quinta-feira, 14 de março de 2013

São Domingos Sávio

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Domingos Sávio nasceu em Riva, vila de Castelnuovo de Asti, Itália, em 02 de abril de 1842. Filho de Carlos Sávio e Brígida Agagliate, ferreiro e costureira; pessoas pobres, mas ricas na graça de Deus.

Desde pequeno foi dotado de uma índole doce e de um coração formado para a piedade, aprendeu com extraordinária facilidade as orações da manhã e da noite, que rezava já quando tinha apenas quatro anos de idade.

Aos 5 anos frequentava a igreja com sua mãe; sua atitude devota chamava a atenção de todos. Se a igreja estava ainda fechada, ajoelhava-se junto à porta e ficava orando até que fosse aberta, não lhe importando se chovia ou nevava, se fazia calor ou frio.

Evitava todos os meninos arruaceiros e só estabelecida amizade como os de boa conduta.

Domingos pelo seu comportamento e devoção foi admitido à Primeira Comunhão aos sete anos, quando na época a idade mínima para tal era 12 anos. Pode-se perceber a sua maturidade nos propósitos que deixou registrado nesse dia: “Propósitos que eu, Domingos Sávio, me propus no ano de 1849, quando fiz a Primeira Comunhão, aos 7 anos de idade”:
1-Confessar-me-ei muito amiúde e receberei a Sagrada Comunhão sempre que o confessor me permita;
2-Quero santificar os dias de festa;
3-Meus amigos serão Jesus e Maria;
4-Antes morrer que pecar.”

Domingos por sua inteligência e aplicação, obteve sempre o primeiro lugar na classe, além de outras distinções por seu bom comportamento e pelo cumprimento dos deveres.
Em 1854, aos 12 anos de idade, Domingos inicia seus estudos com São João Bosco, a pedido de D. Cugliero, professor de Domingos.

A devoção de Domingos para com Nossa Senhora era extrema. No dia 8 de dezembro de 1854, ano da proclamação do dogma da Imaculada Conceição, ele renovou seus propósitos da Primeira Comunhão e fez esta oração: “Maria, eu vos dou meu coração: fazei com que seja vosso. Jesus e Maria, sede sempre meus amigos: mas, por vosso amor, fazei com que eu morra mil vezes antes que tenha a desgraça de cometer um só pecado”.

Esse horror ao pecado era muito vivo em Domingos, que costumava dizer: “Quero declarar guerra de morte ao pecado mortal”. E dizia: “Quero pedir muito, muito, à Santíssima Virgem e ao Senhor que me mandem antes a morte que deixar-me cair em um pecado venial contra a modéstia”.

São João Bosco sempre ensinava que para chegar a ser santo é preciso ganhar almas para Deus, pois não há coisa mais santa nesta vida do que cooperar com Deus na salvação das almas, pelas quais Jesus Cristo derramou até a última gota de seu preciosíssimo sangue. Domingos transformou esse conselho em programa de vida, não deixava passar ocasião de dar bons conselhos e avisar a quem dissesse ou fizesse coisa contrária à santa lei de Deus. Dizia também que gostaria muito de reunir as crianças para ensinar-lhes o catecismo: “Quantos pobres meninos se condenam talvez eternamente por não haver quem os instrua na fé.”

Sua oração predileta – afirma Dom Bosco – era a coroa ao Sagrado Coração de Jesus para reparar as injúrias que recebe dos hereges, infiéis e maus cristãos.

Domingos tornou-se conhecido como uma pessoa com dons espirituais especiais e que reconhecia a necessidade das pessoas, bem além do percebido pelo padre comum e tinha uma habilidade de profetizar o futuro.

Ele faleceu santamente no dia 09 de março de 1857 aos 15 anos de idade de tuberculose.

Pouco tempo depois, São João Bosco escreveu sua biografia, o que contribuiu para a sua canonização. Ele foi a pessoa mais jovem a receber a canonização, na história da Igreja.

Ele é padroeiro dos cantores de coro da Igreja e delinqüentes juvenis.

São Domingos Sávio, rogai por nós.









Bete Passetti
Serva da Comunidade Redil do Bom Pastor




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