domingo, 29 de junho de 2025

SÃO PEDRO, APÓSTOLO.



(Padroeiro dos pescadores e das viúvas.)
Quando Jesus conheceu Simão, disse a ele uma frase que mudaria sua vida: Você será pescador de homens. A partir daí, Simão começou seguir Jesus. Num determinado momento, Simão confessou a Jesus: Tu és o Messias, o Filho de Deus. Por isso, Jesus disse que, daquele momento em diante, seu nome seria Pedro, que significa Pedra. Mais tarde o significado disso ficou claro: Pedro foi o primeiro Papa da Igreja, tornou-se a Pedra onde a Igreja encontra sua unidade.

Oração
São Pedro apóstolo, por Jesus eleito para ser o rochedo sobre o qual se havia de construir a verdadeira igreja, abençoai e protegei o Papa, os bispos e os cristãos do mundo inteiro. Concedei-nos uma fé autêntica e um grande amor à igreja. Amém.


sexta-feira, 27 de junho de 2025

A GRANDE DEVOÇÃO DE SÃO JOÃO PAULO II A NOSSA SENHORA DO PERPETUO SOCORRO.

 



João Paulo II e Nossa Senhora do Perpétuo Socorro.
São João Paulo II compôs uma linda oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro. Ele a rezou em sua visita ao santuário italiano onde se encontra o ícone original desta devoção. Desde então esta é a oração mais famosa dedicada a esta devoção.
Na ocasião João Paulo II lembrou que, durante a Segunda Guerra Mundial, no período da ocupação nazista na Polônia, ele era operário em uma fábrica em Cracóvia, e toda noite quando voltava do trabalho para sua casa, parava em uma igreja redentorista que possuía um ícone de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro:
“Parei lá muitas vezes e não só porque aquela igreja estava a caminho, mas também porque achei aquela imagem muito bonita. Continuei a visitar aquela igreja mesmo quando fui nomeado bispo e também como cardeal. Também dei muitos sermões e administrei o Sacramento da Confirmação várias vezes. Agradeço à Providência divina, agradeço a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, que me mostrou o Perpétuo Socorro em circunstâncias muito difíceis”, recordou.
Oração:
Eis a bela oração a Nossa Senhora do Perpétuo Socorro que João Paulo escreveu e sempre rezava:
“Virgem do Perpétuo Socorro, Santa Mãe do Redentor, socorrei o vosso povo que almeja ressurgir.
Dai a todos a alegria de caminhar na consciente e ativa solidariedade com os mais pobres, anunciando de modo novo e corajoso o Evangelho do vosso Filho, fundamento e ápice de toda convivência humana que aspira a uma paz verdadeira, justa e duradoura.
Como o Menino Jesus que admiramos neste venerável Ícone, também nós queremos apertar a vossa mão.
A vós não faltam nem o poder nem a bondade para nos socorrer em todas as necessidades e em cada pedido.
Agora é a vossa hora!
Vinde, pois, em nosso auxílio e sede para todos refúgio e esperança.
Amém.“
São João Paulo II , rogai por nós!
Nossa Senhora do Perpétuo Socorro sede nosso refúgio em todas as horas!!
Origem: Membro do Grupo Sherb Fernandes

quinta-feira, 26 de junho de 2025

“Luta contra essa frouxidão”-São Josemaria Escrivá


És tíbio se fazes preguiçosamente e de má vontade as coisas que se referem ao Senhor; se procuras com cálculo ou “manha” o modo de diminuir os teus deveres; se só pensas em ti e na tua comodidade; se as tuas conversas são ociosas e vãs; se não aborreces o pecado venial; se ages por motivos humanos. (Caminho, 331)

Luta contra essa frouxidão que te faz preguiçoso e desleixado na tua vida espiritual. - Olha que pode ser o princípio da tibieza..., e, na frase da Escritura, aos tíbios, Deus os vomitará. (Caminho, 325)

Que pouco Amor de Deus tens quando cedes sem luta só porque não é pecado grave! (Caminho, 328)

Como podes sair desse estado de tibieza, de lamentável languidez, se não empregas os meios! Lutas muito pouco e, quando te esforças, o fazes como que por birra e com desgosto, quase com o desejo de que os teus débeis esforços não produzam efeito, para assim te autojustificares: para não te exigires e para que não te exijam mais. (Sulco, 146)

Pesquise:
São Josemaria Escrivá

segunda-feira, 26 de maio de 2025

A aparição de Nossa Senhora de Caravaggio

Quase 600 anos depois de Nossa Senhora aparecer em Caravaggio, na Itália, a mensagem deixada por ela a Joaneta continua ignorada quase de todos e relegada ao esquecimento. É hora de você conhecer esta história.


Deus, rico em misericórdia e onipotente, que com sua providência dispõe suavemente de tudo, por aquela piedade que nunca deixa nenhum fiel destituído de sua ajuda celestial, dignou-se um dia olhar, ajudar e até mesmo honrar o povo de Caravaggio, na Itália, com a aparição da Virgem Mãe de Deus. 
No ano de 1432 do nascimento do Senhor, em 26 de maio, às cinco da tarde, aconteceu que uma senhora de 32 anos chamada Joaneta, da aldeia de Caravaggio — filha de certo Pietro Vacchie e esposa de Francesco Varoli, conhecida por todos por seus costumes virtuosos, sua piedade cristã e sua vida sinceramente honesta —, estava fora da cidade, na estrada para Misano, e bastante preocupada em levar para casa os feixes de pasto que ali fora cortar para seus animais.
Então, Joaneta viu descer de pé e parar ao seu lado uma Senhora belíssima e admirável, de estatura majestosa, rosto gracioso, aparência venerável e beleza indizível e inimaginável, com um vestido azul e a cabeça coberta por um véu branco. Impressionada com a aparência tão venerável da nobre Senhora, Joaneta exclamou: “Virgem Maria!” E a Senhora imediatamente lhe disse: “Não tenhas medo, filha, porque sou eu mesma. Para e ajoelha-te em oração”.
Joaneta respondeu: “Senhora, agora eu não tenho tempo. Meus cavalos estão esperando por este pasto”. Então a Santíssima Virgem lhe disse de novo: “Faz agora o que quero de ti…” Ao dizer isso, ela pôs a mão no ombro de Joaneta e a fez ficar de joelhos. E continuou: “Ouve com atenção e tem isto em mente, pois quero que repitas sempre que puder com a boca ou faças dizer a outros isto…”
E com lágrimas nos olhos — que, segundo o testemunho de Joaneta, pareciam estar brilhando —, ela acrescentou: “Meu Filho altíssimo e todo-poderoso pretendia aniquilar esta terra por causa da iniquidade dos homens, porque cada dia mais eles só fazem o que é mau, e caem de pecado em pecado. Mas eu, por sete anos, implorei ao meu Filho para ter misericórdia dos pecados da humanidade. Quero, pois, que digas a todos e a cada um que jejuem a pão e água toda sexta-feira em honra do meu Filho, e que, depois das vésperas, por devoção a mim, celebrem todos os sábados. Aquela metade do dia, eles devem dedicar a mim em ação de graças pelos muitos e grandes favores obtidos do meu Filho, por minha intercessão”.
A Virgem disse todas essas palavras com as mãos abertas, como se estivesse aflita. Joaneta então disse: “As pessoas não vão acreditar em mim”.

A clementíssima Virgem respondeu: “Levanta-te, não temas. Relata o que te ordenei; e eu confirmarei tuas palavras com sinais tão grandes, que ninguém terá dúvidas de que disseste a verdade”.
Tendo dito isso e após fazer o sinal da cruz em Joaneta, ela desapareceu a seus olhos. Voltando imediatamente para Caravaggio, Joaneta relatou tudo o que tinha visto e ouvido. Então, muitos — acreditando nela — começaram a visitar aquele lugar e lá encontraram uma fonte nunca antes vista por ninguém.
A essa fonte passaram a se dirigir alguns enfermos, e mais tarde outros, em número sempre crescente, confiando no poder de Deus. E se espalhou a notícia de que os enfermos voltavam livres das enfermidades de que padeciam, pela intercessão da gloriosa Virgem Mãe de Deus e os méritos de Nosso Senhor Jesus Cristo. A Ele, ao Pai e ao Espírito Santo sejam sempre o louvor e a glória pela salvação dos fiéis. Amém.

Quando e por quem foi escrita esta página, que nos transmite de forma tão sugestiva, e com a sobriedade de um Evangelho, a história do diálogo entre Nossa Senhora e a vidente Joaneta, fazendo ecoar aquela explosão de graças que — como a fonte encontrada pelos primeiros peregrinos onde a Virgem Maria apareceu — desde então fizeram resplandecer este lugar sagrado? 

Nós não sabemos.
Sabemos que, durante séculos, o pergaminho esteve exposto na igreja, na sacristia principal, e que o bispo de Cremona, Dom Cesare Speciano, em visita ao santuário em 27 de abril de 1599, fê-lo transcrever como “documento oficial” da própria aparição e de tudo o que aconteceu em seguida, como as curas extraordinárias. A partir de 1932, o pergaminho foi colocado no aposento do bispo perto do santuário, mas dali foi retirado, e não está claro por quem, quando ou por quê.
Infelizmente, hoje não é possível submeter este artigo a uma análise paleográfica para deduzir uma datação mais certa, mesmo que um exame interno do conteúdo e do estilo possa ser feito.
Embora seja classificado como “antigo” pelos historiadores, [o escrito] não pode ser considerado contemporâneo da aparição. A quando, então, remonta o texto? A única coisa que se pode afirmar com certeza é: antes de 27 de abril de 1599, dia da visita pastoral de D. Speciano.
Não escapa a ninguém, no entanto, o valor substancial desta “memória”: o estilo da narrativa, a concentração máxima do texto no diálogo entre Maria e a vidente e nos “sinais” que caracterizam a aparição de 1432; as lágrimas e a dor da Madonna; a fonte que jorrou no lugar da aparição, sem acréscimos desnecessários ou ampliações de natureza devocional [i].

O sinal da água e o Evangelho

À sua maneira, a fonte dos milagres torna o Evangelho presente aqui e agora. As antigas testemunhas, desde o início, entenderam isso tão bem que “registraram” as curas com fraseologia evangélica:

  • 10 de agosto de 1432. Stefano, filho de Gabriello di Zenalij, de Trevì (Treviglio), de quatro anos, nunca havia andado sozinho, como atestou sua mãe; mas, assim que foi lavado na fonte, caminhou seguro só com os pés e sem nenhum apoio.
O sinal da água acompanha a história do povo da Antiga e da Nova Aliança e caracteriza muitos santuários construídos em lugares onde a Mãe de Jesus apareceu. Não sem razão sua presença foi “decisiva” quando Cristo realizou o primeiro de seus sinais, transformando a água em vinho. Por meio da água, de fato, Ele nos curou o corpo e a alma. O pecado do mundo é lavado pela água e o sangue jorrados de seu Coração trespassado e, pelo dom do Espírito, são gerados para uma nova vida os que renascem na água do Batismo..
Quando os enfermos são levados à praça do santuário e passam pela fonte sagrada, suplicando a própria cura; quando as multidões acorrem em peregrinação a este lugar, buscando as fontes da graça não apenas material; quando a devoção leva os fiéis a pedir “qualquer coisa” a Jesus, interpondo a intercessão da Mãe (“Eles já não têm vinho!”) com a confiança de que ela o fará, por acaso estariam eles cedendo a uma fé sentimental e irracional, e refugiando-se numa oração de mero alívio?
Aqui Jesus passa de novo no meio da humanidade, trabalhando “com a força do Espírito” na fonte de água viva, sempre vivo, mesmo que presente de modo misterioso no sacramento da Eucaristia.
E quando, do encontro entre Cristo e a multidão, advêm graças de conversão dos corações e curas de enfermidades físicas, é ainda sempre através dos sinais e instrumentos da Encarnação de Cristo que se oferece — uma vez mais e como continuidade do “ano da graça do Senhor” — a possibilidade de alcançar, no Senhor Jesus, o dom único da graça de Deus.

O sinal da água, porém, além de confirmar a credibilidade do testemunho de Joaneta, é a expressão do poder salvífico da graça de Deus, que atua por intercessão de Maria após a sua aparição.

  • Joaneta então disse: “As pessoas não vão acreditar em mim”. A clementíssima Virgem respondeu: “Levanta-te, não temas. Relata o que te ordenei; e eu confirmarei tuas palavras com sinais tão grandes, que ninguém terá dúvidas de que disseste a verdade”. Tendo dito isso e após fazer o sinal da cruz em Joaneta, ela desapareceu a seus olhos. 
Assim diz o texto do antigo relato. Os “sinais tão grandes” que confirmaram a mensagem são, portanto, a fonte nunca antes vista por ninguém e os doentes curados das enfermidades que sofriam.

Apelo evangélico à conversão

Se, ao longos dos séculos, sempre foram ilustradas de várias maneiras a história e as tradições, as devoções e as artes que tornaram famoso o santuário de Caravaggio, por mais surpreendente que possa parecer [sua história], a mensagem da aparição é ignorada quase de todos e, além disso, continua sem receber comentários.
É verdade que ela nos foi transmitida numa forma e num gênero literário que não são mais os de nossa cultura, mesmo a teológica. Mas o estranho é que, mesmo nos séculos passados, a atenção e a devoção despertadas pelo evento de 26 de maio de 1432 parecem ter se concentrado mais na “fonte dos milagres” que nas palavras de Nossa Senhora a Joaneta.
Quais palavras? Vamos escutá-las novamente numa tradução mais próxima possível do texto da antiga história “autorizada”, que nos foi transmitida pelos registros da visita pastoral de Dom Speciano:
  • Ouve com atenção e tem isto em mente, pois quero que repitas sempre que puder com a boca ou faças dizer a outros isto [...]: Meu Filho altíssimo e todo-poderoso pretendia aniquilar esta terra por causa da iniquidade dos homens, porque cada dia mais eles só fazem o que é mau, e caem de pecado em pecado. Mas eu, por sete anos, implorei ao meu Filho para ter misericórdia dos pecados da humanidade. Quero, pois, que digas a todos e a cada um que jejuem a pão e água toda sexta-feira em honra do meu Filho.
Além do revestimento verbal e das expressões utilizadas, a mensagem em sua essência é a mesma — afinal não poderia ser outra — que ressoa do Antigo ao Novo Testamento, de um a outro testemunho profético concentrado no apelo de Jesus: “Convertei-vos e crede no Evangelho… Completou-se o tempo… O Reino de Deus está próximo”.
Portanto, para além do revestimento cultural e literário, a análise objetiva das palavras da aparição de Caravaggio, em sua substância e sobriedade, leva-nos a uma única mensagem: “Convertei-vos e crede no Evangelho”, quase como se a Mãe do Redentor quisesse aparecer aqui para repetir, naquela época e em todas as épocas, suas últimas palavras relatadas pelo evangelista João: “Fazei [tudo] o que Ele vos disser”.
Mesmo acompanhado de premonições e ameaças de castigos — o mesmo Filho de Deus quando veio entre os homens não deixa de falar profeticamente da “dureza de coração” e do julgamento iminente para os que não se convertem —, trata-se sempre de um apelo à conversão adornado com a promessa de uma misericórdia que desde já se concede ao pecador arrependido.
Tampouco deve ser tido como antiquado o apelo ao jejum e às práticas devocionais. A vida cristã, assim como a conversão contínua, é também penitência mortificadora; e a fé, sem prejuízo de sua pureza essencial, não se furta a exprimir-se na religiosidade que se reveste de formas variáveis de acordo com a diversificação das culturas e dos tempos.
Algumas pessoas temem que a importância atribuída, seja às mensagens da aparição de Nossa Senhora, seja à própria Virgem Maria como mensageira, seja a seus agraciados videntes, corra o risco de distorcer e obscurecer o papel central de Jesus Cristo e da Igreja, bem como de diminuir a necessidade de se crer no Evangelho na sua integridade radical, orientando as almas antes para verdades e revelações que não são necessárias para a salvação. Mas este é precisamente o elemento a distinguir as verdadeiras das falsas aparições: as aparições autênticas fazem reviver o Evangelho; a Virgem Maria e os santos nos conduzem a Deus e a seu enviado Jesus Cristo, o único salvador do gênero humano.
Não só no tempo de Jesus, mas também no tempo da Igreja — que é para nós o tempo atual —, a missão de preparar os homens para a vinda do Senhor continua a ser confiada à mãe de Cristo. Maria, figura típica da própria comunidade cristã, “profeta dos novos tempos”, é mãe com a Igreja, também na Igreja também da segunda vinda de Jesus na glória. Com a Igreja e na Igreja “peregrina sobre a terra”, Maria está inserida no povo de Deus conduzindo toda a humanidade ao encontro de Cristo.

O sábado da ação de graças

“Quero que digas [a todos e a cada um]”, continua o velho relato, “[...] que, depois das vésperas, por devoção a mim, celebrem todos os sábados. Aquela metade do dia, eles devem dedicar a mim em ação de graças pelos muitos e grandes favores obtidos do meu Filho, por minha intercessão”.
Mesmo quando a Virgem aparece para pedir orações, o que continua a acontecer que seja diferente daquilo que se passou com a primeira geração de discípulos? “Todos eram assíduos e unânimes na oração, junto com algumas mulheres e com Maria, a mãe de Jesus, e com seus irmãos”. Um lugar onde rezar e celebrar o sábado em ação de graças àquela que intercedeu “por sete anos” não foi efetivamente pedido na aparição a Joaneta. Mas à comunidade de Caravaggio parecia que a construção de uma casa de oração, e de um lugar de acolhimento para doentes e peregrinos, seria o testemunho mais concreto de ação de graças pela graça recebida. Seus representantes pediram, pois, ao bispo que construísse uma igreja e um hospital: o evento da aparição florescia na oração e na caridade efetiva.
Por isso, para quem acolhe a mensagem da aparição em sua integridade e com suas consequências, o apelo à conversão é um convite à fé no Deus que salva, e a uma fé que transforme a vida. Não é evasão intimista em uma espiritualidade medrosa e pessimista; não se trata apenas de retorno a práticas religiosas, mas de paixão pela edificação da Igreja no mundo, de centralidade devolvida aos sofredores, aos doentes e aos pobres na casa de Deus e na comunidade humana.
O fruto do retorno a Deus e do amor ao próximo é a alegria, a festa. A “graça recebida” por intercessão de Maria exige precisamente isto: ação de graças; que não é, no entanto, um mero dever, mas uma alegria. No santuário de Caravaggio é impossível não cantar o Magnificat por “sua misericórdia [que] se estende, de geração em geração, sobre os que o temem”; é impossível não “fazer festa” pela descoberta de quem “estava perdido” e voltou à casa do Pai.

Se Maria, a mãe, junto com Jesus e os discípulos participarem das bodas, haverá “o vinho bom, que ficou guardado até agora”.

Notas 
Omitimos nesta tradução dois subtítulos e seus respectivos conteúdos, que se concentravam mais nos aspectos políticos e geográficos do lugar que na aparição mariana propriamente dita (N.T.).



quinta-feira, 22 de maio de 2025

Oração a Santa Rita de Cássia:(22 DE MAIO)

 

Ó poderosa e gloriosa Santa Rita, eis a vossos pés um alma desamparada que, necessitando de auxílio, a vós recorre com a doce esperança de ser atendida por vós que tendes o incomparável título de SANTA DOS CASOS IMPOSSÍVEIS E DESESPERADOS.

Ó cara Santa, interessai-vos pela minha causa, intercedei junto a Deus para que me conceda a graça de que tanto necessito.
Não permitais que tenha de me afastar dos vossos pés sem ser atendido.
Se houver em mim algum obstáculo que me impeça de obter a graça que imploro, auxiliai-me para que o afaste.
Envolvei o meu pedido em vosso preciosos méritos e apresentai-o a vosso celeste esposo, Jesus, em união com a vossa prece.
Ó Santa Rita, eu ponho em vós toda a minha confiança; por vosso intermédio, espero tranquilamente a graça que vos peço.

Ó poderosa Santa Rita, chamada Santa dos impossíveis, advogada nos casos desesperados, socorro na última hora, refúgio nos momentos da dor que arrasta as almas ao abismo do crime e da desesperação, com toda confiança em vosso celeste patrocínio, recorro a vós neste caso difícil e imprevisto que oprime dolorosamente o meu coração.
Dizei-me ó cara Santa Rita: não me quereis ajudar a consolar?
Quereis afastar o vosso olhar, a vossa piedade do meu coração tão provado pela dor? Também vós sabeis o que é o martírio do coração. Pelas dores atrozes que sofrestes, pelas lágrimas amargas que santamente derramastes, ah! vinde em meu auxílio. 

Falai, rezai, junto ao coração de Deus, Pai de misericórdia e fonte de toda a consolação.
Alcançai-me a graça que desejo porque quero alcançá-la, sendo-me ela tão necessária. Apresentada por vós, que sois tão cara a Deus, a minha prece será certamente atendida.

Dizei ao Senhor que desta graça servir-me-ei para melhorar a minha vida e os meus hábitos, e proclamar na terra e no céu a misericórdia divina.
Se meus inúmeros pecados são obstáculos à realização do meu pedido, alcançai-me de Deus rapidamente o perdão, e eu farei anúncio da vossa grande misericórdia para com os aflitos.

Ó admirável esposa do Crucificado, intercedei agora e sempre pelas minhas necessidades.

Ó gloriosa e generosa Santa Rita
Dos casos mais desesperados, és a luz
Auxiliadora, és conforto, és refúgio dos aflitos
Intercessora és por nós junto à Jesus.

Doce esperança, és a nossa protetora
Rogai por nós, nós te pedimos com louvor
Vossa bondade, nos renova, nos anima, nos conforta
Ó Santa Rita coração cheio de amor.

Não nos deixeis desanimar, nos afastar de vossos pés
Dai-nos coragem, esperança, amor e fé
Intercedei por todos nós junto ao amigo e bom Jesus
Vinde depressa em nosso auxílio, nos conduz.

Ó Santa Rita eu ponho em vós toda a minha confiança
Tenho esperança desta graça alcançar
Vosso poder é grandioso e Deus escuta a sua voz
Ó Santa Rita intercedei, rogai por nós!

Santa Rita, advogada dos impossíveis, rogai por nós!
Que assim seja! Muito Obrigado!



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SANTA RITA DE CÁSSIA




terça-feira, 13 de maio de 2025

NOSSA SENHORA DE FÁTIMA




Nossa Senhora de Fátima teve origem na cidade de Fátima, uma cidade de Portugal onde três meninos, Lucia de Jesus Santos, com 10 anos e seus primos Francisco Marto de 9 anos e Jacinta Marto de 7 anos, tiveram a visão de Nossa Senhora.
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Aconteceu no ano de 1917. Sete aparições de Nossa Senhora aos três meninos, sempre no dia 13 de cada mês. A primeira foi no dia 13 de maio. Lucia via e conversava com Nossa Senhora de Fátima. Francisco só via e não ouvia os diálogos. Jacinta via e ouvia, mas não falou com Nossa Senhora de Fátima.

História de Nossa Senhora de Fátima

Quando Nossa Senhora de Fátima apareceu aos três, eles descreveram assim a visão: Parecia ter uns 18 anos a Senhora, rodeada de claridade fulgurante, seu vestido era de uma alvura puríssima, assim como o manto ornado de ouro, que lhe cobria a cabeça e grande parte do corpo. O rosto sobrenatural e divino, estava sereno e grave, com uma sombra de tristeza. Em suas mãos, uma cruz de ouro com um terço em contas que pareciam pérolas, e de seu corpo, especialmente do rosto irradiavam feixes de luz, incomparavelmente superior a qualquer beleza humana.
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No começo as crianças se assuntaram, mas Nossa Senhora de Fátima as tranquilizaram, dizendo para não terem medo, e que ela era do Céu. Nossa Senhora disse para rezarem o terço todos os dias, para alcançarem a paz e o fim da guerra. A mensagem de Fátima é uma mensagem de conversão e arrependimento.
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Nossa Senhora de Fátima insiste na oração do terço. Ela disse que o comunismo só cairia depois de muita oração. E assim aconteceu. A oração e a Igreja, através do Papa João Paulo II tiveram papel decisivo na queda do muro de Berlin e, por conseguinte, do comunismo.

Perseguição contra as crianças de Fátima
Ninguém acreditava nas crianças. Na segunda aparição, somente 50 pessoas estavam presentes para tentar ver alguma coisa. Depois, as crianças sofreram grandes perseguições por parte dos poderes públicos. Chegaram a ser até presas na delegacia de Fátima, mas nunca negaram as aparições.

Oração de Nossa Senhora de Fátima que rezamos até hoje
Em uma das aparições, Nossa Senhora ensinou esta oração aos meninos. Ela foi acrescentada na reza do Rosário: Quando rezarem o terço, digam após cada mistério; ó meu Jesus, perdoai-nos, livrai-nos do fogo do inferno, levai as almas todas para o Céu, principalmente aquelas que mais precisarem.
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Após a terceira aparição o povo começou a acreditar, e cada vez mais se aglomeravam mais pessoas, chegando a mais de trinta mil na última aparição.

Milagre de Nossa Senhora de Fátima
Na sexta aparição, Maria Santíssima disse a Lucia que naquele local, com o dinheiro das doações, deveria ser construída uma capela com o nome de Nossa Senhora do Rosário. E quando ela se levantava suavemente para ir embora, o sol apareceu entre as nuvens como um grande disco prateado, brilhando muito, mas sem cegar as pessoas. Começou a girar vertiginosamente e suas bordas se tornaram avermelhadas espalhando raios de fogo, de modo que sua luz refletia nas pessoas nas árvores, e foi vista até quarenta quilômetros de distância do local das aparições.
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Por três vezes o sol girou e se precipitou sobre a terra, e todos com medo pediam perdão para Deus. O milagre durou cerca de dez minutos. A partir desses acontecimentos, a devoção a Nossa Senhora de Fátima, Nossa Senhora do Rosário, aumentou, se difundiu para o mundo todo, e hoje, em seu enorme santuário, todos os peregrinos vão fazer seus pedidos, agradecimentos e orações.

Oração a Nossa Senhora de Fátima:

Santíssima Virgem, que nos montes de Fátima vos dignastes revelar a três humildes pastorinhos os tesouros de graça contidos na prática de vosso Rosário, incuti profundamente em nossa alma o apreço em que devemos ter com essa devoção, para Vós tão querida, a fim de que, meditando os mistérios da Vossa Redenção que nela se comemora, nos aproveitemos de vossos preciosos frutos e alcancemos a graça, que vos pedimos nesta oração, se for para maior glória de Deus, honra vossa e proveito de nossas almas. Amém.

Rainha do Santíssimo Rosário, rogai por nós!


domingo, 11 de maio de 2025

MEDITANDO O EVANGELHO DE HOJE- «As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço» João 10: 27-30

 

 

Evangelho (Jo 10,27-30): "As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem. Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior do que todos, e ninguém pode arrancá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um".

"As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço" P. Josep LAPLANA OSB Monje de Montserrat

(Montserrat, Barcelona, Espanha)

Hoje, a atenção de Jesus sobre os homens é a atenção do bom pastor, que toma sob sua responsabilidade as ovelhas que lhe são confiadas e se ocupa de cada uma delas. Entre Ele e elas existe um vínculo, um instinto de conhecimento e de fidelidade: 

"As minhas ovelhas escutam a minha voz, eu as conheço e elas me seguem" (Jo 10,27). A voz do Bom Pastor é sempre um chamado a segui-lo, a entrar no círculo magnético de influência.

Cristo nos ganhou não somente com seu exemplo e com sua doutrina, e sim com o preço do seu Sangue. Nós tivemos um preço muito alto, e por isso Ele não quer que nenhum dos seus se perca. E, como toda evidência se impõe: uns seguem o chamado do Bom Pastor e outros não. O anuncio do Evangelho a uns lhes produz raiva e a outros, alegria. O que será que têm uns, e que não têm outros? 

Santo Agostinho, ante o mistério abismal da escolha divina, respondia: «Deus não te deixa, se tu não o deixas»; não te abandonará, se tu não o abandonas. Não ponha, portanto a culpa em Deus, nem na Igreja, nem nos outros, porque o problema de tua fidelidade é teu. 

Deus não nega suas graças a ninguém, e esta é a nossa força: agarremo-nos bem forte á graça de Deus. Não é nenhum mérito nosso; simplesmente, fomos “agraciados”.

A fé entra pelo ouvido, pela audição da Palavra do Senhor, e o maior perigo que temos é a surdez, não ouvir a voz do Bom Pastor, porque temos a cabeça cheia de ruídos e de outras vozes discordantes, ou o que é ainda mais grave, aquilo que os Exercícios de Santo Inácio dizem «fingir-se que é surdo», saber que Deus te chama e não dar-se por aludido. Aquele que se nega ao chamado de Deus conscientemente, reiteradamente, perde a sintonia com Jesus e perderá a alegria de ser cristão para ir a outras pastagens que não saciam nem dão a vida eterna. 

No entanto, Ele é o único que pode dizer: «Eu lhes dou a vida eterna. Por isso, elas nunca se perderão e ninguém vai arrancá-las da minha mão» (Jo 10,28).
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Pensamentos para o Evangelho de hoje

«”Se alguém entrar por Mim, será salvo", poderá entrar e sair e encontrará pastagem abundante. De facto, entrará, efetivamente, abrindo-se à fé; sairá ao passar da fé à visão e à contemplação, e encontrará pasto abundante no banquete eterno» (São Gregório Magno)

«Esta é precisamente a grande diferença entre o verdadeiro pastor e o ladrão: para o ladrão, para os ideólogos e ditadores, as pessoas são apenas coisas que se podem possuir. Mas para o verdadeiro pastor, pelo contrário, eles são seres livres com o objetivo de alcançar a verdade e o amor» (Benedito XVI)
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«A participação na celebração comum da Eucaristia dominical é um testemunho de pertença e fidelidade a Cristo e à sua Igreja. Os fiéis atestam desse modo a sua comunhão na fé e na caridade. Juntos, dão testemunho da santidade de Deus e da sua esperança na salvação. E reconfortam-se mutuamente, sob a ação do Espírito Santo» (Catecismo da Igreja Católica, nº 2.182)



sexta-feira, 9 de maio de 2025

PRIMEIRA BÊNÇÃO URBI ET ORBI DO PAPA LEÃO XIV

 


Quinta-feira, 8 de maio de 2025 [Multimídia]

A paz esteja com todos vós!

Caríssimos irmãos e irmãs, esta é a primeira saudação de Cristo Ressuscitado, o Bom Pastor, que deu a vida pelo rebanho de Deus. Também eu gostaria que esta saudação de paz entrasse no vosso coração, chegasse às vossas famílias, a todas as pessoas, onde quer que se encontrem, a todos os povos, a toda a terra. A paz esteja convosco!

Esta é a paz de Cristo Ressuscitado, uma paz desarmada e uma paz que desarma, que é humilde e perseverante. Que vem de Deus, do Deus que nos ama a todos incondicionalmente.

Conservamos ainda nos nossos ouvidos aquela voz fraca, mas sempre corajosa, do Papa Francisco que abençoava Roma, o Papa que, naquela manhã de Páscoa, abençoava Roma e dava a sua bênção ao mundo inteiro. Permiti-me que dê prosseguimento àquela mesma bênção:

Deus nos ama, Deus vos ama a todos, e o mal não prevalecerá! Estamos todos nas mãos de Deus. Portanto, sem medo, unidos de mãos dadas com Deus e uns com os outros, sigamos em frente!

Somos discípulos de Cristo. Cristo vai à nossa frente. O mundo precisa da sua luz. A humanidade precisa d’Ele como ponte para poder ser alcançada por Deus e pelo seu amor. Ajudai-nos também vós e, depois, ajudai-vos uns aos outros a construir pontes, com o diálogo, o encontro, unindo-nos todos para sermos um só povo sempre em paz. Obrigado, Papa Francisco!

Quero também agradecer a todos os meus irmãos Cardeais que me escolheram para ser o Sucessor de Pedro e para caminhar convosco, como Igreja unida, procurando sempre a paz, a justiça, esforçando-se sempre por trabalhar como homens e mulheres fiéis a Jesus Cristo, sem medo, para anunciar o Evangelho, para ser missionários

Sou agostiniano, um filho de Santo Agostinho que dizia: “Convosco sou cristão e para vós sou bispo”. Neste sentido, podemos caminhar todos juntos em direção à pátria que Deus nos preparou.

Uma saudação especial à Igreja de Roma! Devemos procurar juntos o modo de ser uma Igreja missionária, uma Igreja que constrói pontes, que constrói o diálogo, sempre aberta para acolher a todos, como esta Praça, de braços abertos, a todos aqueles que precisam da nossa caridade, da nossa presença, de diálogo e de amor.

(Em espanhol)

Y si me permiten también una palabra, un saludo a todos y en modo particular a mi querida diócesis de Chiclayo, en el Perú, donde un pueblo fiel ha acompañado a su obispo, ha compartido su fe y ha dado tanto, tanto, para seguir siendo Iglesia fiel de Jesucristo.

(tradução)

E se me permitem uma palavra, uma saudação [em espanhol] a todos e especialmente à minha querida Diocese de Chiclayo, no Peru, onde um povo fiel acompanhou o seu bispo, partilhou a sua fé e deu tanto, tanto, para continuar a ser uma Igreja fiel a Jesus Cristo.

A todos vós, irmãos e irmãs de Roma, da Itália, de todo o mundo: queremos ser uma Igreja sinodal, uma Igreja que caminha, uma Igreja que procura sempre a paz, que procura sempre a caridade, que procura sempre estar próxima, sobretudo dos que sofrem.

Hoje é o dia da Súplica a Nossa Senhora do Rosário de Pompeia. A nossa Mãe, Maria, quer sempre caminhar conosco, estar perto, ajudar-nos com a sua intercessão e o seu amor. Gostaria, por isso, de rezar convosco. Rezemos juntos por esta nova missão, por toda a Igreja, pela paz no mundo e peçamos a Maria, nossa Mãe, esta graça especial: 

Ave Maria...