

Narrador 2: 51 E eis que a cortina do santuário rasgou-se de alto a baixo, em duas partes, a terra tremeu e as pedras se partiram. 52 Os túmulos se abriram e muito corpos dos santos falecidos ressuscitaram! 53 Saindo dos túmulos, depois da ressurreição de Jesus, apareceram na Cidade Santa e foram vistos por muitas pessoas. 54 O oficial e os soldados que estavam com ele guardando Jesus, ao notarem o terremoto e tudo que havia acontecido, ficaram com muito medo e disseram:

— “Ele era mesmo Filho de Deus!”

Via ACI Digital


PARÓQUIA SÃO JOSÉ- MISSA DOMINGOS DE RAMOS. José Bonifácio-SP- (28/03/2021- 09 :00 H)

 


Santa Missa de Domingo de Ramos | Paixão do Senhor

 


Paróquia São João Batista- José Bonifácio-SP