segunda-feira, 9 de junho de 2014

Jesus Eucarístico: Deus no meio de nós!



O sacramento da Eucaristia é junto com devoção à Virgem Maria, a mais bela riqueza que temos na nossa Igreja.

O papa da Eucaristia, S. Pio X dizia:
“A devoção à Eucaristia é a mais nobre de todas as devoções, porque tem o próprio Deus por seu objeto; o Autor da graça; e é a mais suave, pois suave é o Senhor”.

          A Eucaristia é Jesus Amor. Por isso ela é Sacramento do Amor, é uma resposta e um sinal para um mundo com tanto desamor. Neste Sacramento está Jesus Vivo e Verdadeiro, o “Deus Amor” (Jo 4,8), o Deus que nos amou e nos ama até o fim (cf. Jo 13,1).

Todas as expressões de amor estão contidas na Eucaristia: o Amor Encarnado, o amor Crucificado, o Amor de União, o Amor que inebria, o Amor Apaixonado...

São Pedro Julião dizia: “Ser possuído por Jesus, e possuí-lo: eis o Reino perfeito do Amor.”
A Eucaristia é este “Reino Perfeito”: nós o possuímos e Ele nos possui; nós o recebemos escondido no Pão é Ele toma posse de todo nosso ser e nesta íntima e perfeita união realiza-se maravilhas na alma, porque Aquele que os anjos adoram vive e reina dentro de nós.

Não há nada que possa comparar com a alma que com devoção e humildade adora o Pão da Vida, se os católicos soubessem que efeito isto causa, trocaria suas prioridades, por tais momentos de oração, pois diante do trono, no tabernáculo os “verdadeiros adoradores” (cf. Jo 4,23) são capazes de abalar as “estruturas do inferno”. Podemos mudar o rumo da humanidade pela adoração ao Santíssimo.

Assim ocorreu com S. João Maria Vianey, uma alma apaixonada por Jesus Eucarístico, que chegando a pequena e pouco conhecida aldeia de Ars, verificou em que decadência e perversão encontravam-se aquele lugar e decidiu logo começar a agir e da forma mais sábia:

Ele não implantou já pastorais e muito menos fez campanhas sociais; o neo-sacerdote levantava-se todo o dia a duas da madrugada, punha-se em oração junto ao altar, dentro da escura igreja e orava preparando-se para a Santa Missa, depois desta dava ação de graças e permanecia em adoração até o meio dia: sempre ajoelhado no piso nu da igreja, sem se apoiar em nada, com o terço nas mãos e o olhar fixo no sacrário.

Porém, isto não permaneceu por muito tempo, pois a fecundidade daquela adoração, começou a dar frutos e pouco a pouco as almas foram sendo atraídas e o santo precisou mudar o seu programa, pois a Igreja foi considerada pequena para conter a multidão que vinha da própria aldeia e das romarias feitas pelas cidades vizinhas, enquanto o padre teve que por muitas vezes ficar atendendo confissão até por dezoito horas interruptas.

Quantos milagres, quantas conversões aconteceram naquele pequeno lugar na França. Tudo obra de profunda adoração a Jesus Eucarístico!

E, em tudo isso, o que é mais lindo: é a sua presença nos tabernáculos das nossas Igrejas, aprisionado por Amor a nós, esperando a nossa visita.

Por: Cíntia Teixeira de Sousa





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