quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Servo de Deus Angelo Angioni-Vida (PARÓQUIA SÃO JOÃO BATISTA José Bonifácio SP)

 



Data da gravação 15/11/2018


Templo Católico onde está abrigado os restos mortais do SERVO DE DEUS ÂNGELO ANGIONI.
Todo dia 15 de cada mês a comunidade católica da pequena cidade do Noroeste Paulista José Bonifácio-SP relembra o dia da sua morte física. 
“Monsenhor Ângelo Angioni, faleceu no dia 15 de setembro de 2008 (5:30 H), era italiano da Sardenha-Itália, onde nasceu aos 14 de janeiro de 1915. 
Foi ordenado Sacerdote aos 31 de julho de 1938. 
Vindo para o Brasil em 1951, e como Pároco da Paróquia de São João Batista em José Bonifácio-SP onde completou sua missão sacerdotal de 70 anos a serviço de Deus.” 

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ÂNGELO ANGIONI




O casamento dos pais; Antônio Angioni e Maria Grazia Manconi foi celebrado na Igreja de Santa Maria dos Anjos em Bortigali, Diocese de Alghero(ITALIA-SARDENHA), no dia 9 de novembro de 1905. 

Deste matrimônio nasceram:
Maria - 01 de março de 1907 (Bortigali) 
Sebastião - 23 de novembro de 1908 (Bortigali) 
Antônio - 08 de outubro de 1910 (Bortigali) 
Angelino - 30 de setembro de 1913 (morreu- 03 de novembro de 1913 - Bortigali) 
Angelo - 14 de janeiro de 1915 (Bortigali) 
Francisca - 26 de maio de 1919 (Ozieri) 
Em 1913, no parto do filho Angelino, Maria Grazia foi acometida pela febre puerperal, o filho recém-nascido faleceu aos 3 de novembro de 1913. 
Em 14 de janeiro de 1915, nasce Angelo Angioni, em Bortigali, quinta-feira, às 20 horas. Era o quinto filho da família, e a mãe anotara todos os nascimentos no apêndice de uma antiga edição das "máximas eternas" de Santo Afonso. 

A GUERRA 
Aos 24 de maio de 1915, a Itália declarava guerra à Áustria. O pai Antônio Angioni precisou apresentar-se ao posto de alistamento e foi mandado para longe da família por dois longos anos (1915 - 1917). 
Em 1916, um decreto dava aos soldados com esposa e quatro filhos o direito de sair da frente da batalha. Imediatamente a mãe providenciou tudo para o retorno do esposo. 
Em 1917, Antônio Angioni foi transferido para o norte da Sardenha, para servir a uma autoridade local, em uma cidade chamada Ozieri. Maria Grazia toma os quatro filhos: Maria, Sebastião, Antônio e Angelo e se muda para Ozieri para ficar com o marido. 
Foram morar em uma casa ao lado da Igreja Santa Lúcia, o Pároco era o Padre Gavino Dettori, jovem, zeloso e amigo das crianças e o vice-pároco Padre Gerolamo Contini, Teólogo, Professor, escritor, que trabalhou durante 28 anos como vice-pároco de Santa Lúcia. Neste ambiente, cresceram e desenvolveram várias vocações sacerdotais, entre elas, a vocação de Antônio José Angioni, futuro Bispo e Angelo Angioni, missionário no Brasil. 

A VOCAÇÃO MISSIONÁRIA 
Em dezembro de 1921, Antônio José Angioni ingressa no seminário de Ozieri; em 1926, apenas cinco anos mais tarde, o irmão Angelo Angioni segue os passos do irmão e ingressa no seminário de Ozieri, próximo de casa. 
Os pais não se opuseram, apesar da grande preocupação como manter os filhos nos estudos. O pai, homem de oração e confiante no Espírito Santo, sujeitava-se aos trabalhos mais humildes em Ozieri para manter os filhos no seminário. 
Foi administrador, vendeu carvão vegetal, uma montanha acumulada em plena guerra, domou cavalos, tanta era sua honestidade e respeito que foi contratado para serviços oficiais no Instituto de incrementos hípicos dos militares.
 
Durante os seis primeiros anos Antônio José Angioni permaneceu em Ozieri. O segundo ano de Filosofia e os quatro de Teologia fez em Cuglieri no Pontifício Seminário Regional Sardo, onde nasceu a sua grande devoção ao Sagrado Coração de Jesus. 

Antônio José Angioni foi ordenado sacerdote na Catedral de Ozieri em 13 de agosto de 1933. No mesmo ano, foi nomeado Vice-Reitor do Seminário Vescovile e Vice-Pároco da Paróquia de Tula, cidadezinha a dezoito quilômetros de Ozieri. 
Angelo Angioni que havia seguido o irmão no Seminário de Ozieri, assim que termina o ginásio, percebe que sua vocação não era ser padre diocesano, mas queria ser um padre missionário. Ainda quando seminarista, dizia aos sobrinhos: "Quando for para África, o primeiro leão que eu matar, mando o rabo para vocês". 

Assim nasceu a vocação missionária. Terminado o ginásio, Angelo Angioni, em 1932, ingressa no PIME (Pontifício Instituto Missionário para o Exterior de Milão) recomendado pelo superior do Seminário. Foi acolhido pelo Superior Geral, Padre Paolo Manna. 

No PIME Angelo Angioni fez o noviciado, Filosofia e o primeiro ano de Teologia; em 1935, surge um sério problema de saúde e o futuro missionário é obrigado a voltar para casa, para um tratamento em clima natal. Assim Angelo Angioni continua os três últimos anos de Teologia no Pontifício Seminário Sardo, na Diocese de Ozieri. 

A ORDENAÇÃO SACERDOTAL 
Em 31 de Julho de 1938, festa de Santo Inácio, Angelo Angioni é ordenado Sacerdote na Capela do Seminário Regional do Sagrado Coração, em Cuglieri, pelo Bispo Dom Lorenzo Basoli, Bispo de Ogliastra. Neste mesmo ano, Padre Angelo Angioni fica residindo junto à família em Ozieri e serve como Vice-Pároco na Paróquia Santa Lúcia, onde nasceu sua vocação. 

MISSÃO EM TERRAS BRASILEIRAS 
Em 1951 foi designado como missionário para a Diocese de São José do Rio Preto - São Paulo - Brasil. 
Chegou ao Brasil em novembro de 1951, foi enviado por Dom Lafayete Libanio para a Paroquia São João Batista - José Bonifácio - São Paulo, ONDE PERMANECEU ATÉ 15 DE SETEMBRO DE 2008, ONDE FALECEU E ESTA SEPULTADO NA IGREJA MATRIZ.

Postado por Maria Eunice Zanelato no blog MONSRANGELO




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