segunda-feira, 24 de março de 2025

AUMENTO OS CATOLICOS NO MUNDO.

 


Um bilhão e 406 milhões: este é o número dos católicos no mundo, segundo a última edição do Anuário Pontifício 2025, publicado nos dias passados.
A população católica mundial aumentou em 1,15% entre 2022 e 2023, passando de aproximadamente 1.390 para 1.406 milhões.
A distribuição dos católicos batizados é diferente nas diversas áreas geográficas. A África reúne 20% dos católicos de todo o planeta e é caracterizada por uma difusão muito dinâmica da Igreja Católica: o número de católicos aumentou de 272 milhões em 2022 para 281 milhões em 2023, com uma variação relativa de +3,31%. Entre os países do continente africano, em particular, a República Democrática do Congo é confirmada em primeiro lugar no número de católicos batizados, com quase 55 milhões, seguida pela Nigéria, com 35 milhões; Uganda, Tanzânia e Quênia também registram números respeitáveis.
Com um crescimento de 0,9% no biênio, a América consolida sua posição como o continente ao qual pertencem 47,8% dos católicos do mundo. Desses, 27,4% residem na América do Sul (onde o Brasil, com 182 milhões, representa 13% do total mundial e continua sendo o país com o maior número de católicos), 6,6% na América do Norte e os 13,8% restantes na América Central.
Se relacionarmos o número de católicos com o tamanho da população, Argentina, Colômbia e Paraguai se destacam com mais de 90% da população.
O continente asiático registra um crescimento de católicos de 0,6% no biênio, seu peso em 2023 é de cerca de 11% no mundo católico.
76,7% dos católicos do Sudeste Asiático em 2023 estão concentrados nas Filipinas, com 93 milhões, e na Índia, com 23 milhões.
A Europa, embora abrigue 20,4% da comunidade católica mundial, continua sendo a área menos dinâmica, com um crescimento no número de católicos no biênio de apenas 0,2%.

domingo, 16 de fevereiro de 2025

Homilia do Pe. Julio Lancellotti no 6º Domingo do Tempo Comum - 16/02/2025

 



Lucas fala de 4 bem aventuranças, mas coloca os 4 lamentos - esse "ai" não é de ameaça, é de lamento. Jesus lamenta: "Ai de vós, ricos, porque já tem a consolação". 
Que pena, porque não foram capazes de entender o Reino, a nova ordem que não oprime, que não causa a desigualdade. Confira a homilia do Pe. Julio Lancellotti no 6º Domingo do Tempo Comum, celebrado em 16/02/2025.



terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

Missa na Capela de São Vicente de Paulo com nosso querido Padre André Luís Maritan!

 











FONTE:

Irmãs Missionárias Da Infinita Misericórdia de Deus



Joyeux Fête de notre-Dame de Lourdes:11 de fevereiro: festa alegre de Nossa Senhora de Lourdes para todos!




11 février : joyeuse fête de Notre-Dame de Lourdes à toutes et à tous !
Tradução: 
11 de fevereiro: festa alegre de Nossa Senhora de Lourdes para todos!
FONTE: http://fr.lourdes-france.org  



No dia 11 de fevereiro de 1858 uma menina de 14 anos, Bernadete Soubirous, simples e humilde, que não sabia ler e escrever direito, foi em companhia de uma irmã e de uma vizinha recolher lenha perto de Massabielle. Deviam passar um riacho descalça. Como Bernadete sofresse de asma hesitava em pôr o pé na água fria.
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Ouviu um barulho entre as árvores e levantou os olhos. Viu uma senhora com as faces radiantes, vestida de branco, com uma faixa azul, toda sorridente. Recitou com Bernadete um terço, fazendo uso do rosário que trazia sempre consigo. Foi a irmãzinha de Bernadete que revelou aos pais o segredo. Proibiram a volta à gruta. Como a menina não parasse de chorar deixaram-na retornar. A aparição se repetiu no dia 18 de fevereiro.

A senhora sorriu ao gesto da menina que aspergia a rocha com água benta. Depois disse: “Queres ter a bondade de vir aqui durante quinze dias? Não te prometo a felicidade neste mundo, mas no outro.” Durante as aparições a senhora pediu que se rezasse pelos pecadores e convidou os fiéis à penitência.

No dia 25 de fevereiro convidou-a a beber numa fonte, indicando-lhe o lugar. Bernadete arranhou a superfície da terra e começou a verter água que se tomou a fonte milagrosa. A senhora manifestou o desejo de ter ali uma igreja. O pároco, incrédulo, disse a Bernadete: “Dize a essa senhora que diga o seu nome.” A resposta foi: “Eu sou a Imaculada Conceição.” Havia quatro anos apenas que Pio IX proclamara esse dogma. Primeiro houve proibição da parte das autoridades, mas depois o imperador Napoleão III consentiu o acesso à gruta.

Peregrinos de todas as partes do mundo vão buscar o maior dos milagres de Lourdes que é a paz do espírito. Mas houve também numerosos prodígios físicos nesses mais de cem anos de história de Lourdes.



segunda-feira, 10 de fevereiro de 2025

TERÇO DA MISERICÓRDIA- Irmãs Missionárias Da Infinita Misericórdia de Deus

 







Superioridade do novo Santuário. Hebreus 8, 1-5





1.O ponto essencial do que acabamos de dizer é este: temos um Sumo Sacerdote, que está sentado à direita do trono da Majestade divina nos céus, 2.Ministro do santuário e do verdadeiro tabernáculo, erigido pelo Senhor, e não por homens.

3.Todo pontífice é constituído para oferecer dons e sacrifícios. Portanto, é necessário que ele tenha algo para oferecer.

4.Por conseguinte, se ele estivesse na terra, nem mesmo sacerdote seria, porque já existem aqui sacerdotes que têm a missão de oferecer os dons prescritos pela Lei.

5.O culto que estes celebram é, aliás, apenas a imagem, sombra das realidades celestiais, como foi revelado a Moisés quando estava para construir o tabernáculo: Olha, foi-lhe dito, faze todas as coisas conforme o modelo que te foi mostrado no monte (Ex 25,40).

Hebreus 8, 1-5


sábado, 8 de fevereiro de 2025

Santa Josefina Bakhita




Bakhita nasceu no Sudão, África, em 1869. Este nome, que significa “afortunada”, não recebeu de seus pais ao nascer, lhe foi imposto por seus raptores. Esta flor africana conheceu as humilhações, os sofrimentos físicos e morais da escravidão, sendo vendida e comprada várias vezes. A terrível experiência e o susto, provado naquele dia, causaram profundos danos em sua memória, inclusive o esquecimento do próprio nome.

Na capital do Sudão, Bakhita foi finalmente comprada por um cônsul italiano, que depois a levou consigo para a Itália. Durante a viagem, ele a entregou para viver com a família de um amigo, que residia em Veneza, e cuja esposa, havia se afeiçoado à ela.Depois, com o nascimento da filha do casal, Bakhita se tornou sua babá e amiga.

Os negócios desta família, na África, exigiam que retornassem. Mas, aconselhado pelo administrador, o casal confiou as duas, às irmãs da congregação de Santa Madalena de Canossa, em Schio, também em Veneza. Alí, Bakhita, conheceu o Evangelho. Era 1890 e ela tinha vinte e um anos quando foi batizada recebendo o nome de Josefina.

Após algum tempo, quando vieram buscá-las, Bakhita ficou. Queria se tornar uma irmã canossiana, para servir a Deus que lhe havia dado tantas provas do seu amor. Depois de sentir muita clareza do chamado para a vida religiosa, em 1896, Josefina Bakhita se consagrou para sempre a Deus, que ela chamava com carinho “o meu Patrão!”.

Por mais de cinqüenta anos, esta humilde Filha da Caridade, se dedicou às diversas ocupações na congregação, sendo chamada por todos de “Irmã Morena”. Ela foi cozinheira, responsável do guarda-roupa, bordadeira, sacristã e porteira. As irmãs a estimavam pela generosidade, bondade e pelo seu profundo desejo de tornar Jesus conhecido. “Sedes boas, amem a Deus, rezai por aqueles que não O conhecem. Se soubésseis que grande graça é conhecer a Deus!”.

A sua humildade, a sua simplicidade e o seu constante sorriso, conquistaram o coração de toda população. Com a idade, chegou a doença longa e dolorosa. Ela continuou a oferecer o seu testemunho de fé, expressando com estas simples palavras, escondidas detrás de um sorriso, a odisséia da sua vida: “Vou devagar, passo a passo, porque levo duas grandes malas: numa vão os meus pecados, e na outra, muito mais pesada, os méritos infinitos de Jesus. Quando chegar ao céu abrirei as malas e direi a Deus: Pai eterno, agora podes julgar. E a São Pedro: fecha a porta, porque fico”.

Na agonia reviveu os terríveis anos de escravidão e foi a Santa Virgem que a libertou dos sofrimentos. As suas últimas palavras foram: “Nossa Senhora!”. Irmã Josefina Bakhita faleceu no dia 8 de fevereiro de 1947, na congregação em Schio, Itália. Muitos foram os milagres alcançados por sua intercessão. Em 1992, foi beatificada pelo Papa João Paulo II e elevada à honra dos altares em 2000, pelo mesmo Sumo Pontífice. O dia para o culto de “Santa Irmã Morena” foi determinado o mesmo de sua morte.

*Fonte: Pia Sociedade Filhas de São Paulo Paulinas http://www.paulinas.org.br



ORAÇÃO À SANTA JOSEFINA BAHKITA

Ó Santa Josefina Bakhita, que, desde menina, foste enriquecida por Deus com tantos dons e a Ele correspondeste com todo o amor, olha por nós. Intercede junto ao Senhor para que cresçamos no Seu amor e no amor a todas as criaturas humanas, sem distinção de idade, de raça, de cor ou de situação social.
Que pratiquemos sempre, como tu, as virtudes da fé, da esperança, da caridade, da humildade, da castidade e da obediência.
Pede, agora, ao Pai do Céu, oh Bakhita, as graças que mais preciso, especialmente (pedido). Amém.



domingo, 2 de fevereiro de 2025

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

Pange Lingua Gloriosi, LEGENDADO PT-BR - Belíssimo canto composto por São Tomás de Aquino

 



Belíssimo canto composto por São Tomás de Aquino no século XIII, traduzido para o Português. 
Recomenda-se o uso em missas de Corphus Christi e na Quinta Feira Santa.

SÃO TOMÁS DE AQUINO, DOUTOR CUJA OBRA ENRIQUECE TRADIÇÃO E PENSAMENTO DA IGREJA

 




A Igreja faz memória nesta quinta-feira, 28 de janeiro, de São Tomás de Aquino, presbítero dominicano, doutor da Igreja, padroeiro das escolas católicas. Em sua breve vida – faleceu aos 49 anos – ofereceu uma contribuição histórica para a relação entre a fé e a razão.
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Tomás de Aquino nasceu no castelo de Roccasecca, em Aquino, no reino da Sicília, no sul da Itália, no ano de 1225. Sua família, de origem nobre se destacou a serviço do imperador da Alemanha, Frederico II.

Chamado de “boi mudo” pelos colegas, devido às poucas palavras, Tomás fez valer uma promessa de seu professor, o também santo Alberto Magno: “Eu lhes digo que este boi vai berrar tão alto, que seu berro vai ecoar no mundo inteiro”. E assim aconteceu. De suas palavras a Igreja ganhou hinos, reflexões e celebrações que enriquecem a tradição e o pensamento teológico-filosófico até os dias atuais. Destaque para a “Suma Teológica”, obra na qual estão as bases da dogmática do catolicismo e considerada uma das principais obras filosóficas da escolástica.

São Tomás de Aquino foi responsável pela composição do texto da liturgia de Corpus Christi, a pedido do Papa Urbano IV, em 1264. Para a celebração, compôs também o hino “Pange lingua”, o qual inspira a canção da Bênção do Santíssimo cantada no Brasil.

Também é conferido à sua autoria o termo bem comum, ou bem público, termo adotado pela Doutrina Social da Igreja, como sendo “o conjunto das condições da vida social que permitem, tanto aos grupos como a cada membro, alcançar mais plena e facilmente a própria perfeição”, de acordo com a Constituição Pastoral do Concílio Vaticano II Gaudium et Spes. (Gaudium et Spes, n. 26).

São Tomás e a Eucaristia

Considerando sua importância na grande solenidade do Corpo e Sangue de Cristo, o Portal da CNBB recorda algumas reflexões de São Tomás sobre a Eucaristia destacadas nos artigos dos Bispos:

  • “A Eucaristia é o maior dos sacramentos, nos ensina São Tomás de Aquino, e o principal dos milagres de Cristo, pois ele não cessa. O Senhor o realiza não só uma vez, em favor de alguém, mas o repete todos os dias, em centenas de lugares ao mesmo tempo, em favor de todos os filhos da Igreja, reunidos nas mais longínquas comunidades ou nos mais movimentados centros urbanos”.
Dom Gil Antônio Moreira, arcebispo de Juiz de Fora (MG), em artigo sobre a Eucaristia, centro de toda a liturgia.

  • “No canto litúrgico, ‘Pange Língua’, composto por Santo Tomás de Aquino, a pedido do Papa Urbano IV, para a Festa de Corpus Christi, de 1264, na estrofe “Tantum Ergo Sacramentum” (Tão Sublime Sacramento), há uma afirmação que sempre me fez bem pensar e rezar: ‘Venha a fé, por suplemento, os sentidos completar’. Muitos cantos litúrgicos trazem verdades, poeticamente embutidas, quais pérolas preciosas que, às vezes, passam despercebidas. Esta é uma delas. Poucos se dão conta do que estão realmente cantando e rezando.”
– Dom Pedro Brito Guimarães, arcebispo de Palmas (TO), no artigo A fé por suplemento

  • “[…] o Deus grande e próximo, que fala aos homens com palavras humanas e se deixa chamar de Pai! Conhece-nos profundamente, pois somos obra de Suas mãos, soprou em nossas narinas o sopro da vida, e sabe o que necessitamos antes mesmo que nós o peçamos. Sobre esta realidade, já dizia Santo Tomás de Aquino: “Não oramos para que Deus tenha consciência de nossas necessidades; oramos para que nós tenhamos consciência da necessidade que temos de Deus.”
Cardeal Orani Tempesta, arcebispo de São Sebastião do Rio de Janeiro, sobre oração de intercessão






segunda-feira, 27 de janeiro de 2025

Músicas dedicadas à Nossa Senhora Mãe de Jesus 🙏 Para permanecer na intimidade com Nossa Senhora🙏

 

Maria, Virgem Mãe Imaculada, Rainha do Carmelo, que sempre concedestes as maiores graças aos Carmelitas, enviai-nos muitas vocações sacerdotais, religiosas e para o Carmelo Secular, para que o Vosso Nome seja sempre mais glorificado, para a glória de Vosso Filho Jesus Cristo...



 

quarta-feira, 22 de janeiro de 2025

SACERDOTES IDOSOS E INGRATIDÃO! (idosos em geral passam por isso.

 




Sacerdotes idosos que em sua vida não aprenderam a ser cantores, mas muitas vezes tinham que apoiar o canto porque não havia quem cantasse na missa.

Sacerdotes idosos que não sabem se comunicar por meios tecnológicos, mas que toda a sua vida enfrentaram o desafio de comunicar o evangelho, ainda com tão poucos recursos.
Velhos Sacerdotes a quem as luzes do palco não os iluminam, porque aprenderam a ser sacerdotes nos pântanos da vida, celebrando missas iluminadas por velas e não por canhões de luz.
Padres que viveram a vida inteira ungindo os doentes, mas que têm fama de não curar como este outro padre.
Sacerdotes que já não arrastam multidões, mas que em tempos distantes eram, sozinhos, pastores de um rebanho imenso.
Gratidão e orações pelos sacerdotes idosos e esquecidos que durante uma vida inteira trabalharam para que as pessoas fossem novas e se lembrassem de Deus.
Rezemos pelos nossos padres idosos!
Adoradores da Eucaristia


terça-feira, 21 de janeiro de 2025

SANTA INÊS- VIRGEM E MARTIR ( Santa Inês é padroeira das Filhas de Maria)

 

SANTA INÊS, VIRGEM, MÁRTIR Entre as heroínas da Igreja primitiva, que derramaram o sangue em testemunho da fé é Santa Inês aquela a que os Santos Doutores da Igreja tecem os maiores elogios. São Jerônimo, em referência a esta santa, escreve: “Todos os povos são unânimes em louvar Santa Inês, porque vencendo a fraqueza da idade e o tirano, coroou a virgindade com a morte do martírio”. De modo semelhante se exprimem Santo Ambrósio e Santo Agostinho. Com Maria Santíssima e Santa Tecla, Santa Inês é invocada para obter-se a virtude da pureza. 

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Inês nasceu em Roma, descendente de família nobre. Logo que soube avaliar a excelência da pureza virginal, ofereceu-a a Deus, num santo voto. A riqueza, formosura e nobre origem de Inês fizeram com que diversos jovens, de famílias importantes de Roma a pedissem em casamento. A todos Inês respondia que seu coração já pertencia a um esposo invisível a olhos humanos. Do amor ao ódio é só um passo. 

As declarações de amizade e afeto dos pretendentes seguiu-se a denúncia, que arrastou a donzela ao tribunal, para defender-se contra a acusação de ser cristã. A maneira por que o juiz a tratou para conseguir que abandonasse a religião, obedeceu ao programa costumeiro em tais ocasiões: elogios, desculpas, galanteios e promessas. 

Experimentada a ineficácia destes recursos, entravam em cena, imposições, ameaças, insultos, brutalidades. O juiz fez a Inês saborear todos os recursos da força inquisitorial da justiça romana. 
Inês não se perturbou. Mesmo quando lhe mostraram os instrumentos de tortura, cujo simples aspecto era bastante para causar espanto ao homem mais forte, Inês os olhou com indiferença e desprezo. Arrastada com bruteza ao lugar onde se achavam imagens de deuses e intimada a queimar incenso, a donzela levantou as mãos puríssimas ao céu, para fazer o sinal da cruz. No auge do furor, vendo baldados todos os esforços e posta a ridículo sua autoridade, o juiz teve uma inspiração diabólica: de mandar a donzela a uma casa de pecado. Inês respondeu-lhe: “Jesus Cristo vela sobre a pureza de sua esposa e não permitirá que lh’a roubem. Ele é meu defensor e abrigo. Podes derramar o meu sangue. Nunca, porém, conseguirás profanar o meu corpo, que é consagrado a Jesus Cristo”. 
A ordem do juiz foi executada e daí a pouco Inês se achava no lugar da prostituição. Dos diversos rapazes que lá estavam, só um teve o atrevimento de aproximar-se de Inês, com malignos intuitos. No momento, porém, em que ia estender a mão contra ela, caiu por terra , como fulminado por um raio. Os companheiros, tomados por um grande pavor, tiraram o corpo do infeliz e levaram-no para outro lugar. Não estava morto, como todos supuseram no primeiro momento, mas aos olhos faltou-lhes a luz. Inês rezou sobre ele e a cegueira desapareceu. 

O juiz, profundamente humilhado com esta inesperada vitória da Santa, deu ordem para que fosse decapitada. Ao ouvir esta sentença, a alma de Inês encheu-se de júbilo. Maior não podia ser a satisfação e a alegria da jovem noiva, ao ver aproximar-se o dia das núpcias, que o prazer que Inês experimentou, quando ouviu dos lábios do juiz o convite para as núpcias eternas com Jesus Cristo, seu celeste esposo. O algoz tinha recebido ordem para, antes de executar a sentença de morte, convidar a Inês para prestar obediência à intimação do juiz. Feito pela última vez Inês com firmeza o rejeitou. 

Ajoelhando-se, inclinou a cabeça, ao que parecia para prestar a Deus a última adoração aqui na terra, quando a espada do algoz lhe deu o golpe de morte. Os circunstantes, vendo este triste e ao mesmo tempo grandioso espetáculo, soluçavam alto. Santa Inês completou o martírio aos 21 de janeiro de 304 ou 305. tendo apenas a idade de 13 anos. No tempo do imperador Constantino foi construída em Roma uma Igreja dedicada à gloriosa mártir. 

Santa Inês é padroeira das Filhas de Maria, por causa da sua pureza Angélica. Os jardineiros também a veneram como padroeira, por ser o modelo perfeito da pureza, como Maria Santíssima, que é chamada “hortus conclusus”, horto fechado. É padroeira dos noivos, por ter-se chamado esposa de Cristo. Do nome Inês há duas interpretações, a grega e a latina. Inês em grego é Hagne, isto é, pura; em latim, agna significa cordeirinho. Na Igreja latina prevaleceu esta interpretação. Dois dias depois da sua morte, a mártir apareceu a seus pais, acompanhada de um grupo de virgens, tendo ao seu lado um cordeirinho. Santo Agostinho admitia as duas interpretações. “Inês, diz ele, significa em latim um cordeirinho e em grego, a pura”. – No dia da festa desta Santa, na sua igreja em Roma são apresentados e bentos cordeirinhos, de cuja lã são confeccionados os “palliums” dos Arcebispos. 

REFLEXÕES: Admirável em Santa Inês é a fidelidade com que guardou o voto de castidade. Pessoas há que pressurosas fazem promessas, principalmente quando se acham em dificuldades e tribulações. Com a mesma facilidade delas se esquecem ou pouco empenho fazem em cumprir o que a Deus prometeram. Com a facilidade com que prometem, pedem ao confessor comutação ou dispensa. Ninguém é obrigado a fazer promessas. 
Deve antes pensar, se lhe convém tomar tal compromisso e se estará em condições de solvê-lo. Melhor é nada prometer, do que não cumprir o que se prometeu. 

“Quando tiveres feito algum voto ao Senhor teu Deus, não tardarás em cumpri-lo; porque o Senhor teu Deus te pedirá conta dele e se te demorares, ser-te-á imputado o pecado”. (Deuteronômio 23, 21). 

“Se fizeste algum voto a Deus, trata de cumpri-lo logo; porque é desgraçada a promessa infiel e imprudente; mas cumpre tudo o que tiveres prometido. Muito melhor é não fazer voto algum, do que depois de o fazer, não cumprir o prometido”.(Eclesiastes 5). 

Santa Inês defendeu heroicamente a virtude da pureza e Deus protegeu-a visivelmente. O impuro experimentará a ira de Deus. Sirva este aviso para afastar-te da impureza. 
Santa Inês preferiu a morte ao pecado e não ligou importância nem a ameaças, nem a promessas. 
Se queres conservar a virtude da pureza, fecha os ouvidos às vozes acariciadoras do mundo e foge das ocasiões. Onde estaria Santa Inês, se não tivesse heroicamente resistido à tentação? Onde estarás na eternidade, se não imitares o exemplo desta gloriosa virgem e não desprezares firmemente os incitamentos do tentador? Combate o bom combate da fé e trabalha para conquistar a vida eterna”.
(I. Timóteo 6, 12) 

SANTA INÊS, ROGAI POR NÓS! 🙏




domingo, 19 de janeiro de 2025

No dia 19 de Março de 2022, tomou posse na Catedral como 6º Bispo Diocesano da Diocese de São José do Rio Preto/SP



O Papa Francisco nomeou dom Antônio Emídio Vilar como novo bispo da diocese de São José do Rio Preto (SP). Até então bispo de São João da Boa Vista (SP), dom Vilar assume a Igreja particular que tem sido pastoreada pelo administrador apostólico, dom Moacir Silva, arcebispo de Ribeirão Preto.
Biografia
Dom Antônio Emídio Vilar nasceu no dia 14 de novembro de 1957, em Guardinha, distrito do município de São Sebastião do Paraíso (MG), mas a família se firmou em Batatais (SP) semanas depois do seu nascimento. É religioso salesiano desde 1976, foi ordenado presbítero em 1986 e é bispo desde 2008. Seu lema é “Animan pro Ovibus” (A vida pelas ovelhas (Jo 10,11))
Aos 11 anos, foi para o seminário salesiano em Pindamonhangaba (1969). Nos anos seguintes, continuou a formação religiosa em Lavrinhas. Professou os votos ao fim do noviciado no dia 31 de janeiro de 1976, em Pindamonhangaba.
Mais tarde, em Lorena, cursou Filosofia e Pedagogia (1976-1978). Fez tirocínio pastoral em Lavrinhas (1979-1980) e São Paulo (Instituto Dom Bosco, Bom Retiro) até agosto de 1981.
De 1981 a 1986 cursou bacharelado e mestrado em teologia na Universidade Pontifícia Salesiana (UPS), em Roma. Foi ordenado presbítero em 9 de agosto de 1986, na cidade de Batatais, na Paróquia Senhor Bom Jesus da Cana Verde.
Na Congregação Salesiana de Dom Bosco, atuou em diversas funções como na coordenação de estudos e professor em Pindamonhangaba (1986) e em Lorena, onde atuou na área da Filosofia (1987 a 1989). Também foi diretor do aspirantado, em Pindamonhangaba (1990). De 1991 a 1993, coordenou os estudos e lecionou no Centro Universitário Salesiano (Unisal Pio XI), em São Paulo (SP), onde, de 1994 a 1998, foi também diretor.
De 1999 a 2007 foi mestre de noviços em São Carlos. E, de 2002 a 2007, concomitantemente foi também diretor da obra ‘Salesianos São Carlos’. Em 2008 foi pároco da Paróquia N. S. Auxiliadora e diretor do Instituto Dom Bosco, em São Paulo.
Dom Vilar também atuou como juiz do Tribunal Eclesiástico de Aparecida (1987 – 2008); foi membro da Sociedade de Teologia e Ciências da Religião (Soter), de 1991 a 1998; e membro do Conselho de presbíteros na diocese de São Carlos (2006-2007).
Em 23 de julho de 2008, foi nomeado bispo da diocese de São Luiz de Cáceres (MT). A ordenação foi no dia 27 de setembro daquele ano, no Santuário Nossa Senhora Auxiliadora, no Bom Retiro, em São Paulo.
Em 28 de setembro de 2016, uma nova missão confiada pela Igreja. Foi nomeado bispo da diocese de São João da Boa Vista, da qual está à frente até o momento. A posse como o quinto bispo da Igreja Particular foi no dia 20 de novembro do mesmo ano.
Dom Vilar atuou no Regional Oeste 2 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) como referencial da Juventude, da Liturgia, do Centro de estudos de filosofia e de teologia (Sedac) e do Tribunal Eclesiástico.
De 2011 a 2019, foi membro da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB.
Atualmente, no Regional Sul 1 da Conferência, é bispo referencial da Juventude do Regional Sul 1 da CNBB até 2022.
Saudação da CNBB a dom Antônio Emídio Vilar
Estimado irmão, dom Antônio Emídio Vilar,
A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) acolhe, com alegria, a sua nomeação como bispo da Diocese de São José do Rio Preto (SP). Transmitimos votos para um frutuoso trabalho na nova missão, na esteira de sua doação e serviço em São Luiz de Cáceres (MT) e São João da Boa Vista (SP).
Unimo-nos ao povo de Deus na diocese de São José do Rio Preto para agradecer pelo zelo apostólico do Santo Padre o Papa Francisco e pela condução de Dom Moacir Silva nos últimos meses.
À luz da mensagem do Papa para o Dia Mundial das Missões do ano passado, partilhamos essa motivação para uma necessidade que nos interpela no mundo atual: levar a esperança evangélica:
“Como os apóstolos que viram, ouviram e tocaram a salvação de Jesus (cf. 1 Jo 1, 1-4), também nós, hoje, podemos tocar a carne sofredora e gloriosa de Cristo na história de cada dia e encontrar coragem para partilhar com todos um destino de esperança, esse traço indubitável que provém de saber que estamos acompanhados pelo Senhor.”
Rogamos para o seu pastoreio e ministério episcopal a proteção de Nossa Senhora, cujo Imaculado Coração triunfará.
Em Cristo,
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo de Belo Horizonte (MG)
Presidente da CNBB
Dom Jaime Spengler
Arcebispo de Porto Alegre (RS)
Primeiro Vice-Presidente da CNBB
Dom Mário Antônio da Silva
Bispo de Roraima (RR)
Segundo Vice-Presidente da CNBB
Dom Joel Portella Amado
Bispo auxiliar da arquidiocese de São Sebastião do Rio de Janeiro (RJ) Secretário-geral da CNBB

Dom Antônio Emídio Vilar 6º Bispo Diocesano da Diocese de São José do Rio Preto/SP