quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

S. JOÃO BOSCO, PRESBÍTERO, FUNDADOR DOS SALESIANOS, PAI E MESTRE DOS JOVENS
















João Bosco tinha um propósito firme e constante:

levar o maior número de almas ao Paraíso! É que ele sempre cultivou em seu coração, colocando, acima de tudo, a salvação eterna dos que encontrava pelas ruas ou que batiam à sua porta. Seu zelo com as crianças de rua, pobres ou sem educação, exigia, paulatinamente, uma vida mais espiritual do que social.


O sonho premonitório

O fogo da caridade, que animava o sacerdote, era o desejo de amar o Deus Todo-Poderoso em quem encontrasse. "De mihi animas, coetera tolle" ("Dai-me as almas e pegai todo o resto") era o lema que se destacava em seu quarto. Ele teve um sonho premonitório, quando tinha apenas nove anos de idade: “Estava circundado de jovens que blasfemavam”.
João Bosco tinha um temperamento impulsivo. Para que aqueles jovens parassem de blasfemar, ele os agredia com socos e chutes. Mas, Jesus lhe apareceu, por primeiro, e, depois, a Virgem convidando-o a ganhar "amigos", "não com socos, mas com a mansidão e a caridade": somente assim poderia levá-los a entender "sobre a fealdade do pecado e a preciosidade da virtude".


Nascido em família pobre e dotado de grande inteligência

João Bosco nasceu em 16 de agosto de 1815 em uma família de camponeses, em Becchi, uma fração de Castel Nuovo de Asti; seu pai, Francesco, que havia se casado com Margarida Occhiena, em segundo casamento, morreu com apenas trinta e três anos, de pneumonia, quando João Bosco tinha só dois anos de idade.
Para a sua família, a estrada começou a se tornar íngreme: a notável inteligência de Joãozinho, que emergiu já em tenra idade, logo se defrontou com a hostilidade de seu meio-irmão Antônio, que achava uma perda de tempo ler livros. A arrogância do seu meio-irmão obrigou dona Margarida a mandar João sair de casa, encontrando-lhe um trabalho como garçom na Casa de Campo Moglia.
João Bosco havia apenas feito a sua Primeira Comunhão, mas já atraía em torno de si muitos coetâneos, aos quais falava de Jesus, com uma linguagem atraente, com jogos e acrobacias, que havia aprendido em circos.
A vivacidade intelectual do rapaz não passou despercebida, em 1829, pelo capelão de Murialdo, Padre João Calosso, que, antes de morrer repentinamente, lhe deu as primeiras lições de latim.
Somente assim, em 1831, João pôde retomar seus estudos e completar seus cursos, elementar e ginasial, em quatro anos. Para pagar as lições, trabalhava como alfaiate, garçom, estribeiro, carpinteiro, sapateiro, ferreiro.
Este estudante valoroso e de memória surpreendente, logo chamou a atenção de São José Cafasso, sacerdote que o encaminhou ao seminário.
Em 5 de junho de 1841, foi ordenado sacerdote, na Capela do Arcebispado de Turim. A seguir, transferindo-se para o Internato Eclesiástico da cidade, começou seu apostolado na vizinha igreja de São Francisco de Assis, onde se dedicou aos jovens mais pobres, que encontrava nas ruas, nas casas abandonadas e nas prisões, provenientes, muitas vezes, dos campos, incivilizados e desorientados pelo processo de industrialização.


Oratório e paixão pelos jovens

Em 8 de dezembro de 1844, inspirado por São Filipe Néri, fundou um Oratório, dedicado a São Francisco de Sales, cuja sede, a seguir, foi estabelecida em Valdocco.
Desta forma, Don Bosco dava início também à Congregação Salesiana, em prol da juventude; mais tarde, em 1872, junto com Santa Maria Domenica Mazzarello, fundou o Instituto das Filhas de Maria Auxiliadora para a educação da juventude feminina.
Esta missão salesiana assumiu, logo, um carácter internacional: o Boletim Salesiano, hoje divulgado em 26 idiomas e em 135 países; a tradução dos seus textos de hagiografia e pedagogia, em várias línguas, enquanto o santo ainda vivia, sempre inspirados em uma abordagem educativa e jamais repressiva. O sacerdote era um promotor convicto da "boa imprensa católica", que visava combater os efeitos funestos daquela imprensa "má", que veiculava mentiras e heresias.


Formar cidadãos honestos e bons cristãos

Tantos compromissos católicos, espirituais, pastorais e sociais –além de uma incondicionada fidelidade ao Papa – não poderiam não criar, para o fundador dos Salesianos, inimizades, perseguições e ataques, em um período de governo liberal e maçônico.
No entanto, Don Bosco era tão estimado pela opinião pública, pela sua obra educativa, que, em várias ocasiões, foi escolhido como mediador entre o Estado e a Santa Sé.
A igreja do Sagrado Coração, em Roma, construída, a pedido do Papa Leão XIII, com a ajuda da Providência, tornou-se lugar de espiritualidade e âncora social para inúmeros jovens. "Formar cidadãos honestos e bons cristãos" foi a missão à qual o Santo se dedicou até à morte, ocorrida em 31 de janeiro de 1888.
Pio XI beatificou Don Bosco em 1929 e o canonizou em 1934. São João Paulo II, por ocasião do centenário da sua morte, o declarou "pai e mestre da juventude".
Inúmeros jovens ainda frequentam a sua escola. A eles, Don Bosco recorda que "ser bom não consiste em não cometer erros, mas em ter vontade de se arrepender". Trata-se de um caminho de santificação que, para usar as palavras de São Domingos Sávio, seu aluno, consiste em "ser felizes e no perfeito cumprimento dos próprios deveres". Eis o "carisma da alegria” que o Papa Francisco admitiu ter aprendido, quando criança, ao frequentar a sexta série dos Salesianos na Argentina.



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SANTÍSSIMO SACRAMENTO: Visitai-O com frequência é terás muitas graças.

 

                              








São João Bosco dizia:

Quereis que o Senhor vos dê muitas graças? Visitai-O muitas vezes. Quereis que Ele vos dê poucas graças? Visitai-O raramente. 
Quereis que o demônio vos assalte? Visitai raramente a Jesus Sacramentado. 
Quereis que o demônio fuja de vós? Visitai a Jesus muitas vezes. 
Quereis vencer o demônio? Refugiai-vos sempre aos pés de Jesus. Quereis ser vencidos? Deixai de visitar Jesus. 

Meus caros, a visita ao Santíssimo Sacramento é um meio muito necessário para vencer o demônio. Portanto, ide frequentemente visitar Jesus, e o demônio não terá vitória contra vós.


quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Irmãs Missionárias Da Infinita Misericórdia de Deus : " Com Dom Antônio Vilar na celebração dos 95 anos da nossa Diocese de São José do Rio Preto/SP."



















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O que a conversão de São Paulo tem a nos ensinar?



Vamos refletir sobre a radicalidade daquele que teve um verdadeiro encontro com o Cristo?

O martírio de São Paulo é celebrado junto com o de São Pedro, em 29 de junho, mas a conversão dele tem tanta importância para a história da Igreja que merece uma data à parte. Neste dia, em 25 de janeiro de 1554, deu-se também a fundação da que seria a maior cidade do Brasil, São Paulo, que ganhou o nome em homenagem a tão importante acontecimento.

Breve biografia
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Saulo, o nome original, nasceu no ano 10 na cidade de Tarso, na Cilícia, atual Turquia. À época era um polo de desenvolvimento financeiro e comercial, um populoso centro de cultura e diversões mundanas, pouco comum nas províncias romanas do Oriente. O pai Eliasar era fariseu e judeu descendente da tribo de Benjamim, e, também, um homem forte, instruído, tecelão, comerciante e legionário do imperador Augusto. Pelo mérito de seus serviços recebeu o título de Cidadão Romano, que por tradição era legado aos filhos. Sua mãe uma dona de casa muito ocupada com a formação e educação do filho.

Portanto, Saulo era um cidadão romano, fariseu de linhagem nobre, bem situado financeiramente, religioso, inteligente, estudioso e culto. Aos quinze anos foi para Jerusalém dar continuidade aos estudos de latim, grego e hebraico, na conhecida Escola de Gamaliel, onde recebia séria educação religiosa fundamentada na doutrina dos fariseus, pois seus pais o queriam um grande Rabi, no futuro.

Parece que era mesmo esse o anseio daquele jovem baixo, magro, de nariz aquilino, feições morenas de olhos negros, vivos e expressivos. Saulo já nessa idade se destacava pela oratória fluente e cativante marcada pela voz forte e agradável, ganhando as atenções dos colegas e não passando despercebido ao exigente professor Gamaliel.

A conversão de Saulo

Saulo era totalmente contrário ao cristianismo, combatia-o ferozmente, por isso tinha muitos adversários. Foi com ele que Estêvão travou acirrado debate no templo judeu, chamado Sinédrio. Ele tanto clamou contra Estevão que este acabou apedrejado e morto, iniciando-se então uma incansável perseguição aos cristãos, com Saulo à frente com total apoio dos sacerdotes do Sinédrio.

Um dia, às portas da cidade de Damasco, uma luz, descrita nas Sagradas Escrituras como “mais forte e mais brilhante que a luz do Sol”, desceu dos céus, assustando o cavalo e lançando ao chão Saulo , ao mesmo tempo em que ouviu a voz de Jesus pedindo para que parasse de persegui-Lo e aos seus e, ao contrário, se juntasse aos apóstolos que pregavam as revelações de Sua vinda à Terra.

Os acompanhantes que também tudo ouviram, mas não viram quem falava, quando a luz desapareceu ajudaram Saulo a levantar pois não conseguia mais enxergar. Saulo foi levado pela mão até a cidade de Damasco, onde recebeu outra “visita” de Jesus que lhe disse que nessa cidade deveria ficar alguns dias pois receberia uma revelação importante. A experiência o transformou profundamente e ele permaneceu em Damasco por três dias sem enxergar, e à seu pedido também sem comer e sem beber.

Depois Saulo teve uma visão com Ananias, um velho e respeitado cristão da cidade, na qual ele o curava. Enquanto no mesmo instante Ananias tinha a mesma visão em sua casa. Compreendendo sua missão, o velho cristão foi ao seu encontro colocando as mãos sobre sua cabeça fez Saulo voltar a enxergar, curando-o. A conversão se deu no mesmo instante pois ele pediu para ser Batizado por Ananias. De Damasco saiu a pregar a palavra de Deus, já com o nome de Paulo, como lhe ordenara Jesus, tornando-se Seu grande apóstolo.

Sua conversão chamou a atenção de vários círculos de cidadãos importantes e Paulo passou a viajar pelo mundo, evangelizando e realizando centenas de conversões. Perseguido incansavelmente, foi preso várias vezes e sofreu muito, sendo martirizado no ano 67, em Roma. Suas relíquias se encontram na Basílica de São Paulo Fora dos Muros, na Itália, festejada no dia de sua consagração em 18 de novembro.

O Senhor fez de Paulo seu grande apóstolo, o apóstolo dos gentios, isto é, o evangelizador dos pagãos. Ele escreveu 14 cartas, expondo a mensagem de Jesus, que se transformaram numa verdadeira “Teologia do Novo Testamento”. Também é o patrono das Congregações Paulinas que continuam a sua obra de apóstolo, levando a mensagem do Cristianismo a todas as partes do mundo, através dos meios de comunicação.

Formação Shalom

https://comshalom.org



domingo, 21 de janeiro de 2024

SANTA INÊS- VIRGEM E MARTIR ( Santa Inês é padroeira das Filhas de Maria)

 

SANTA INÊS, VIRGEM, MÁRTIR Entre as heroínas da Igreja primitiva, que derramaram o sangue em testemunho da fé é Santa Inês aquela a que os Santos Doutores da Igreja tecem os maiores elogios. São Jerônimo, em referência a esta santa, escreve: “Todos os povos são unânimes em louvar Santa Inês, porque vencendo a fraqueza da idade e o tirano, coroou a virgindade com a morte do martírio”. De modo semelhante se exprimem Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Com Maria Santíssima e Santa Tecla, Santa Inês é invocada para obter-se a virtude da pureza. 

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Inês nasceu em Roma, descendente de família nobre. Logo que soube avaliar a excelência da pureza virginal, ofereceu-a a Deus, num santo voto. A riqueza, formosura e nobre origem de Inês fizeram com que diversos jovens, de famílias importantes de Roma a pedissem em casamento. A todos Inês respondia que seu coração já pertencia a um esposo invisível a olhos humanos. Do amor ao ódio é só um passo. 

As declarações de amizade e afeto dos pretendentes seguiu-se a denúncia, que arrastou a donzela ao tribunal, para defender-se contra a acusação de ser cristã. A maneira por que o juiz a tratou para conseguir que abandonasse a religião, obedeceu ao programa costumeiro em tais ocasiões: elogios, desculpas, galanteios e promessas. 

Experimentada a ineficácia destes recursos, entravam em cena, imposições, ameaças, insultos, brutalidades. O juiz fez a Inês saborear todos os recursos da força inquisitorial da justiça romana. 
Inês não se perturbou. Mesmo quando lhe mostraram os instrumentos de tortura, cujo simples aspecto era bastante para causar espanto ao homem mais forte, Inês os olhou com indiferença e desprezo. Arrastada com bruteza ao lugar onde se achavam imagens de deuses e intimada a queimar incenso, a donzela levantou as mãos puríssimas ao céu, para fazer o sinal da cruz. No auge do furor, vendo baldados todos os esforços e posta a ridículo sua autoridade, o juiz teve uma inspiração diabólica: de mandar a donzela a uma casa de pecado. Inês respondeu-lhe: “Jesus Cristo vela sobre a pureza de sua esposa e não permitirá que lh’a roubem. Ele é meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue. Nunca, porém, conseguirás profanar o meu corpo, que é consagrado a Jesus Cristo”. 
A ordem do juiz foi executada e daí a pouco Inês se achava no lugar da prostituição. Dos diversos rapazes que lá estavam, só um teve o atrevimento de aproximar-se de Inês, com malignos intuitos. No momento, porém, em que ia estender a mão contra ela, caiu por terra , como fulminado por um raio. Os companheiros, tomados por um grande pavor, tiraram o corpo do infeliz e levaram-no para outro lugar. Não estava morto, como todos supuseram no primeiro momento, mas aos olhos faltou-lhes a luz. Inês rezou sobre ele e a cegueira desapareceu. 

O juiz, profundamente humilhado com esta inesperada vitória da Santa, deu ordem para que fosse decapitada. Ao ouvir esta sentença, a alma de Inês encheu-se de júbilo. Maior não podia ser a satisfação e a alegria da jovem noiva, ao ver aproximar-se o dia das núpcias, que o prazer que Inês experimentou, quando ouviu dos lábios do juiz o convite para as núpcias eternas com Jesus Cristo, seu celeste esposo. O algoz tinha recebido ordem para, antes de executar a sentença de morte, convidar a Inês para prestar obediência à intimação do juiz. Feito pela última vez Inês com firmeza o rejeitou. 

Ajoelhando-se, inclinou a cabeça, ao que parecia para prestar a Deus a última adoração aqui na terra, quando a espada do algoz lhe deu o golpe de morte. Os circunstantes, vendo este triste e ao mesmo tempo grandioso espetáculo, soluçavam alto. Santa Inês completou o martírio aos 21 de janeiro de 304 ou 305. tendo apenas a idade de 13 anos. No tempo do imperador Constantino foi construída em Roma uma Igreja dedicada à gloriosa mártir. 

Santa Inês é padroeira das Filhas de Maria, por causa da sua pureza Angélica. Os jardineiros também a veneram como padroeira, por ser o modelo perfeito da pureza, como Maria Santíssima, que é chamada “hortus conclusus”, horto fechado. É padroeira dos noivos, por ter-se chamado esposa de Cristo. Do nome Inês há duas interpretações, a grega e a latina. Inês em grego é Hagne, isto é, pura; em latim, agna significa cordeirinho. Na Igreja latina prevaleceu esta interpretação. Dois dias depois da sua morte, a mártir apareceu a seus pais, acompanhada de um grupo de virgens, tendo ao seu lado um cordeirinho. Santo Agostinho admitia as duas interpretações. “Inês, diz ele, significa em latim um cordeirinho e em grego, a pura”. – No dia da festa desta Santa, na sua igreja em Roma são apresentados e bentos cordeirinhos, de cuja lã são confeccionados os “palliums” dos Arcebispos. 

REFLEXÕES: Admirável em Santa Inês é a fidelidade com que guardou o voto de castidade. Pessoas há que pressurosas fazem promessas, principalmente quando se acham em dificuldades e tribulações. Com a mesma facilidade delas se esquecem ou pouco empenho fazem em cumprir o que a Deus prometeram. Com a facilidade com que prometem, pedem ao confessor comutação ou dispensa. Ninguém é obrigado a fazer promessas. 
Deve antes pensar, se lhe convém tomar tal compromisso e se estará em condições de solvê-lo. Melhor é nada prometer, do que não cumprir o que se prometeu. 

“Quando tiveres feito algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus te pedirá conta dele e se te demorares, ser-te-á imputado o pecado”. (Deuteronômio 23, 21). 

“Se fizeste algum voto a Deus, trata de cumpri-lo logo; porque é desgraçada a promessa infiel e imprudente; mas cumpre tudo o que tiveres prometido. Muito melhor é não fazer voto algum, do que depois de o fazer, não cumprir o prometido”.(Eclesiastes 5). 

Santa Inês defendeu heroicamente a virtude da pureza e Deus protegeu-a visivelmente. O impuro experimentará a ira de Deus. Sirva este aviso para afastar-te da impureza. 
Santa Inês preferiu a morte ao pecado e não ligou importância nem a ameaças, nem a promessas. 
Se queres conservar a virtude da pureza, fecha os ouvidos às vozes acariciadoras do mundo e foge das ocasiões. Onde estaria Santa Inês, se não tivesse heroicamente resistido à tentação? Onde estarás na eternidade, se não imitares o exemplo desta gloriosa virgem e não desprezares firmemente os incitamentos do tentador? Combate o bom combate da fé e trabalha para conquistar a vida eterna”.
(I. Timóteo 6, 12) 

SANTA INÊS, ROGAI POR NÓS! 🙏

Fonte: Aparições de jacareí


sábado, 20 de janeiro de 2024

São Sebastião, História, Vida e Milagres

São Sebastião é um dos santos mais famosos entre o povo brasileiro. Por causa de sua poderosa intercessão e incontáveis milagres obtidos, ele se tornou padroeiro de muitas cidades e outras tantas cidades e bairros por todo o Brasil receberam o nome de São Sebastião.
A fortaleza para superar os diferentes tipos de dificuldades e situações foi um traço que marcou a vida de São Sebastião e ele anima a ter o mesmo espírito de confiança total em Deus e audácia cristã para fazer da vida uma caminhada segura rumo à felicidade.


História da vida de São Sebastião.

São Sebastião (256-288) nasceu na França e logo foi com os pais para Milão, na Itália. Nas terras italianas cresceu na fé cristã e ficou famoso como valente soldado e depois capitão da guarda do imperador Romano. Os cristãos eram perseguidos na época e muitos foram presos e martirizados, porém as pessoas não sabiam que São Sebastião era cristão e assim ele conseguiu ajudar muitas pessoas presas por seguirem o Cristianismo, diminuindo as penas, dando alimento e animando a perseverarem na fé em Cristo, mesmo que isso implicasse o martírio.
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Outro feito que conseguiu foi a conversão de vários prisioneiros para o Cristianismo, junto com a realização de milagres, como a cura de uma mulher surda. Quando descobriram que Sebastião era cristão ele foi atado a uma árvore, recebeu flechadas e foi abandonado. Contudo, ele sobreviveu às flechas e Santa Irene cuidou dele até que ficasse curado.
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Após recobrar a saúde, São Sebastião retornou as suas atividades apostólicas e foi preso novamente pregando o Cristianismo. Desta vez, o imperador ordenou o seu martírio definitivo e se assegurou que ele de fato havia morrido.
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São Sebastião é um exemplo de coragem ante os obstáculos da vida e fidelidade mesmo diante das contrariedades e perseguições. É interessante notar o seu empenho em fazer o bem ocultamente, aproveitando todas as circunstâncias para semear alegria, consolo e ânimo para as pessoas próximas, mesmo sabendo que quando fosse descoberto poderia ter complicações. São Sebastião também pode ser reconhecido por sua prontidão em fazer a Vontade de Deus e enorme espírito de serviço, pois após recobrar a saúde ele se volta para os outros e quer continuar fazendo o bem, sem achar que já fez muito na vida e que agora precisa repousar.
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São Sebastião vivencia as palavras da Bíblia: Irmãos, quanto a mim, não julgo que o haja alcançado; mas uma coisa faço, e é que, esquecendo-me das coisas que atrás ficam, avanço para as que estão diante de mim (Filipenses 3:13).
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E por fim, pode se ver o otimismo de São Sebastião que concentra seu olhar na realidade, identifica as oportunidades de fazer o melhor e prossegue para fazer aquilo que outros achariam impossível.
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Milagres de São Sebastião
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Além de ser um fervoroso cristão e alguém que irradiava ânimo para viver e lutar, mesmo durante a vida São Sebastião realizou muitos milagres, principalmente entre os doentes, e depois quando foi para o Céu intercedeu por mais milagres ainda.
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Milagres de São Sebastião: cura de doenças

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Enquanto funcionário do exército romano, São Sebaistião curou pessoas cegas, surdas e com outras doenças.
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Vários outros milagres foram realizados quando a peste atingiu cidades da Europa na Idade Média. Depois de ser invocada a intercessão do santo cidades inteiras foram curadas da peste que havia matado milhares de pessoas. Diversos locais e cidades ficaram protegidos contra a peste, mesmo estando próximo de cidades infectadas.
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Milagres de São Sebastião e os soldados
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Há também batalhas que foram vencidas por militares que recorreram a São Sebastião para alcançar a vitória contra os inimigos.
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Além disso, muitos soldados que pediram com fé a graça da cura após ferimentos em combates e guerras, alcançaram essas bençãos.
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Milagres de São Sebastião e os atletas
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São Sebastião também recebeu após alguns séculos o título de Campeão de Cristo (no latim Athleta Christi) e foi com frequência invocado pelos atletas para obterem graças especiais.
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Em todo o mundo atletas e praticantes de esportes que recorreram e alcançaram curas de lesões e venceram competições com a ajuda do santo. Muitos esportistas brasileiros são devotos de São Sebastião e atribuem a ele os sucessos de sua vida.

Devoção a São Sebastião
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A devoção a São Sebastião é enorme por todo o mundo e tem um fervor especial no Brasil. A Festa de São Sebastião é comemorada dia 20 de Janeiro e dezenas de cidades brasileiras organizam eventos manifestando também a devoção ao santo que opera milagres de acordo com a Vontade de Deus para os devotos que pedem com confiança.
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Pela história de vida corajosa e perseverante, juntamente com os inúmeros milagres alcançados por pessoas que rogaram ao santo é natural entender porque milhares de pessoas rezam continuamente a São Sebastião e procuram de alguma forma manifestar sua união a tão poderoso mediador de graças.
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Medalha de São Sebastião é a forma mais tradicional de manifestar a devoção ao santo, que é representado como um homem com algumas flechas e preso a uma árvore.


Segue a oração de São Sebastião:

Glorioso mártir São Sebastião,
soldado de Cristo e exemplo de cristão,
hoje vimos pedir a vossa intercessão
junto ao trono do Senhor Jesus,
nosso Salvador, por Quem destes a vida.
Vós que vivestes a fé e perseverastes até o fim,
pedi a Jesus por nós para que sejamos
testemunhas do amor de Deus.
Vós que esperastes com firmeza
nas palavras de Jesus, pedi-Lhe por nós,
para que aumente a nossa esperança na ressurreição.
Vós que vivestes a caridade para com os irmãos,
pedi a Jesus para que aumente o nosso amor para com todos.
Enfim, glorioso mártir São Sebastião, protegei-nos contra a peste,
a fome e a guerra; defendei as nossas plantações
e os nossos rebanhos, que são dons de Deus para o nosso bem
e para o bem de todos.
E defendei-nos do pecado, que é o maior de todos os males.
Assim seja.


quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Monsenhor : Título Honorífico do Papa a alguns Sacerdotes

 

Foto: Monsenhor Luis Artur Falcão de Barros - Vigário Episcopal do Vicariato Oeste no Rio de Janeiro.


Nós de José Bonifácio-SP que tivemos um sacerdote com o título de Monsenhor Angelo Angioni, hoje Servo de Deus Angelo Angioni, para quem não sabe o significando de Monsenhor leiam abaixo:

Sua origem está no título dado ao delfim, príncipe herdeiro em França. Monseigneur, do francês, quer dizer “meu senhor”. Por extensão, passou a designar algumas categorias de clérigos. Trata-se do nome pelo qual designamos aqueles sacerdotes que receberam do Papa um dos seguintes títulos honoríficos: protonotário apostólico numerário, protonotário apostólico supranumerário, prelado honorário de Sua Santidade, e capelão de Sua Santidade. Os monsenhores são Prelados, ainda que não sejam Bispos. Não possuem, pois, paramentos pontificais nas cerimônias litúrgicas nem poderes sacramentais episcopais. Um padre monsenhor é um padre comum: apenas recebeu um título honorífico do Papa, mediante solicitação de seu Bispo.

Também chamamos monsenhores aos Bispos eleitos e ainda não sagrados.

Enfim, países de língua hispânica e italiana, a palavra “monsenhor” designa também o próprio Bispo, sendo equivalente à nossa portuguesa “dom” aposta antes do nome do Bispo. Assim, um Bispo de nome “Dom Fulano” seria, na Espanha, no México, na Argentina etc, “Monseñor Fulano”, ou, na Itália, “Monsignore Fulano”.

As vestes corais dos monsenhores são as seguintes. Os protonotários apostólicos numerários e os clérigos da Câmara Apostólica, usam a batina violeta com faixa violeta guarnecida de franjas de seda, sobrepeliz, manteleta (mas não mozeta) violeta, e barrete preto com borla vermelha. Já os protonotários apostólicos supranumerários e os Prelados honorários de Sua Santidade vestem batina violeta e faixa violeta de seda, guarnecida com franjas, sobrepeliz e barrete preto ou preto com borla vermelha. Por sua vez, os Capelães de Sua Santidade, usam a batina preta com debruns e demais ornatos violetas, com faixa de seda também violeta, e a sobrepeliz por cima, além do barrete preto ou preto com borla vermelha.

Além das vestes corais, para uso dos clérigos em cerimônias quando nelas presentes em local de destaque, sem as celebrar, existem outras vestes previstas para alguns atos.

Se tais atos forem solenes, os protonotários apostólicos numerários e supranumerários usam batina preta com debruns e ornatos vermelhos (sem romeira), faixa de seda violeta com franjas igualmente de seda, facultativamente o ferraiolo violeta, e meias pretas com sapatos comuns sem fivelas. Já os Prelados honorários de Sua Santidade usam essas mesmas vestes, mas sem o ferraiolo. E os Capelães de Sua Santidade vestem as mesmas vestes dos Prelados honorários, porém com os debruns e ornatos violetas.

No uso corrente, os monsenhores, como todos os clérigos, devem usar, a teor do Código de Direito Canônico, os trajes eclesiásticos: batina preta simples, igual aos demais sacerdotes, como também a batina preta (com ou sem ornatos vermelhos ou violetas), com solidéu e faixa violeta (não necessariamente de seda). Se não trajarem batina, devem usar camisa com colarinho romano (clergyman), preferencialmente preta, e com roupa distinta (calça social e paletó).

Foto: Monsenhor Luis Artur Falcão de Barros - Vigário Episcopal do Vicariato Oeste no Rio de Janeiro.

Fonte: http://www.veritatis.com.br




domingo, 7 de janeiro de 2024

Homilia dominical: Os três grandes prodígios

 



A Liturgia, no primeiro domingo após o Natal, apresenta três grandes prodígios, conforme explica o padre Thiago Augusto, durante Missa na Catedral Cristo Rei: a estrela que guia os magos até Jesus, a água que se torna vinho pelas bodas de Caná e o batismo de Jesus, por João Batista. Por meio desses acontecimentos, Deus revela ao mundo a sua glória, ensina o sacerdote. 

Vivencie o seu momento de oração acolhendo a homilia deste domingo.



Conheça a Catedral Cristo Rei- Belo Horizonte- MG

 



Você já sabe como será a infraestrutura da Catedral Cristo Rei? 

Neste vídeo em 3D apresentamos todos os espaços internos da Catedral, que serão dedicados aos muitos trabalhos, desenvolvidos pela Arquidiocese de Belo Horizonte, de amparo aos mais pobres.